Esqueça o “time do amor”: Thiago Almada no Botafogo precisa ser rápido e arrebatador como uma paixão

Thiago Almada chega ao Botafogo tendo o Lyon, da França, como estadia muito próxima em 2025. Um movimento comum, ver jovens destaques do futebol sul-americano com passagem marcada para a Europa, mais ainda em uma rede multiclubes, como a Eagle, da qual fazem parte Botafogo e Lyon.

E ainda que o argentino tenha desconversado sobre o tema em sua apresentação oficial no Alvinegro (insistindo que assinou com o Botafogo por cinco anos e que pensa em fazer história no clube, conquistando títulos), a impressão é que sua ida para o Lyon em 2025 é mera formalidade. É uma situação semelhante à de Luiz Henrique, mas o camisa 7 chegou no início da temporada e não no meio da campanha.

Ou seja, se quiser ajudar o Botafogo a conquistar ao menos um dos títulos que ainda disputa em 2023 (Brasileirão e Libertadores), Thiago Almada vai ter que resolver rápido.

O status de campeão mundial com a Argentina em 2022, ainda que sendo apenas uma promessa, e o bom desempenho pela seleção olímpica nos Jogos de Paris são ótimas credenciais para um Botafogo que já possui talento no ataque, mas que precisa ter boas opções para manter a intensidade em meio ao extenuante calendário.

Almada vai ficar pouco tempo no Botafogo? A realidade é que esta pergunta importa menos do que uma outra: como vai terminar a temporada 2024 do Glorioso?

Se for com título, Thiago Almada provavelmente vai conseguir se colocar na história do clube e vai mover sentimentos apaixonados entre os torcedores. Já bastaria para sacramentar o sucesso na relação.