Já são quase cinquenta dias da última reunião da Liga dos Clubes. Desde o dia 23 de julho, os dirigentes não se reúnem para tratar sobre o assunto. Havia um encontro programado para o dia 9 de agosto, que não aconteceu por conta de várias divergências entre os mandatários. Agora, o debate sobre a volta do público nas competições nacionais gera uma nova crise e coloca em xeque o futuro da iniciativa.
Na última quarta-feira (8), os clubes, exceto o Flamengo, se reuniram para falar sobre o retorno da torcida aos estádios. O Rubro-Negro, no entanto, recusou o convite e deixou claro que não concorda com a posição da CBF e dos clubes.
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As 19 equipes se uniram contra o time carioca e prometeram entrar no STJD contra a liminar que garante presença de torcedores em jogos do Flamengo. A situação causou desconforto geral, há quem apostasse que o debate uninficado daria força para focar novamente no projeto da Liga, mas não foi o que aconteceu.
Fato é que a incerteza só aumentou, principalmente pelo "isolamento" do Flamengo, clube que tentava articular a retomada do processo. Segundo apurou a Goal, alguns dirigentes sequer podem ouvir o nome de Rodolfo Landim neste momento.
Defende-se que a primeira "lei" da Liga é não colocar os interesses individuais acima do coletivo, o que, na visão dos demais 19 times, não vem sendo praticado pelo Flamengo.
Se na Série A as coisas não estão funcionando, na Série B pode-se dizer que o tema está pior. A mesma reunião para debater a presença do público aconteceu e as divergências foram maiores. Equipes como o Coritiba prometeram, após o encontro, entrar no STJD pelo direito de receber torcida no estádio.
Meta da Liga não foi cumprida
Em meados de julho, a meta otimista era a de que no início de agosto já seria possível votar em um estatuto, o que aceleraria a criação liga. A expectativa era de que a reunião acontecesse no dia 9 de agosto, o que não aconteceu. A verdade é que não há, até o momento, sequer uma base do estatuto fechada.
