FIFA 22 sequer foi anunciado oficialmente pela EA Sports, mas todos os fãs do jogo já aguardam a inevitável chegada da nova versão do simulador anual de futebol.
Com a chegada dos novos PlayStation 5 e Xbox Series X/S, muitos esperam por um salto de qualidade no título, além de soluções para outros problemas vistos no FIFA 21 e games anteriores.
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Preparamos uma lista com cinco coisas que devem ser prioridade na versão de 2022 do jogo da Eletronic Arts:
Visual e motor gráfico
FIFA recebe retoques gráficos a cada nova versão, que deixam o jogo mais bonito e polido, mas a grande verdade é que a estrutura segue a mesma desde 2010, inclusive com animações que são as mesmas desde então.
Com o lançamento de PS5 e Xbox Series, este parece um bom momento para uma reimaginação completa do jogo, com direito a uma nova engine (que também afete o gameplay). A mudança, além de ter o potencial de elevar os gráficos a outro patamar, também causaria uma reviravolta no cenário competitivo, que precisaria se adaptar a um game completamente novo. O principal concorrente, PES, já trabalha em um processo similar para o jogo de 2022.
Ultimate Team mais justo e equilibrado
Não é de hoje que o modo Ultimate Team é pivô de polêmicas sobre o equilíbrio da competição em FIFA, já que aqueles que decidem investir dinheiro na modalidade têm acesso a times melhores, e consequentemente vantagem durante as partidas.
Para tornar o FUT mais justo e equilibrado, seriam muito bem vindas iniciativas por parte da EA para garantir que os jogadores mais dedicados tivessem acesso a algumas das cartas mais poderosas do jogo sem grandes investimentos em dinheiro real ou com demandas de trade fora da realidade. O retorno de DMEs de Ídolos mais acessíveis pode ser um bom início.
ReproduçãoRevolução nos modos Carreira e Pro Clubs
Modos favoritos de uma parte importante da comunidade do FIFA, Carreira e Pro Clubs não recebem o mesmo nível de carinho e capricho que o Ultimate Team há anos e anos. Com um número bem reduzido de novidades a cada temporada, as opções têm cada vez menos apelo para aqueles que compram o jogo anualmente.
A edição de 2022, também turbinada pelo poder de fogo dos novos consoles, pode ser um ponto de partida para mudanças mais significativas nos modos. A Carreira pode seguir bebendo da fonte de Football Manager, com interações mais complexas e profundas, enquanto o Pro Clubs precisa de uma plataforma sólida para atingir seu potencial como uma força no mundo do FIFA competitivo.
Menos velocidade, mais estratégia
Mesmo com representações muito fiéis de jogadores, estádios e movimentos, FIFA 21 e seus antecessores ainda pecam quando o assunto é recriar o ritmo e complexidade do futebol real. Claro, sabemos que se trata de um jogo de videogame, mas em diversos momentos um pouco mais de realismo faria bem ao game.
Com menos foco em velocidade e dribles, o jogo ganharia mais na parte estratégica e no trabalho de bola. Isso também viabilizaria o uso de jogadores menos velozes e vigorosos, porém mais técnicos, como Toni Kroos e Sergio Busquets, que hoje em dia são opções ruins no game, apesar de serem craques na vida real.
Jogabilidade mais confiável e consistente
Quem já se aventurou nos modos online de FIFA 21 sabe que as partidas podem se transformar em verdadeiros testes para cardíacos. Em diversas oportunidades, controlar os times parecem se tornar uma tarefa praticamente impossível, com defesas se abrindo e goleiros se posicionando de formas bizarras, ou atacantes supostamente competentes perdendo gols inacreditáveis.
Se o objetivo é tornar FIFA um jogo cada vez mais presente no cenário dos eSports, é importante que essas falhas e qualquer tentativa de “equilibrar” as partidas artificialmente (o script/handicap) estejam longe dos modos competitivos do jogo.
