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Como o anti-jogo vem perdendo espaço no futebol europeu

No final da última temporada, Verona enfrentou o Bologna em uma partida da Serie A no Estádio Marcantonio Bentegodi. Os anfitriões venceram um encontro desesperador e desorganizado por 2 a 1, aumentando assim suas esperanças de evitar o rebaixamento. Nesse contexto, a postura defensiva do Verona, aliada às suas tentativas de desperdiçar tempo em todas as oportunidades possíveis, eram compreensíveis.

O técnico do Bologna, Thiago Motta, estava furioso. "Hoje foi como o futebol italiano de anos atrás", dezendo aos repórteres. "Sempre tinha alguém no chão. Um cara caía, o fisioterapeuta entrava em campo, depois o fisioterapeuta saía. Então, outro cara caía e o fisioterapeuta entrava novamente. Com esse ritmo de jogo, não acredito que meus jogadores poderiam ter feito muito melhor."

Para aqueles que se importaram em comentar, Motta foi retratado como um mau perdedor tentando reivindicar uma vitória moral após uma derrota real, retratando-o como uma espécie de técnico "hipster" do futebol que se irrita quando os oponentes têm a audácia de se defender profundamente contra um time claramente superior e de jogo livre. No entanto, Motta tinha razão ao argumentar que os árbitros deveriam fazer mais - ou, talvez de forma mais precisa, receber instruções de seus superiores para fazer mais - quando se trata de lidar com o tempo perdido e simulações.

"Quando alguém interrompe constantemente o jogo, obviamente é difícil jogar com continuidade", argumentou ele com uma lógica bastante impecável. "Portanto, ao permitir essas interrupções, você favorece a equipe que quer jogar anti-futebol, e não aquela que realmente quer jogar."

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