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21st century women GFXGetty/GOAL

Marta, Carli Lloyd e o ranking das 25 maiores jogadoras do futebol feminino no século 21

Apesar de ter vivenciado momentos icônicos durante a década de 1990, o futebol feminino explodiu de vez no longo do século 21, com a profissionalização, recordes de público e a expansão e criação de diversas competições importantes.

Nesse período, naturalmente, algumas equipes ganharam destaque. Em 2003 e 2007, a Alemanha tornou-se a primeira seleção a vencer duas Copas do Mundo Femininas consecutivas, feito que os Estados Unidos igualaram em 2015 e 2019. Entre 2016 e 2021, o Lyon conquistou cinco títulos seguidos da Champions League.

Então não é surpresa que muitas estrelas dessas equipes estão na lista das melhores futebolistas do século 21 da GOAL.

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Embora grandes destaques dos anos 1990, como Mia Hamm e Sun Wen, tenham atuado no final de suas carreiras nos anos 2000 e conquistado alguns grandes sucessos, seus maiores feitos e melhores anos ocorreram no século passado. Por isso, seus nomes – e os de muitas boas colegas dessa era – estão ausentes desta lista. Mas, não se preocupe - não falta qualidade aqui.

Sem mais delongas, as melhores jogadoras dos últimos 25 anos, segundo a GOAL...

  • Caroline Graham Hansen Barcelona Women 2023-24Getty

    25Caroline Graham Hansen

    Até 2024, um dos maiores mistérios do futebol feminino era por queCaroline Graham Hansen nunca havia sido indicada à Bola de Ouro. Apesar de superar várias lesões, a norueguesa era uma das jogadoras de lado mais consistentes desde que despontou, aos 15 anos. No entanto, de alguma forma, continuava subestimada.

    A temporada 2023/24 de Graham Hansen, porém, não pôde ser ignorada. Com 33 gols e 26 assistências, a habilidosa ponta ajudou o Barcelona a conquistar o primeiro quádruplo da história do clube no futebol feminino e, finalmente, recebeu o reconhecimento merecido, terminando em segundo lugar na disputa pelo Ballon D'Or, atrás apenas de sua companheira Aitana Bonmatí. "Não quero deixar de parabenizar Caroline, que está aqui comigo", disse Bonmatí, em seu discurso ao receber o prêmio. "Obrigada por me tornar uma jogadora melhor e pela nossa química na lateral".

    Perguntada durante aquela temporada sobre o que havia elevado tanto seu nível, Graham Hansen deu uma resposta certeira. "Nada mudou", disse ao La Vanguardia. "Acho que já jogava muito bem nos outros anos também, mas como as pessoas só olham os números, não perceberam tanto. Marquei mais gols e, por isso, as pessoas me notaram".

    Aos 29 anos, ela tem sido uma jogadora de classe mundial há muitos anos, e os elogios já estavam mais do que atrasados. Com 28 títulos importantes em sua carreira, incluindo três Champions, Graham Hansen é, sem dúvida, uma das melhores jogadoras do século 21 - e ela ainda tem muita carreira pela frente...

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  • Aya Miyama Japan Women 2014Getty Images

    24Aya Miyama

    O Japão teve uma das equipes mais agradáveis de assistir no futebol feminino durante a primeira metade da década de 2010, conquistando uma improvável Copa do Mundo Feminina, em 2011, chegando à final novamente quatro anos depois e garantindo a medalha de prata olímpica em Londres 2012. No centro desse sucesso? Aya Miyama, habilidosa armadora que marcou gol na primeira conquista e foi capitã nas duas competições seguintes.

    Três vezes eleita Jogadora Asiática do Ano, Miyama causava estragos nos espaços entre a defesa e o meio-campo adversários - que ela encontrava com facilidade. Sua criatividade era o motor do Japão e suas cobranças de bola parada mortais e sua visão de jogo faziam dela uma ameaça completa.

    No entanto, não foram apenas suas façanhas no cenário internacional que a tornam digna de estar nesta lista. Entre suas passagens pelo Okayama Yunogo Belle, no Japão, onde conquistou diversos prêmios individuais e títulos, a meio-campista também desembarcou nos Estados Unidos. O ponto alto de sua curta estadia foi, sem dúvida, a temporada de 2009 da Women's Professional Soccer, quando liderou a liga em assistências e ajudou o estrelado Los Angeles Sol à melhor campanha da fase regular - antes da dolorosa derrota na final do campeonato.

  • Alex Popp Germany Euro 2022Getty

    23Alexandra Popp

    Não fossem as lesões, Alexandra Popp ocuparia uma posição muito mais alta nesta lista. Ainda assim, apesar desses contratempos, a versátil atacante conquistou o suficiente em sua carreira para garantir seu lugar. Terceira maior artilheira da história da seleção feminina da Alemanha, Popp pode ter perdido os títulos consecutivos da Copa do Mundo de seu país e as conquistas da Eurocopa – estreando neste último torneio apenas aos 31 anos –, mas desempenhou um papel fundamental na conquista do primeiro ouro olímpico, em 2016. Muitos acreditam que, se ela não tivesse se lesionado no aquecimento antes da final da Euro 2022, contra a Inglaterra, a Alemanha também teria vencido.

    A nível de clubes, Popp conquistou os primeiros títulos no Duisburg - a Liga dos Campeões e duas copas nacionais -, mas sua trajetória deslanchou de vez ao se transferir para o Wolfsburg, em 2012. Desde então, vieram 19 títulos importantes, incluindo mais duas conquistas europeias, sendo uma peça-chave para os gigantes alemães, que se firmavam como os maiores rivais do poderoso Lyon na década passada.

    Na maioria das vezes, as contribuições de Popp para esses sucessos vieram como atacante central, dominando duelos aéreos com o instinto natural de artilheira dentro da área. Contudo, seu talento talvez seja melhor ilustrado pela variedade de funções que desempenhou ao longo de sua carreira. Seja como camisa 10, meio-campista recuada ou até mesmo na defesa, a Popp nunca faltou inteligência tática e uma postura de priorizar o time acima de tudo.

  • Sam Kerr Chelsea Women 2022-23Getty

    22Sam Kerr

    O número de recordes que Sam Kerr quebrou em sua carreira até agora é... Bem, recordista. Aos 31 anos, ela é a maior artilheira de todos os tempos da Austrália, do Perth Glory e do Chicago Red Stars e está determinada a alcançar o mesmo status no Chelsea. Também foi a maior goleadora das principais ligas da Austrália e dos EUA, embora seus recordes tenham sido superados desde então. Kerr é uma máquina de gols que acumula cinco prêmios de artilharia em três ligas diferentes.

    Desde que chegou ao Chelsea, no início de 2020, ela começou a acumular conquistas coletivas em um ritmo impressionante. Kerr já havia experimentado o sucesso em clubes anteriores, mas sua parceria com o Chelsea provou ser perfeita, atingindo novos patamares. Com cinco títulos consecutivos da Women's Super League, três FA Cups seguidas e duas League Cups, a australiana frequentemente decide partidas importantes - especialmente em Wembley, onde os jogos mais importantes costumam acontecer. "Nunca saí de lá sem um troféu", disse ela no ano passado, explicando por que Wembley é seu estádio favorito. Até agora, ela jogou lá quatro vezes, marcou cinco gols e conquistou quatro títulos.

    Há também o impacto de Kerr em sua seleção. Capitã das Matildas, ela fez parte da primeira equipe australiana a vencer a Asian Cup, em 2010, e desde então ajudou a transformar a Austrália em uma força real no futebol feminino. Guiando a equipe com seus gols e liderança, ela as levou a semifinais de torneios com muito mais regularidade. Como o rosto de sua seleção, o que Kerr fez pelo futebol feminino em seu país é algo que não pode ser subestimado.

  • TOPSHOT-FBL-EURO-2017-WOMEN-NED-DENAFP

    21Vivianne Miedema

    Outra jogadora em atividade que certamente subirá nessa lista antes de encerrar sua carreira, Vivianne Miedema também adora quebrar recordes. A maior artilheira da história da Women's Super League, mesmo tendo chegado à liga seis anos após sua criação, impressiona não apenas pela quantidade de gols marcados por todos os times em que jogou, mas também por sua incrível capacidade de criar oportunidades para suas companheiras.

    Costumando se descrever como uma camisa '9 e meio' devido à forma como combina as funções de uma camisa 9 e uma camisa 10, Miedema possui uma visão de jogo para identificar passes que até mesmo os melhores meio-campistas podem não ver, além da habilidade para executá-los. Essa característica, combinada com a filosofia ofensiva do técnico Joe Montemurro no Arsenal, especialmente na temporada vitoriosa de 2018/19, foi algo mágico. “Entendi que ela precisava de liberdade”, disse Montemurro, em entrevista neste ano ao The Athletic. “Quando você tem uma jogadora desse calibre, deixe-a tomar a decisão no momento".

    Além de conquistar títulos com Bayern de Munique e Arsenal, Miedema liderou uma geração transformadora de jogadoras holandesas. Antes da Euro 2017, os Países Baixos não eram uma potência no futebol feminino, mas Miedema marcou dois gols na final e garantiu o primeiro título de grande expressão da seleção. Dois anos depois, a equipe confirmou sua força ao chegar à final da Copa do Mundo Feminina, em um torneio no qual a atacante se tornou a maior artilheira da história do país.

  • Hanna Ljungberg Sweden Women 2005Getty Images

    20Hanna Ljungberg

    A forma que Hanna Ljungberg apresentou em 2003 foi tão espetacular que ajudou a Suécia a chegar à sua primeira, e até agora única, final de Copa do Mundo Feminina. Quando chegou lá, ela se destacou ainda mais, abrindo o placar - o sonho foi, porém, destruído na prorrogação, quando o gol de ouro de Nia Kunzer deu à Alemanha seu primeiro título mundial.

    A boa forma de Ljungberg naquele ano foi amplamente reconhecida por suas colegas, garantindo-lhe um lugar no pódio na premiação de Melhor Jogadora do Ano da Fifa, o prêmio individual mais prestigioso da época. Ela tinha uma boa chance de vencer, tendo sido a artilheira da UEFA Women's Cup no mesmo ano, ajudando o Umea a conquistar seu primeiro título ao marcar três dos seus dez gols totais na final de duas partidas.

    Embora 2003 tenha sido o ponto alto da carreira de Ljungberg, não foi apenas um momento passageiro. Sete vezes campeã nacional, com quatro copas domésticas no currículo, os números completos de sua carreira são difíceis de rastrear, mas os disponíveis – incluindo 196 gols em 227 jogos de liga pelo Umea e 72 gols em 130 partidas pela sua seleção – já pintam um retrato justo de sua grandeza.

  • Kim Little Arsenal 2019Getty

    19Kim Little

    Quando Kim Little comandou o meio-campo do Arsenal na conquista da League Cup sobre o Chelsea no ano passado, Lia Walti, sua companheira de meio, não poupou elogios. "Na minha opinião, ela deveria sempre estar entre as três melhores do mundo", afirmou com convicção, chamando a escocesa de "subestimada". Isso pode até ser verdade para quem está de fora, mas aqueles que jogaram ao lado da icônica jogadora do Arsenal conhecem bem sua qualidade.

    Little chamou a atenção pela primeira vez no Hibernian, o que levou os Gunners, então campeões europeus, a contratá-la, aos 17 anos. Depois de ajudar o time escocês a conquistar uma tríplice coroa, ela repetiu o feito imediatamente em Londres, abrindo caminho para um período de cinco anos que renderia 11 títulos importantes.

    Apesar do ótimo nível de futebol desde seu retorno ao Arsenal, em 2017, e de seu papel em ajudar a Escócia a se classificar para a primeira Eurocopa e Copa do Mundo femininas da história do país, suas maiores façanhas, talvez, tenham ocorrido no exterior. Em 2014, buscando novos ares, ela se mudou para os Estados Unidos para se juntar ao Seattle Reign, onde brilhou. Em sua primeira temporada, venceu a Chuteira de Ouro como meio-campista, foi eleita MVP da NWSL e integrou a seleção da temporada – um feito que repetiria no ano seguinte após ajudar o Reign a conquistar o bicampeonato. Não é de se admirar que Hope Solo, lendária goleira dos Estados Unidos, a tenha descrito como "a jogadora mais talentosa com quem já joguei".

  • FC Bayern München v Valerenga - UEFA Women's Champions League 2024/25 Group Stage MD3Getty Images Sport

    18Pernille Harder

    Por nove temporadas consecutivas, Pernille Harder tem sido campeã nacional. Tudo começou na Suécia, quando conquistou a Damallsvenskan pelo Linkopings, e continuou com quatro títulos consecutivos da Bundesliga pelo Wolfsburg, três títulos seguidos da Women's Super League pelo Chelsea e outro troféu da Bundesliga no Bayern de Munique, na última campanha. Embora esses sejam feitos coletivos, diz muito sobre Harder o fato de ela ter feito parte de tantos times bem-sucedidos por tanto tempo – e sempre contribuindo significativamente para cada conquista.

    Há inúmeros momentos de sua carreira que merecem destaque. O meio de 2017, por exemplo, quando ajudou a levar a Dinamarca à final da Eurocopa; ou a temporada seguinte, em que suas atuações pelos finalistas da Champions League, Wolfsburg, a levaram ao segundo lugar do Ballon d'Or. E ainda há a temporada 2019/20 na qual, não fosse pela pandemia de Covid-19, certamente teria garantido a ela o prêmio individual mais cobiçados do esporte, após atuações extraordinárias pelo Chelsea.

  • Kerstin Garefrekes Germany Women 2007Getty Images

    17Kerstin Garefrekes

    Apesar de ter tido uma carreira internacional muito mais curta do que a maioria das grandes jogadoras, Kerstin Garefrekes aproveitou ao máximo cada momento. A versátil alemã encerrou sua trajetória na seleção após apenas dez anos, aos 31 anos de idade - cinco anos antes de se aposentar completamente dos gramados. Ainda assim, ela se despediu com um currículo repleto de conquistas: dois títulos de Copa do Mundo, dois títulos da Eurocopa e duas medalhas de bronze olímpicas.

    Atacante esforçada que também atuava no meio-campo, Garefrekes marcou gols decisivos em momentos cruciais, incluindo o tento que eliminou os Estados Unidos na semifinal da Copa do Mundo de 2003 - torneio que a Alemanha conquistaria, ao vencer a Suécia na final.

    Seu talento não se limitava à seleção, porém. Após se destacar no Heike Rheine com uma temporada em que levou a Chuteira de Ouro, ela foi contratada pelo Frankfurt, aos 25 anos. Lá, desfrutou de um sucesso impressionante, conquistando três Champions League entre os dez grandes troféus de sua passagem de 12 anos - além de uma enxurrada de gols.

  • Anja Mittag Germany Women 2013Getty Images

    16Anja Mittag

    Uma das maiores artilheiras do século 21, por muito tempo ninguém marcou mais gols na Champions League do que Anja Mittag, até que uma certa Ada Hegerberg apareceu. Esses feitos ajudaram Mittag a conquistar o torneio duas vezes, triunfos que foram os destaques de duas passagens de quatro anos pelo Turbine Potsdam, que renderam mais oito títulos importantes.

    Mittag também teve sucesso na Suécia, na época em que a liga era uma das melhores do mundo e contava com muitas das principais jogadoras do planeta. Ela conquistou três vezes a Chuteira de Ouro da Damallsvenskan, venceu o campeonato duas vezes e ainda levantou mais duas Copas da Suécia para completar o currículo.

    E ainda tem mais. Vencedora de três Euros com a Alemanha, Mittag também fez parte do time que conquistou a Copa do Mundo de 2007. Isso significou que, em 2016, quando ajudou a seleção de Silvia Neid a ganhar o ouro olímpico no Rio, a atacante entrou para um clube extremamente exclusivo de jogadoras campeãs das três competições.

  • Aitana Bonmati Barcelona Women 2023-24Getty Images

    15Aitana Bonmati

    A jogadora mais jovem desta lista, Aitana Bonmatí, tem apenas 26 anos e já conquistou quase tudo que poderia. Formada na base do Barcelona, seus dons técnicos fazem dela uma meio-campista revolucionária para o clube, com o qual já venceu cinco títulos da liga. Gols decisivos e belas assistências são parte do repertório de Bonmatí, que combina essas qualidades com uma atitude e ética de trabalho que a tornam uma peça valiosa também defensivamente. Não há dúvidas de que ela é uma jogadora completa.

    Essas características ajudaram o Barcelona a se tornar o melhor time da Europa atualmente, uma equipe que chegou à final da Champions League em cinco das últimas seis temporadas e venceu três das últimas quatro. Nas duas conquistas mais recentes, Bonmatí foi eleita a Jogadora da Temporada da competição, além de ter sido premiada como MVP das finais de 2021 e 2024.

    Essa habilidade para brilhar nos grandes momentos também se reflete no futebol internacional. Depois de ser a melhor jogadora da Espanha na Euro 2022, quando a equipe perdeu apenas na prorrogação para as futuras campeãs, Inglaterra, Bonmatí foi peça central na conquista da Copa do Mundo, 12 meses depois. No torneio, ela recebeu todos os prêmios individuais possíveis, consolidando ainda mais seu impacto. Com muitos anos de carreira pela frente, é incrível imaginar o que mais a bicampeã da Bola de Ouro poderá alcançar.

  • ALEXIA PUTELLAS BARCELONA BENFICA CHAMPIONS LEAGUE 2023-24Getty Images

    14Alexia Putellas

    A Bola de Ouro feminina foi criada apenas em 2018, mas quando Alexia Putellas se tornou a primeira jogadora a conquistá-la em anos consecutivos, foi um feito extraordinário. Usando o prêmio de Melhor Jogadora do Mundo da Fifa como referência, já que antes era o prêmio individual mais prestigiado, apenas Marta, Birgit Prinz e Mia Hamm venceram em edições consecutivas. Essas são três das maiores jogadoras de todos os tempos, senão as três maiores, e aqui estava Putellas, alcançando feitos que apenas elas haviam realizado.

    Antes desse sucesso sob os holofotes, que veio como resultado das conquistas na Champions League com o Barcelona, Putellas já era muito talentosa. Uma jogadora muito técnica, seu pé esquerdo potente ajudou a inspirar os catalães a quatro títulos da liga e cinco Copas da Rainha antes de conquistarem a Europa, tornando-a uma estrela reconhecida em casa e colocando seu nome no radar dos maiores fãs do esporte.

    Quando ajudou o Barça a superar a barreira em 2021, marcando de pênalti na final da Champions League contra o Chelsea, Putellas ganhou o destaque que merecia. Agora, com três títulos europeus pelo clube e uma Copa do Mundo pela Espanha, Putellas não é apenas uma grande jogadora da atualidade; ela será lembrada na história como uma das melhores que o futebol feminino já viu.

  • NADINE ANGERER GERMANYGetty Images

    13Nadine Angerer

    É extremamente raro que goleiras ganhem os principais prêmios individuais, então quando Nadine Angerer foi eleita a Melhor Jogadora do Mundo pela Fifa, em 2013, isso dizia muito. Foi a cereja do bolo em um ano magnífico, no qual Angerer não sofreu gols em cinco das seis partidas da campanha da Alemanha rumo ao título da Euro. Isso incluiu a final, na qual a goleira foi eleita a Jogadora da Partida após a vitória por 1 a 0 sobre a Noruega, que havia derrotado a Alemanha na fase de grupos.

    Ainda assim, 2013 talvez nem tenha sido o melhor ano da brilhante carreira de Angerer. Isso porque houve 2007, quando ela teve sua grande chance a nível de seleção. Antes disso, Angerer era a segunda goleira de sua seleção por quase dez anos, integrando os elencos que conquistaram uma Copa do Mundo, três Euros e duas medalhas de bronze olímpicas. Mas tudo mudou quando uma lesão a colocou como titular na defesa em meio à campanha pelo mundia. Sua resposta foi incrível: Angerer não sofreu um único gol no torneio e ainda defendeu um pênalti contra Marta na final, enquanto a Alemanha se consagrava novamente.

    Some a isso uma Champions League, duas Bundesligas e quatro Copas da Alemanha, e estamos falando de uma das maiores carreiras que qualquer goleira já teve.

  • Hope Solo USWNT 2015Getty

    12Hope Solo

    Angerer é a única goleira que chega perto de Hope Solo quando se debate sobre a maior da história do futebol feminino na posição. Existem, é claro, outras ícones na posição, mas, em termos de qualidade mundial e tempo no topo, essas duas estão em um nível acima. Ainda assim, Solo frequentemente lidera a lista para a maioria das pessoas.

    Ela foi uma figura polarizadora ao longo de sua ilustre carreira, sem dúvida, mas seu talento nunca foi alvo de controvérsias. As razões ficaram claras em várias conquistas internacionais importantes, incluindo nos Jogos Olímpicos de 2008 e 2012 – com um clean sheet na final do primeiro – e na Copa do Mundo de 2015.

    Duas vezes vencedora da Luva de Ouro nesse último torneio e premiada com a Bola de Bronze em 2011, a lista de conquistas de Solo é complementada por dois troféus da NWSL com o brilhante time do Seattle Reign. Essa equipe é uma das melhores que a principal liga dos Estados Unidos já viu, com um estilo de jogo atraente estrelado por suas jogadoras para lá de técnicas. Isso, no entanto, também se aplica à posição de goleira, onde o jogo perfeitamente equilibrado e essencialmente sem falhas de Solo estabeleceu um padrão que nenhuma outra atleta na posição conseguiu alcançar até hoje.

  • Wendie Renard Lyon Champions League trophy 2021-22Getty

    11Wendie Renard

    Poucas jogadoras - e poucos jogadores - têm mais títulos no futebol do que Wendie Renard. Desde sua estreia pelo Lyon, aos 16 anos, a imponente zagueira conquistou 16 títulos da liga francesa, dez Copas da França e, acima de tudo, oito Champions League. Enquanto o OL se estabelecia como a força dominante na Europa, especialmente na década de 2010, Renard se afirmava como uma das defensoras mais difíceis de ser enfrentada por qualquer atacante.

    Não é apenas sua capacidade defensiva que a torna uma jogadora de elite. Apesar de atuar na linha de defesa, Renard marca muitos gols, graças à sua precisão como cobradora de pênaltis e sua ameaça constante no jogo aéreo - em 489 jogos pelo OL, ela marcou 155 vezes. Entre eles, destacam-se grandes momentos, como o gol de abertura na final da Champions League de 2011 e o gol decisivo contra o Paris Saint-Germain na semifinal de 2020.

    Pela França, o sucesso não veio com a mesma facilidade, mas isso não se deve à falta de empenho de Renard. Seja em mais de 150 partidas por seu país ou demonstrando coragem ao se posicionar quando mudanças são necessárias, a defensora de 34 anos sempre deu tudo de si pelas Les Bleues. E isso certamente continuará até o final de sua carreira.

  • Lotta Schelin Lyon Women 2013Getty Images

    10Lotta Schelin

    "O ditado 'quem arrisca não petisca' se aplica perfeitamente à decisão de Lotta Schelin em 2008 de se juntar ao Lyon. Em uma entrevista recente à GOAL, ela revelou que não tinha nenhum conhecimento sobre a liga francesa ou o próprio time, exceto por ouvir pessoas na Suécia comentarem sobre as atuações impressionantes contra o Umea. 'Para mim, foi como: Ok, ainda posso ficar na Europa em um bom time, e eles querem ganhar a Champions League, então por que não? Eu queria ir para lá e tentar,' explicou. E, sem dúvida, deu certo.

    Naquela época, o Lyon estava em ascensão. Os franceses haviam conquistado dois Franceses seguidos, mas ainda tinham um longo caminho para alcançar a ambição de se tornarem campeões da Europa. Pouco a pouco, todos trabalharam rumo a esse objetivo, e em três anos após a chegada de Schelin, o time alcançou o topo da montanha.

    Muitos fatores contribuíram para esse sucesso, e Schelin certamente foi um deles. Uma atacante dinâmica que marcava gols de diversas formas, a estrela sueca balançou as redes 225 vezes com média pde quase um gol por jogo ao longo de oito temporadas pelo OL, deixando a equipe como maior artilheira da história do clube. Isso incluiu 41 gols em 53 partidas de Champions League, ajudando o Lyon a conquistar três títulos. Um aspecto de sua contribuição que não deve ser ignorado é o papel que desempenhou ao orientar a jovem Hegerberg, que se tornaria uma sucessora incrível na posição de camisa 9.

    O sucesso de Schelin não se limitou ao Lyon. Pela Suécia, ela também foi uma figura que marcou a geração, ajudando o país a alcançar cinco semifinais de grandes torneios em nove anos. Até hoje, ela continua sendo a maior artilheira da história da seleção sueca.

  • Christie Pearce RamponeGetty Images

    9Christie Pearce

    Quarta jogadora com mais partidas pela seleção na história, Christie Pearce foi uma das figuras mais importantes para os Estados Unidos ao longo de seus 18 anos de carreira. Veterana de nove grandes torneios, ela ajudou os EUA a conquistar três medalhas de ouro olímpicas consecutivas e a Copa do Mundo de 2015 - esta última um final digno para uma ilustre e longa carreira defendendo as cores de seu país.

    Nas conquistas olímpicas de 2008 e 2012, bem como na Copa do Mundo, Pearce também usou a braçadeira de capitã. Ser escolhida como líder dessa equipe incrível não foi pouca coisa, especialmente considerando a quantidade de personalidades fortes no país ao longo dos anos. O fato de ela ter ocupado a posição por sete anos destaca as qualidades que trazia ao time, além de sua bela capacidade defensiva.

    Talvez o mais impressionante seja que Pearce manteve a longevidade, mesmo enfrentando grandes lesões e duas pausas por maternidade. A cada retorno, ela voltava mais forte, prova da disciplina que permitiu que jogar no mais alto nível até os 42 anos de idade.

  • Carli Lloyd USWNT 2015Getty

    8Carli Lloyd

    Houve muitos grandes nomes americanos no futebol feminino, jogadoras que tiveram carreiras incrivelmente longas, acumularam um número impressionante de partidas, participaram de inúmeros torneios importantes e venceram título após título. Carli Lloyd foi uma dessas jogadoras - mas os momentos decisivos que ela protagonizou ao longo de uma carreira internacional de 16 anos, com 316 jogos, é o que a distingue da maioria.

    Houve as Olimpíadas de 2008, quando Lloyd marcou o único gol da final da medalha de ouro para ajudar os EUA a vencerem o Brasil de Marta. O fato de um momento tão marcante ter ocorrido tão cedo em sua carreira na seleção chamou muito a atenção, e certamente definiu o tom para o que estava por vir. Em 2012, ela fez a diferença ao defender o título olímpico dos EUA, marcando ambos os gols na vitória por 2 a 1 sobre o Japão na final - ela continua sendo a única jogadora, homem ou mulher, a marcar gols decisivos em duas finais olímpicas.

    Mas o auge da carreira de Lloyd foi, sem dúvida, a final da Copa do Mundo Feminina de 2015. Quatro anos após a derrota para o Japão na Alemanha, sendo uma das três jogadoras dos EUA a perderem pênaltis na final, ela se redimiu, marcando um impressionante hat-trick, um deles vindo direto do meio de campo. Ela continua sendo a única mulher a marcar um hat-trick em uma final de Copa do Mundo e a única jogadora a fazer isso apenas no tempo normal.

  • Kelly Smith England Women 2007Getty Images

    7Kelly Smith

    Às vezes, os números e estatísticas da carreira de uma jogadora não contam toda a história do talento que ela foi. Esse é o caso de Kelly Smith. Nascida e criada na Inglaterra, em uma época em que o futebol feminino carecia de profissionalismo e respeito, ela conseguiu impressionar os observadores enquanto estava na universidade nos EUA e, assim, conquistou oportunidades que muitas de suas compatriotas simplesmente não podiam aproveitar.

    O impacto que ela causou do outro lado do oceano é ressaltado pelos elogios de Mia Hamm, que a descreveu como "de outro mundo", e da ex-técnica da USWNT, April Heinrichs, que afirmou que ela teria facilmente jogado para a seleção estadunidense, se fosse possível. No entanto, mesmo com oportunidades de jogar nos EUA, houveram desafios, como algumas grandes lesões.

    Apesar de tudo isso, a talentosa goleadora, que também era perigosa como armadora de jogadas, sempre alcançou números impressionantes em suas passagens pelos EUA, conquistou 15 troféus pelo Arsenal - incluindo a Liga dos Campeões - e foi a maior artilheira da história da Inglaterra quando pendurou as chuteiras. Em plena forma, ela era uma atacante devastadora e de grande beleza.

  • Ada Hegerberg Lyon Women 2023-24Getty

    6Ada Hegerberg

    Ada Hegerberg certa vez disse à GOAL que ela e Lotta Schelin tinham uma "ligação especial" e que, quando a sueca era sua companheira de time, ela tentava "absorver" o máximo possível da parceria. Nos oito anos desde que Schelin deixou o Lyon, e passou o bastão para Hegerberg ser a camisa 9, ficou cada vez mais claro que Hegerberg aproveitou ao máximo o tempo que teve com uma das grandes lendas do futebol.

    Agora, é a atacante norueguesa quem é a maior artilheira da história do Lyon, além de ser dona do recorde de gols na história da Champions. Mais importante ainda, tais feitos ajudaram o OL a manter-se como o time dominante da França, enquanto também permitiram que criassem uma dinastia na Liga dos Campeões Feminina, que é certamente uma das mais impressionantes da história do esporte.

    Com Hegerberg comandando o ataque, o Lyon conquistou cinco títulos continentais consecutivos, de 2016 a 2020. Quando o Barcelona ameaçou tomar o lugar deles no topo após o sucesso, em 2021, Hegerberg foi fundamental na final de 2022, que viu o OL reafirmar seu status, derrotando as catalãs por 3 a 1.

    Há muitos outros feitos incríveis na carreira de uma jogadora que, aos 29 anos, ainda tem muito futebol pela frente, seja a Bola de Ouro de 2018 ou seu papel na campanha da Noruega até a final do Euro 2013. Mas seu recorde de 60 gols em 61 jogos da Liga dos Campeões talvez seja a melhor maneira de demonstrar a habilidade de Hegerberg de aparecer nos momentos mais decisivos.

  • Abby Wambach USWNT 07052015Getty Images

    5Abby Wambach

    Mais uma lenda dos Estados Unidos, Abby Wambach marcou tantos gols importantes em sua carreira que a encerrou como a maior artilheira da história do futebol de seleções. Na prateleira de jogadoras decisivas, poucas podem competir com o histórico da atacante, que começou sua trajetória com o gol na vitória das quartas de final dos EUA sobre a Noruega na Copa do Mundo de 2003. Embora o torneio não tenha terminado muito bem para a equipe, que terminou em terceiro lugar, ele marcou o início da caminhada de Wambach, uma promessa inexperiente que estava pronta para brilhar no cenário internacional pelos próximos dez anos e mais.

    Em 2004, Wambach alimentou ainda mais as expectativas com quatro gols nas Olimpíadas, incluindo o gol da vitória na prorrogação da final da medalha de ouro. De fato, a prorrogação se tornaria uma especialidade para ela, com mais gols decisivos além dos 90 minutos nas quartas de final e na final da Copa do Mundo de 2011. Em quatro Copas do Mundo e duas Olimpíadas, Wambach marcou 23 gols em 37 partidas.

    Esse recorde era de 22 gols em 30 jogos antes da Copa do Mundo de 2015, que a atacante anunciou como sua última. Já não era titular regular, mas seguia influenciando a equipe de outras maneiras, liderando como substituta experiente para ajudar os EUA a garantir vitórias, encerrando uma espera de 16 anos por mais um título mundial e proporcionando sua primeira conquista em sua última oportunidade.

  • Homare Sawa Women World Cup 2011 championGetty

    4Homare Sawa

    A carreira de Homare Sawa começou no início dos anos 1990, mas foi tamanha longevidade que faz dela uma escolha óbvia para estar nesta lista. Isso porque a meio-campista japonesa envelheceu como vinho, dado que suas maiores conquistas vieram à medida que ficava mais velha - além de mais sábia e mais experiente.

    Uma das maiores estrelas estrangeiras dos EUA ao longo dos anos 2000, Sawa foi uma presença dominante no meio de campo, apesar de não parecer que teria esse papel. Isso permitiu que ela se destacasse no país, passando pelo Atlanta Beat e Washington Freedom, além de ser peça-chave pela seleção do Japão.

    Em 2011, Sawa liderou as japonesas à incrível conquista da Copa do Mundo, levando a Chuteira de Ouro e a Bola de Ouro, junto com sua medalha de campeã, após também marcar na dramática vitória nos pênaltis contra os EUA na final. Esse ano excepcional ajudou Sawa a quebrar a sequência de vitórias de Marta no prêmio de Jogadora do Ano da Fifa, tornando-a a primeira jogadora asiática a receber a honra.

    A qualidade de Sawa ajudou a garantir que isso não fosse apenas um momento passageiro para o Japão. Um ano depois, as japonesas chegaram à final olímpica e, em 2015, à outra final de Copa do Mundo. Embora os EUA tenham superado o Japão em ambas as ocasiões, o status das Nadeshiko no futebol feminino mudou drasticamente, asim como de Sawa, que entrou para a história do esporte

  • Christine Sinclair Canada Women 2021Getty

    3Christine Sinclair

    Por muito tempo, parecia que Christine Sinclair se aposentaria sem o sucesso que merecia a nível de seleções. Após estrear pelo Canadá em 2000, ela passou os próximos 23 anos transformando o futebol feminino do país dentro e fora de campo, tornando-se a maior artilheira da história do futebol internacional e ajudando seu país a conquistar feitos nunca antes alcançados. No entanto, suas grandes vitórias sempre vieram a nível de clubes, onde se destacou como parte do fantástico Portland Thorns.

    Nomeada capitã do time na temporada inaugural da NWSL, Sinclair manteve essa posição por toda sua passagem de 11 anos em Portland, guiando a equipe a três títulos nacionais, um Shield e uma Challenge Cup, antes de se aposentar, ao fim da última temporada.

    A história de Sinclair com o Canadá, contudo, foi marcada por quase conquistas. A equipe conquistou medalhas de bronze olímpicas consecutivas em 2008 e 2012, perdendo de forma dolorosa para os EUA na prorrogação na primeira semifinal e, quatro anos depois, perdendo por 2 a 0 para a Alemanha, em uma partida apertada. Mas o conto de fadas finalmente se concretizou em 2021, quando o Canadá derrotou os EUA pela primeira vez em 20 anos, garantindo vaga na final olímpica de Tóquio e, em seguida, vencendo a Suécia nos pênaltis para ficar no topo do pódio. Para Sinclair, cujas contribuições impactaram o futebol feminino, não poderia ser mais merecido.

  • Germany's Birgit Prinz celebrates afterDDP

    2Birgit Prinz

    A joia no coração do período dominante da Alemanha no futebol feminino nos anos 2000 foi ninguém menos que Birgit Prinz, uma atacante talentosa, além de uma vencedora em série. A três vezes eleita Jogadora do Ano da Fifa já havia conquistado duas Euros e se tornado a mais jovem jogadora a disputar uma final de Copa do Mundo antes da virada do século - mas ela ainda superaria tudo isso antes de se aposentar em 2011.

    Entre a conquista de mais três Eurocopas, em 2001, 2005 e 2009, Prinz também capitaneou a Alemanha nas vitórias seguidas nas Copas do Mundo de Futebol Feminino de 2003 e 2007, tornando-se a primeira nação a vencer dois mundiais consecutivos. Ela levou para casa a Bola de Ouro, a Chuteira de Ouro e a Bola de Prata em dois eventos.

    O único título que lhe escapou foi a medalha de ouro olímpica, após um trio de medalhas de bronze conquistadas nos anos 2000. No entanto, é difícil ver isso como um defeito em uma carreira que também trouxe seis Bundesligas, sete Copas da Alemanha e três Champions neste século.

  • TOPSHOT-OLY-2008-FBL-PRK-BRAAFP

    1Marta

    Embora alguns esportes tenham debates reais sobre o maior de todos os tempos (GOAT, na sigla em inglês), o futebol feminino é um pouco diferente. Isso porque são raras as pessoas que não consideram Marta a maior jogadora da história do esporte.

    Enquanto a grandeza de algumas jogadoras é caracterizada pelos troféus que conquistaram, a de Marta é mais sobre a alegria, habilidade e o típico estilo brasileiro que ela trouxe para o campo ao longo de uma carreira que agora entra no seu 24º ano. Isso não quer dizer que ela não tenha vencido títulos, porém; a seis vezes eleita Melhor do Mundo pela Fifa conquistou sete títulos de liga e uma Champions na Suécia, dois troféus nacionais nos Estados Unidos antes da criação da NWSL e, aos 38 anos, fez o doblete do Shield e da NWSL, com o Orlando Pride, neste ano.

    Mesmo com o Brasil, onde sempre existiu a sensação de que a seleção feminina merecia mais investimento e apoio para conquistar títulos importantes, houveram momentos incríveis, como as três medalhas de prata olímpicas e uma final de Copa do Mundo.

    Mas é verdade - provavelmente, Marta não será lembrada por este ou aquele troféu. Ela será lembrada pela forma como passava por cima das defensoras, pelos gols 'impossíveis' que marcou e pela história que criou nos gramados.

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