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Man City rebuild gfxGetty

A lista de dispensas do Manchester City de Pep Guardiola para o começo de 2025

O Manchester City está passando pela sua pior sequência de resultados em nove anos sob o comando de Pep Guardiola e sua pior sequência de derrotas no Campeonato Inglês desde que foi adquirido pela família real de Abu Dhabi. Isto não é apenas uma fase ruim, é uma crise total. E a única maneira de responder é fazer o que o clube fez em duas ocasiões anteriores: reformular o elenco.

O clube assinou com 11 jogadores em seu primeiro verão europeu com os donos de Abu Dhabi em 2008, incluindo Robinho, Vincent Kompany e Pablo Zabaleta, além de mais 10 no ano seguinte, como Emanuel Adebayor, Gareth Barry e Carlos Tevez chegando a um elenco já ricamente montado. Quando Guardiola se tornou treinador em 2016, houve outra grande vinda em massa de jogadores, com Ilkay Gundogan e John Stones entre os que se juntaram em uma onda de gastos que totalizou cerca de 180 milhões de libras (R$ 1,4 bilhão na cotação atual). E quando o treinador falhou em ganhar um troféu pela primeira vez em sua carreira naquela temporada, o clube deixou 262 milhões de libras (R$ 2 bilhões) em novas contratações, reformulando toda a sua defesa.

Apenas duas contratações foram feitas na última janela depois de conquistar o quarto título consecutivo da Premier League e agora o clube está pagando um preço alto por confiar na velha guarda. O elenco contém 11 jogadores que já passaram dos 30 anos quando a próxima temporada começar, e bastaram algumas lesões para o City desmoronar. A derrota de domingo em Anfield foi a sexta nos últimos sete jogos, deixando-os 11 pontos atrás do Liverpool na corrida pelo título.

Os Citizens precisam desesperadamente voltar a vencer quando receberem o Nottingham Forest nesta quarta-feira (4), e o mais importante é que eles precisam olhar para o futuro e começar a rearmar sua equipe para que Guardiola monte outro time campeão. E isso significa deixar para trás vários jogadores que os ajudaram durante sua era de domínio, mas que já passaram de seu auge.

A GOAL destaca seis nomes que Guardiola deve considerar dispensar enquanto planeja uma grande reconstrução...

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  • Kyle Walker Man City 2024-25Getty

    Kyle Walker

    Kyle Walker esteve prestes a ser afastado da equipe no início de 2023 quando Guardiola reorganizou sua defesa e começou a jogar com laterais invertidos em vez de laterais sobrepostos. Nathan Aké substituiu João Cancelo na lateral esquerda, e por um tempo parecia que Stones iria bancar Walker depois de começar à frente dele em uma vitória contra o Crystal Palace. Guardiola, entretanto, duvidou da capacidade de Walker de se adaptar ao novo sistema.

    Mas o lateral inglês provou que o treinador estava errado e desempenhou um papel tão crucial na vitória da tríplice coroa do City que, na pré-temporada, o catalão reservou um restaurante japonês no centro de Manchester para impedi-lo de se transferir para o Bayern de Munique.

    Aos 33 anos, Walker viveu um renascimento inesperado, mas pouco mais de um ano depois, seu novo fôlego está rapidamente se aproximando da data de expiração. O defensor teve um início de temporada difícil devido a lesões persistentes e Guardiola inicialmente preferiu jogar com Rico Lewis na lateral direita em vez dele.

    Desde então ele retornou à equipe, mas seu desempenho caiu drasticamente. Ele foi titular em quatro dos seis jogos que o City perdeu desde o final de outubro, parecendo perdido contra Bournemouth, Tottenham e especialmente Liverpool, sendo responsável por ambos os gols que a equipe sofreu em Anfield. O contrato de Walker expira em 2026, mas com o desempenho atual, e com Lewis já pronto para ocupar seu lugar, a diretoria deveria considerar encerrar o vínculo com ele um ano antes.

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  • Jack Grealish Man CityGetty

    Jack Grealish

    É difícil não sentir um pouco de dó de Jack Grealish. Ele passou de talismã do Aston Villa e contratação mais cara da Premier League a um jogador de elenco em sua primeira temporada no Etihad Stadium.

    Grealish adaptou-se às exigências de Guardiola em sua segunda campanha e foi instrumental na tríplice coroa do City, embora não da forma que muitos esperavam, marcando cinco gols e dando oito assistências em todas as competições (menos do que nas duas temporadas anteriores com o Villa). O inglês desempenhou um papel mais discreto no triunfo, ajudando o City a progredir com a bola em campo e a atacar em quantidade. Mas sua recompensa por mudar completamente a maneira como jogava foi o clube contratar Jeremy Doku para competir por sua posição na esquerda.

    O meia teve uma terceira temporada terrível, perdendo grandes partes devido a lesões e lutando para desempenhar quando disponível. Tem sido uma história semelhante nesta campanha, e ele não marcou um único gol para o clube em 2024. Ele foi reduzido novamente a um jogador de elenco, começando apenas sete jogos como titular em todas as competições.

    Grealish tem contrato até 2027, mas é do interesse dele e do clube que ele saia nesta janela. Sua falta de tempo de jogo levou ele a ser deixado de fora da seleção da Inglaterra para a Eurocopa 2024, e a Copa do Mundo de 2026 parece sua última chance de jogar em um grande torneio novamente. Sua excelente atuação contra a Irlanda em uma função livre mostrou que ele ainda tem o que é necessário para a equipe - que agora será de Thomas Tuchel - mas ele precisa encontrar um clube que o deixe ser ele mesmo.

  • bernardo-silva(C)Getty Images

    Bernardo Silva

    Bernardo Silva tem sido um dos melhores jogadores da Era Guardiola, mas sempre houve um problemão: ele continua querendo sair. O meia português poderia ter realizado seu desejo em 2023 se Gundogan não tivesse decidido partir, mas foi convencido a assinar um novo contrato até 2026, embora contendo uma cláusula de rescisão.

    As atuações de Bernardo caíram consideravelmente nesta temporada. Ele tem apenas três participações em gols (todas assistências) e não conseguiu dar ao City o controle habitual no meio de campo. Guardiola sentiu que não poderia perder o português em 2023 em meio a outras potenciais saídas, mas agora, com uma limpeza à vista, faz sentido para ambas as partes procurarem outra direção.

  • Ilkay Gundogan Man CityGetty

    Ilkay Gundogan

    Gundogan deixou o City em alta em 2023, com três medalhas conquistadas, elevando seu número de troféus ganhos com o clube para 14. O Barcelona parecia o movimento dos sonhos para ele, mas os problemas financeiros do clube catalão e algumas disputas no vestiário abriram a porta para um retorno inesperado. A união parecia adequada para todos na época, mas ao que parece, a última coisa que um elenco já envelhecido precisava era de um jogador de 34 anos que acabara de se acostumar a um ritmo mais lento de jogo na Espanha.

    As lesões de Rodri e Mateo Kovacic forçaram Gundogan a ancorar o meio de campo como volante, uma posição em que ele já não parecia confortável jogando na final da Champions League de 2021, muito menos aos 34 anos. O alemão pareceu fora de costume contra Liverpool e Tottenham, incapaz de acompanhar o ritmo frenético.

    Ele só assinou um contrato de um ano com a opção de estendê-lo por mais um, mas aceitar essa opção seria apenas adiar o problema. Agora é melhor para o veterano meio-campista e para o clube admitirem seu erro e se separarem novamente na próxima janela.

  • Manchester City FC v Ipswich Town FC - Premier LeagueGetty Images Sport

    Kevin De Bruyne

    O talento único de Kevin De Bruyne significa que ele ainda pode fazer a diferença mesmo após uma série de lesões debilitantes, como romper o tendão duas vezes em 2023. Não se deve esquecer que ele contribuiu para mais de 20 gols, apesar de ter jogado apenas metade da última temporada, e suas intervenções decisivas contra Newcastle e Crystal Palace levaram o City a mais um título na corrida contra o Arsenal. Mas até ele está começando a se perguntar se seus problemas de condicionamento físico estão se tornando grandes demais.

    O belga não consegue jogar mais de 22 minutos em uma partida desde uma lesão na virilha em novembro. De Bruyne explicou na semana passada: "Eu esperava ficar fora por dias, mas acabou sendo oito ou nove semanas. Basicamente, é a parte inferior do abdômen e tudo com os nervos ao redor estava criando dor na minha virilha, então eu realmente não conseguia chutar."

    De Bruyne revelou que seus problemas de lesão colocaram as conversas sobre seu futuro em espera, mas ele não pode esperar muito mais porque seu contrato expira em 2025. Ele resistiu a uma oferta da Arábia Saudita no último verão europeu, mas acredita-se que uma mudança para a MLS seja mais atraente, talvez como uma ida à nova franquia San Diego FC. O que parece certo, no entanto, é que o City não pode mais contar com ele para estar em forma regularmente.

  • Ederson Man CityGetty

    Ederson

    Ederson foi retirado do time titular para a viagem ao Anfield após uma exibição cheia de erros contra o Feyenoord na Champions League. Guardiola insistiu que ele ainda é seu goleiro número 1, mas Stefan Ortega provou ser um excelente substituto e está pronto para assumir a responsabilidade há algum tempo.

    Quando o alemão assinou um novo contrato no início deste ano, parecia ser uma indicação de que esse era o rumo a seguir, especialmente com o aumento da especulação sobre uma oferta por Ederson vinda do Al Nassr, no Campeonato Saudita. No entanto, o brasileiro permaneceu, embora não tenha assinado um novo contrato como esperado. E isso provavelmente foi para o melhor.

    Há anos permeiam dúvidas sobre as habilidades de Ederson abaixo das traves, e essas dúvidas estão se tornando mais explícitas. Guardiola tem três goleiros, todos com mais de 30 anos, e é hora de um candidato mais jovem se juntar à equipe, seja como número 1 imediato ou como sucessor para o futuro.

    Os contratos de Ortega e Ederson terminam em 2026, e apenas um deve permanecer além desse prazo. Assumindo que o interesse do Oriente Médio ainda exista, faria sentido para o City vender Ederson na próxima janela enquanto ainda pode.

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