“Mas tudo acaba onde começou”. A frase pertence à música “Meu Amigo Pedro”, escrita por Raul Seixas e Paulo Coelho. O personagem central do hit é a mistura do irmão de Raul com o pai de Paulo, mas em 2025 poderia mesmo ser, simplesmente, Pedro. O atacante do Flamengo (que virou um dos temas principais do assunto futebolístico após o desabafo que seu técnico, Filipe Luís, deu para explicar por que ele havia sido barrado do time) voltou a balançar as redes e ser decisivo, logo na primeira vez que voltou a ser relacionado. Fez gol no clássico contra o Fluminense, justamente o clube que o revelou, garantindo a vitória por 1 a 0 de sua equipe.
“Eu quero ganhar. Se o Pedro quiser comigo, vamos juntos”. Foi assim que Filipe Luís terminou seu longo desabafo após críticas à atitude de seu camisa 9. E, em meio a um clima que ainda não é dos melhores, Pedro foi. Começou no banco contra o Fluminense e foi para o jogo, no segundo tempo, substituindo Arrascaeta. Wallace, que vinha comandando o ataque rubro-negro até então, foi um dos piores em campo pelo Flamengo. Mas o titular real mudou o nível da disputa. Chegou, chegando. Finalizando, dando trabalho ao goleiro Fábio antes de, enfim, em um carrinho, estufar as redes.
“Jesus é o suficiente” foi a camisa usada por Pedro para vibrar o feito. Uma nova versão de “Que Deus Perdoe Essas Pessoas Ruins”, camisa usada por Adriano Imperador anos e anos e anos atrás. Em meio a um drama como o que vinha sendo construído nas últimas semanas, as referências são infinitas. Dramas humanos, de trabalho, são cíclicos há milênios. Mas, no final das contas, tendo voltado com gol e vitória, as principais aspas acabam pertencendo a Pedro. Ao Pedro do Flamengo. Um recado no qual reconheceu a semana abaixo nos treinos, mas com um ataque ao membro da diretoria que vazou um print que o “colocava à venda”. Nenhum afago evidente a Filipe Luís, mas nenhum ataque claro ao técnico.
A resposta de Pedro, além do gol, para os microfones do Premiere FC foi a seguinte:
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