A concessão do Complexo Esportivo do Estádio Paulo Machado de Carvalho à iniciativa privada foi suspensa provisioriamente por decisão da juíza Maria Gabriella Pavlópoulos Spaolonzi. A liminar foi solicitada pela associação de moradores do bairro do Pacaembu, a Viva Pacaembu.
Em nota divulgada pelo blog Olhar Olímpico, do UOL, o Consórcio Patrimônio SP disse que está confiante "na correção do processo de licitação da concessão do Estádio do Pacaembu".
"A associação de moradores do bairro tombado do Pacaembu não é contra a modernização do estádio desde que se cumpra a 100% a lei e o edital respeite as regras que tangem o Complexo Paulo Machado de Carvalho. Na quinta (7), o Tribunal de Contas do Município (TCM) autorizou a abertura dos envelopes com as propostas das empresas que disputam a concessão do Complexo do Pacaembu, ignorando duas decisões judiciais nas quais havia exigências específicas para que a concessão fosse retomada, o que pode acarretar em graves prejuízos para os cofres públicos. Desta forma, somos a favor de um processo feito de forma clara, limpa, com participação popular efetiva e que cumpra rigorosamente as questões urbanísticas, jurídicas, sociais e de tombamento na íntegra. Somos contra uma concessão 'pela metade' e continuaremos lutando para que isso não aconteça", diz, em nota publicada assinada pelo presidente do conselho deliberativo da Viva Pacaembu, Rodrigou Mauro.
A Prefeitura de São Paulo concedeu o Pacaembu à iniciativa privada na última sexta-feira (8) após abrir os envelopes que estavam lacrados desde agosto de 2018. O consórcio vencedor, O consórcio vencedor, "Consórcio Patrimônio SP". ofereceu mais de R$ 110 milhões para o gerenciamento do complexo esportivo do estádio.
