E a "farra" das vendas de mando de campo terá o seu fim no Brasileirão 2020. Segundo Rodrigo Mattos, do UOL, os 20 clubes da Série A deste ano aprovaram, por maioria, uma decisão que proíbe a medida.
Ainda de acordo com informações do UOL, o Flamengo foi um dos clubes que posicionou contra a proibição, e o presidente Rodolfo Landim alegou que a medida prejudicaria o clube, que tem torcida nacional.
No Brasileirão de 2019, sete partidas foram "vendidas": o Vasco da Gama vendeu três mandos, incluindo o clássico contra o rival Flamengo. O Fluminense e o Botafogo levaram jogos diante de Corinthians e Palmeiras, respectivamente, para Brasília, e o Avaí e o CSA venderam seus mandos em jogos diante também do Rubro-Negro.
Mané Garrincha é palco do jogo entre Flamengo e Athletico-PR, pela Supercopa do BrasilAssim, a pauta voltou à tona depois de alguns dirigentes afirmarem que o Flamengo teve um "ganho técnico injusto", ao ter a maioria da torcida em vários jogos que teoricamente, teria jogado como visitante.
Não é a primeira vez que tal medida foi proibida. Em 2016, mais de 15 partidas foram vendidas, e os clubes, no final do ano, optaram pelo fim da venda de mando de campo. Ela retornou em 2018 com algumas regras a mais: um time poderia levar apenas cinco jogos para longe de seu estado e nenhum desses duelos poderia ser pelas últimas rodadas do Brasileirão.
No entanto, em 2018, tal regra não foi respeitada: o Paraná, já rebaixado, levou um duelo contra o Palmeiras para Londrina, na 35ª rodada, enquanto o Verdão brigava pelo título.
Com as novas regras, um clube só poderá levar o mando de campo para fora de seu estado em casos excepcionais, em que seja inviável que a partida seja realizada em seu local original. Em entrevista, o presidente do Flamengo Rodolfo Landim, alegou ser contrário a proibição, afirmando que "cada clube tem o direito de fazer o que quiser com o mando de campo."