Com seu incrível gol para salvar a Inglaterra da humilhação contra a Eslováquia, aos 50 minutos do segundo tempo das oitavas de final da Eurocopa, Jude Bellingham entrou para o hall da fama dos gols de bicicleta do futebol, ao lado de Zlatan Ibrahimovic, Wayne Rooney, Zinedine Zidane, Gareth Bale e Cristiano Ronaldo. Mas, em sua coletiva de imprensa após a vitória por 2 a 1na prorrogação, que ainda contou com um gol de Harry Kane, ele mais parecia Michael Jordan.
Jordan foi o atleta mais cativante de sua geração e, 17 anos após sua aposentadoria, voltou ao estrelato com a 'The Last Dance', série documental que narra sua incrível carreira. Impulsionado pelo confinamento mundial devido à pandemia de Covid-19, o documentário foi um sucesso. Tornou-se rapidamente o programa mais popular da ESPN de todos os tempos, com 5,5 milhões de espectadores por episódio nos Estados Unidos, sem contar os outros 23,8 milhões que assistiram mundialmente pela Netflix.
O papel de Jordan em levar o Chicago Bulls a seis títulos da NBA foi a principal trama, mas o aspecto mais interessante foi sua mentalidade obstinada. Jordan usava até os mínimos detalhes como combustível para melhorar cada vez mais - e continuar humilhando seus rivais.
Detalhes mínimos mesmo. Desde o treinador dos Sonics, George Karl, não dizendo 'olá' a ele no jantar, até Charles Barkley ou Karl Malone sendo votados como MVP em seu lugar. Jordan se motivava a cada passo para a vingança. Ele estava em uma missão solo para dominar seus rivais e mostrar que ele era o melhor - e certamente alcançou esse objetivo.
Ao gritar 'quem mais?' durante sua comemoração, após resgatar a Inglaterra do abismo, Bellingham nos recordou da famosa citação 'I'm him' do mundo da NBA. Ele tinha um olhar vingativo enquanto comemorava o golaço, colocando os dedos no ouvido, sugerindo que torcedores e comentaristas estavam falando demais.



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