Fevereiro sempre foi um mês decisivo para Marcus Rashford. Em 2016, o cria da base mostrava suas cartas marcando seus primeiros gols como profissional, ajudando o Manchester United a vencer o Midtjylland na Europa Europa. Três dias depois, balançou as redes em um clássico contra o Arsenal, pela Premier League.
Em fevereiro de 2023, viveu o auge da carreira - marcou seis gols, com direito a uma grande atuação contra o Barcelona em pleno Camp Nou e à conquista da Copa da Liga Inglesa, em Wembley. Doze meses depois, porém, já estava envolvido em polêmicas - uma noitada em Belfast e a decorrente ausência em um treino. Ainda assim, começou o mês como titular contra o Wolves e marcou logo no início. No fim do mês, publicou um texto no The Players' Tribune para defender sua dedicação ao clube, mas irritou ainda mais os torcedores.
Agora, fevereiro marca sua saída do United, nove anos depois de estrear como promessa da base. Ele deixa o clube muito distante do atacante brilhante de dois anos atrás e com a reputação manchada entre a torcida.
O empréstimo ao Aston Villa representa um recomeço para Rashford e um alívio para o United, que se livra de um problema. Mas o sentimento que fica é de tristeza: o fim amargo de um romance entre um jogador criado no clube e a equipe que ele tanto amava.