A torcida do Liverpool adora cantar “The Reds have got no money but we’ll still win the league” (“Os Reds não têm dinheiro, mas ainda assim vamos ganhar o campeonato”), e o título da última Premier League só reforçou esse espírito: foi conquistado com apenas uma contratação na janela do meio do ano — Federico Chiesa, por modestos £10 milhões (R$ 75 milhões), que ainda por cima jogou pouco.
Mas a ideia de que o clube vive no aperto financeiro nunca passou de um mito. O Fenway Sports Group (FSG), grupo dono do Liverpool, não é mão de vaca. É, sim, cauteloso. Sempre que surgiu uma necessidade real, ou até uma oportunidade de mercado para trazer um nome de peso, os americanos não hesitaram em abrir os cofres.
Vale lembrar: foi com cifras recordes que o Liverpool contratou Virgil van Dijk e Alisson Becker em 2018. Aqueles investimentos foram a base do sucesso duradouro sob o comando de Jurgen Klopp. Da mesma forma, a reformulação no meio-campo feita na janela de 2023 foi decisiva para o time sobrar na disputa pelo título da temporada passada.
Ainda assim, nenhuma dessas investidas se compara à gastança da atual janela, que, vale lembrar, nem terminou. Com mais de cinco semanas restantes até o fim do mercado, os Reds já desembolsaram impressionantes £265 milhões (cerca de R$ 2 bilhões), sem contar bônus ou metas por desempenho.
Então, como o Liverpool está bancando essa reformulação de elenco? Vai precisar vender para equilibrar as contas? E será que ainda pode vir mais gente até o dia 1º de setembro?








