Quando Antonio Rudiger correu para comemorar com seus companheiros após converter o pênalti decisivo na vitória do Real Madrid no dérbi contra o Atlético de Madrid, Diego Simeone foi direto ao encontro de seus jogadores desanimados. A mensagem era clara: mantenham a cabeça erguida, vocês fizeram um ótimo trabalho por si mesmos e pelo clube. Em seguida, o técnico se voltou para os torcedores e os incentivou a aplaudir um time que deu tudo de si, mas que, mais uma vez, ficou dolorosamente perto de avançar em um mata-mata da Champions League contra seus vizinhos da capital espanhola.
Foi uma derrota particularmente amarga para o Atleti engolir, já que uma decisão extremamente controversa acabou sendo decisiva. O árbitro assistente de vídeo (VAR) anulou o pênalti convertido por Julián Álvarez na disputa de pênaltis por um "duplo toque" — um lance que não foi intencional nem claro, mesmo após várias repetições em vídeo. Consequentemente, apesar dos esforços de Simeone para animar seus jogadores, o zagueiro Clément Lenglet admitiu que todos ainda estavam em um "estado de choque" no vestiário.
"Fizemos uma grande partida do início ao fim", disse o técnico argentino ao portal Movistar Plus, depois que o Atleti venceu por 1 a 0 no tempo normal, empatando o confronto em 2 a 2 no agregado. "Acho que merecíamos a vitória como equipe, como clube, pelos torcedores e pelo apoio deles, que nos ajudou muito. Mas vamos lidar com esse baque nos próximos dias. Temos muito trabalho pela frente, ainda temos coisas importantes para disputar, a temporada não acaba hoje."
O baque, no entanto, não foi lidado nos dias seguintes. O Atlético, de fato, não superou sua eliminação dolorosa na Champions League em 12 de março, culminando em mais uma eliminação nesta quarta-feira (2), desta vez para o Barcelona, na semifinal da Copa do Rei.
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