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Al Ain v Al-Rayyan - AFC Champions League Elite West RegionGetty Images Sport

Destaque na liga do Qatar, Roger Guedes rasga elogios a Artur Jorge e sonha com chance na seleção brasileira

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No Qatar desde 2023, Roger Guedes vem somando números importantes com a camisa do Al-Rayyan. Na última temporada, o jogador anotou 31 gols em 39 jogos, números que colocariam qualquer atacante na mira da seleção brasileira. 

Em bate papo exclusivo com a GOAL, Guedes falou sobre o sonho de ser lembrado por Carlo Ancelotti, destacou o crescimento da Qatar Stars League, rasgou elogios ao técnico Artur Jorge e revelou que se mantém ligado no futebol brasileiro. Confira abaixo: 

  • Al Ain v Al-Rayyan - AFC Champions League Elite West RegionGetty Images Sport

    ADAPTAÇÃO NO QATAR E SUCESSO NA ARTILHARIA

    “Minha adaptação desde o primeiro dia foi muito boa. Os qatares, como eles nos receberam, me facilitou bastante e ter uma comissão portuguesa quando quando eu cheguei também. Contrataram 3 brasileiros comigo na época, isso também facilita muito, porque você acaba não chegando sozinho no clube. Mas o mais importante foi o acolhimento do povo qatare. O país é fantástico, minha esposa e meus filhos amam. A adaptação foi fácil”. 

    “Eu devo muito a minha artilharia e os números aos jogadores, sem eles eu não teria marcado os gols lá na frente. Eles sabem que a minha finalização é meu ponto melhor, minha característica. Eles estão sabendo explorar muito bem. Nessa temporada eu tenho uma liberdade ainda maior com o Artur Jorge. Ele entendeu que eu atuando perto do gol, se eu tiver 2, 3 chances, vou fazer gols”. 

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  • Artur Jorge 2024Vítor Silva / Botafogo

    PARCERIA COM ARTUR JORGE

    “É uma pessoa fantástica, me surpreendeu bastante. A gente brinca, às vezes o português tem um jeito um pouco diferente. Eu até brinco com eles, falando que foram para o Brasil e ficaram muito brasileiros. Ele foi lá, conquistou a Libertadores e o Brasileirão, ele entendeu esse jeito dos brasileiros, é um jeito diferente. É fácil lidar com a gente. Ele nos entendeu aqui. Ele é um papai para mim aqui no Qatar, eu me dou muito bem com ele, a comissão dele que é fantástica, a gente se sente em casa, uma família. Ele é fantástico dentro do clube, não só comigo, e isso facilita, é uma amizade muito boa que a gente consegue levar para dentro do campo”. 

  • Al Ain v Al-Rayyan - AFC Champions League Elite West RegionGetty Images Sport

    AUMENTO DOS BRASILEIROS NO QATAR E A EVOLUÇÃO DA LIGA

    “Nós brasileiros podemos acrescentar muito. Hoje, o pior momento da seleção brasileira, mas a gente sabe que o maior revelador de talentos é o Brasil, então, onde tem muito brasileiro, como agora no Qatar, que tem muitos brasileiros e portugueses também, a liga só tem a crescer e está crescendo muito. O trabalho do Antero Henrique, que é português, na liga, é fantástico. Está crescendo como na Arábia que cresceu muito, e demonstrou isso no Mundial agora. A Liga do Qatar só tem a crescer e muitos jogadores vão querer vir para cá. Tem gente que acredita que é só pela parte financeira e não é, no próprio Brasil estão pagando muito bem, a liga aqui está crescendo, o projeto é ambicioso. 

    O meu primeiro ano para cá já cresceu demais, os times ficam mais competitivos, contratações de peso. Isso deixa todos empolgados. Quanto mais fãs forem ao estádio, vai ser melhor, a liga vai aumentar”. 

  • Fluminense(C)Getty Images

    SUCESSO DOS BRASILEIROS NO MUNDIAL DE CLUBES

    “Eu fiquei surpreendido (com o sucesso do Brasil no Mundial de Clubes”. No Brasil, nas últimas 3, 4 temporadas para cá, a competitividade ficou muito alta. Os times estão investimento mais. O investimento está surreal. Você pegar a folha salarial do Flamengo, é muito alta, superior a muitos times da Europa e demonstrou isso lá. O próprio Fluminense, talvez dos brasileiros que estavam lá, por não estar tão bem no Brasileirão, acharam que não ia render o esperado. Hoje, o futebol, a gente sempre fala, não tem mais patinho feio. Todos os times estão entendendo, é muita parte tática, estudo dos adversários, muito mérito dos treinadores, comissões técnicas”. 

    “Eu sigo o campeonato brasileiro, não tem como, às vezes a gente fica acordado até mais tarde, dia de folga aqui, os jogos passam 3h da manhã, a gente vai dormir tarde, para assistir os grandes jogos, os clássicos, jogos dos times que estão em primeiro lugar. O Brasileirão só cresce também. 

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    SONHO DE CONVOCAÇÃO PARA A SELEÇÃO BRASILEIRA

    “Eu penso sim (em seleção brasileira). A gente sabe que estando no Qatar é um pouco difícil, praticamente eles não têm olhares aqui para o Qatar. Pela ida do Neymar para o Al Hilal, acabou tendo um olhar diferente para a liga saudita, o crescimento, a competitividade acabou abrindo espaço também. Mas eu acredito que com a liga do Qatar crescendo, não tem motivos para a seleção brasileira não olhar para a gente aqui. Somos uma liga competitiva. E eu demonstrando sempre dentro de campo, eu deixo nas mãos de Deus, se for, vai ser a realização de um grande sonho”.