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Arsene-WengerGetty Images

Arsene Wenger aponta favoritos à Copa do Mundo e avalia chances da Inglaterra

  • Os anos com Southgate e a busca pelo título

    A Inglaterra de Gareth Southgate não conseguiu sair campeã da Eurocopa 2024. A derrota na final para a Espanha escancarou a diferença entre quem quase conquista títulos e quem realmente os levanta. O revés levou a FA a mudar o rumo e apostar em Thomas Tuchel. A campanha nas Eliminatórias não foi sempre empolgante, mas o resultado final entrou para a história: liderança do grupo com 100% de aproveitamento, oito vitórias em oito jogos e, de forma impressionante, todos sem sofrer um gol sequer. Nem mesmo as partidas contra rivais extremamente defensivos, como Andorra, reduziram o impacto do 5 a 0 sobre a Sérvia, resultado que mostrou uma Inglaterra capaz de ir além do que muitos críticos imaginavam.

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  • Harry Kane England GOAT GFXGetty/GOAL

    Wenger avalia os favoritos da Copa do Mundo

    Wenger declarou: “A Inglaterra é uma das favoritas para a Copa. Eles vivem batendo na trave. Falta dar o passo final. Eles têm qualidade para ganhar”.

    Apesar dos elogios à evolução inglesa, Wenger evitou colocá-la no topo da lista. Para ele, esse posto pertence à França. O francês destacou a profundidade e a quantidade de atacantes de elite como o principal fator que coloca Les Bleus um degrau acima da equipe de Tuchel.

    “Tentando ser o mais objetivo possível, acho que a França é a super favorita. Por um motivo: eles têm mais atacantes de nível mundial do que qualquer outro país. Ter um banco desses e tanta qualidade faz diferença”, argumentou.

    É difícil discordar. Com Kylian Mbappé à frente de um grupo que também conta com Ousmane Dembélé, Marcus Thuram, Randal Kolo Muani, Désiré Doué e Hugo Ekitike, a França dispõe de um arsenal ofensivo sem paralelo no futebol de seleções. Inglaterra e França entram no sorteio como cabeças de chave, o que significa que só poderiam se enfrentar numa eventual final.

  • Alexi Lalas não quer ver a Inglaterra campeã

    Ícone do futebol dos Estados Unidos, Alexi Lalas, dono de 96 partidas pela seleção estadunidense, deu uma opinião direta, misturando admiração com um toque de patriotismo. Ele admitiu que a Inglaterra é “muito boa” e talvez esteja mais ajustada do que em qualquer Copa do Mundo recente. Porém, levando em conta que o torneio será disputado justamente no simbólico aniversário de 250 anos da independência dos EUA, brincou dizendo que ver os ingleses levantando a taça em solo americano seria algo a ser evitado.

    Ele afirmou: “Como americano, dói dizer isso publicamente, mas a Inglaterra é realmente muito boa. Eles vêm para cá no ano que vem, na Copa, bem no nosso aniversário de 250 anos. Se o ‘football is coming home’ acontecer aqui, não dá. Simplesmente não dá. Mas eles são muito, muito bons”.

    Dentro do ambiente da seleção inglesa, o otimismo cresceu visivelmente nos primeiros meses sob o comando de Tuchel. O CEO da FA, Mark Bullingham, disse que a chegada do treinador trouxe uma energia imediata ao grupo.

    Segundo ele: “O Thomas chegou e já começou muito bem. Dá para sentir a energia no ambiente e ver como os jogadores estão respondendo. Estamos ansiosos para o torneio. Sabemos que será difícil para as seleções europeias por causa do calor, mas faremos tudo o que for possível e estamos muito confiantes”.

  • England Men's Training & Press ConferenceGetty Images Sport

    Chance de reescrever história

    Muitos criticaram a escolha por Tuchel, afinal, trata-se de um técnico alemão assumindo o comando dos Três Leões. Mas, diante do desempenho nas Eliminatórias, a FA sente que tomou a decisão correta. Às vésperas do sorteio desta sexta-feira (5), volta a mesma pergunta de sempre: será que chegou, enfim, o momento de a Inglaterra encerrar o jejum que já dura décadas e conquistar novamente um grande título? Um grupo inicial acessível seria o primeiro passo nesse caminho para qualquer seleção que busque iniciar com o pé direito.