O Atlético-MG vive semanas decisivas com jogos de Copa Libertadores e finais do Campeonato Mineiro.
O time comandado pelo técnico Cuca mostra evolução em campo e as atuações recentes deixaram a torcida mais animada quanto a possibilidade de conquista de títulos importantes na temporada.
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Ao mesmo tempo, os atleticanos que se acostumaram com várias contratações desde o ano passado agora visualizam um cenário diferente: o clube diminuiu o ímpeto no mercado.
O Galo foi o clube brasileiro que fez mais investimentos em contratações de atletas em 2020. De acordo com o balanço financeiro divulgado pela diretoria, foram R$ 253 milhões investidos. No inicio da atual temporada, o Atlético-MG buscou o meio-campista argentino Nacho Fernandez por US$ 5 milhões (na época cerca de R$ 33 milhões) e o atacante Hulk, que estava livre no mercado.
Próxima partida
Em entrevista à Goal, o diretor executivo de futebol Rodrigo Caetano destaca que agora o cenário é outro e a diretoria vai seguir convicções para buscar reforços:
“Nós não vamos fazer nenhum movimento (no mercado) por conta de expectativa desse ou daquele. Vamos fazer aquilo conforme as nossas convicções, conforme o processo de contratação que hoje nós buscamos implementar no clube”, explica.
Caetano confia que o atual elenco do Galo é competitivo, porém, está atento quanto ao mercado:
“Acho que a gente tem um elenco de bom nível, muito bom nível eu diria. Não é perfeito, mas nós faremos algum movimento (contratação) se tivermos uma ótima oportunidade, próximo de 100% de certeza”, acrescenta.
Vacinas da Conmebol
Conmebol/DivulgaçãoSobre as vacinas da Covid-19 oferecidas pela Conmebol aos times participantes da Copa Libertadores, Rodrigo Caetano admite a possibilidade de imunizar jogadores e comissão técnica nas próximas semanas:
“Não temos isso ainda definido. Existe uma possibilidade, a gente vem acompanhando que essas vacinas cheguem ao Brasil. Elas estão destinadas apenas para as equipes que disputam as competições sul-americanas”, afirma.
Na próxima semana, a delegação do Atlético-MG viajará à Assunção, no Paraguai, para enfrentar o Cerro Porteño, pela quinta rodada do Grupo H da Copa Libertadores. E há a possibilidade real que a imunização aconteça na sede da Conmebol, em Luque.
Sobre o assunto que gera polêmica no Brasil, já que, existem outras pessoas com prioridades que ainda não tiveram acesso as vacinas, o técnico Cuca se diz desconfortável:
"A gente entende que a gente corre um risco maior, por estar sempre em voos cheios, deslocando de um lado para o outro. Mas acho que teriam prioridades mais importantes do que nós para tomar a vacina", disse Cuca, em entrevista coletiva no último sábado.
"É um tema bem importante e delicado, quanto à vacina. Sinceramente, se eu pudesse abrir mão da vacina para dar para alguém que tenha uma necessidade maior que a minha, eu abriria. E acho que todos nós aqui do clube e do futebol abriríamos. A gente não manda, a gente obedece esse tipo de situação", completou.