Os 25 maiores jogadores do São Paulo no século 21

Cria da base, Nestor se mudou para o Bahia no início de 2025, justamente a pedido de Rogério Ceni, no comando da equipe nordestina. O meia teve crescimento acompanhado de perto pela torcida são-paulina e será lembrado eternamente pelo gol do título inédito da Copa do Brasil, em 2023, em cima do Flamengo. O voleio de primeira da entrada da área já ficaria na cabeça de muitos torcedores, mas as circunstâncias eternizaram o momento como um dos maiores da história do clube.

Rafinha chegou como uma contratação contestada, em 2022, após ser um dos protagonistas do rebaixamento do Grêmio, no ano anterior. Ídolo do Bayern de Munique, o lateral-direito manteve a fama de 'papa títulos' no Tricolor, capitaneando o clube rumo às históricas conquistas da Copa do Brasil 2023 - marcando um golaço, no meio do caminho, contra o Palmeiras - e da Supercopa do Brasil 2024. Será sempre lembrado por fazer parte da geração que se tornou campeã de tudo no MorumBIS.

Foram apenas dois anos de Leandro no São Paulo, mas a entrega e a polivalência marcaram as temporadas 2006 e 2007. O atacante atuou como segundo homem da frente, como meia, ala direita... onde fosse necessário, ele estaria. Conquistou dois títulos de Brasileirão e ficou marcado pela comemoração das conquistas de pé sobre as traves.

Richarlyson foi um jogador versátil que se destacou no São Paulo de 2005 a 2010. Seja como volante ou lateral, sua dedicação e versatilidade o tornaram importante para os títulos conquistados, em especial no Brasileirão de 2006, quando fez dupla no meio-campo com Hernanes.

Dagoberto foi um atacante que teve uma passagem significativa pelo São Paulo, de 2007 a 2011. Com seu drible rápido e habilidade, se destacou principalmente no Campeonato Brasileiro e na Libertadores, apesar de nenhum título do torneio intercontinental. A técnica e a capacidade de marcar gols em momentos decisivos fizeram dele um ídolo da torcida tricolor.

Um ídolo dos anos 1990, mas que também brilhou no começo da década de 2000, França se destacou pelo seu poder de finalização e sua presença no ataque. Foi fundamental na conquista do Campeonato Paulista de 2000 e ainda levantou a taça do inédito Rio-São Paulo em 2001. Sua habilidade e faro de gol o tornaram um dos ídolos da virada do século.

Meia e ala esquerdo com visão de jogo e capacidade de cobrança precisa de bola parada, Jorge Wagner teve uma passagem de destaque pelo São Paulo, entre 2007 e 2009. Contribuiu com boas atuações em competições nacionais e internacionais, sendo peça importante no esquema tático do Tricolor e ganhando a simpatia da torcida pelo seu estilo de jogo criativo. Foram 56 assistências com a camisa são-paulina, o maior garçom do século.

Campeão da Libertadores de 1999 pelo Palmeiras e reserva na conquista do penta na Copa do Mundo de 2002, o lateral esquerdo Junior trouxe experiência a um elenco já talentoso. Titular, venceu Paulista, Libertadores e Mundial em 2005 e o tricampeonato do Brasileirão, entre 2006 e 2008.

O equatoriano Arboleda chegou ao São Paulo em 2017 e rapidamente se firmou com pilar da defesa tricolor. Seu estilo de jogo agressivo e sua presença de área nas bolas aéreas o transformaram em ídolo da torcida, apesar de algumas notáveis polêmicas extracampo. O zagueiro segue como referência no clube, considerado um dos maiores zagueiros do Tricolor no século XXI.

Zagueiro firme e seguro, Fabão fez história no São Paulo entre 2004 e 2006, sendo peça fundamental na defesa do time que conquistou a Copa Libertadores de 2005 e o Mundial de Clubes no mesmo ano. Sua liderança e imposição no setor defensivo o tornaram um dos principais nomes daquela geração vitoriosa, conquistando respeito e admiração de todos no Morumbi. Ainda fez um gol na final contra o Athletico que garantiu o tricampeonato da Libertadores. Ah! Também pegava muito forte na bola.

Amoroso chegou ao Tricolor em 2005 e se tornou uma referência imediata, por conta de sua habilidade, visão de jogo e precisão nas finalizações. Embora sua passagem tenha sido curta, ele foi fundamental na conquista da Libertadores e do Mundial de 2005. Será sempre lembrado por sua qualidade técnica e carisma.

Borges chegou ao São Paulo em 2007 e rapidamente se adaptou ao clube, sendo protagonista da conquista do Campeonato Brasileiro daquele ano. Com faro de gol e grande presença de área, foi decisivo ao longo de sua passagem. Foi dele o gol que garantiu o título nacional em 2008 no triunfo por 1 a 0 com o Goiás. Seu desempenho fez dele um ídolo de uma geração que buscava títulos, se consolidando como um dos maiores atacantes do Tricolor.

Josué foi um volante de força e técnica que se destacou no São Paulo de 2005 a 2007. Com sua postura guerreira e líder dentro de campo, ajudou a conquistar títulos importantes, como a Libertadores e o Mundial de 2005. Sua dedicação, combatividade e consistência no meio de campo no Tricolor o fazem um nome inesquecível na história recente do clube.

Desde sua chegada em 2020, Luciano rapidamente conquistou a torcida com sua entrega e faro de gol. Fundamental na conquista do Campeonato Paulista de 2021, marcando um dos gols do título que quebrou um longo jejum de troféus, o atacante segue como referência técnica e emocional da equipe. Em 2023, escreveu seu nome de vez na história tricolor ao ser peça-chave na inédita conquista da Copa do Brasil, usando a camisa 10.

O argentino chegou ao São Paulo em 2016 e, mesmo em uma curta passagem inicial, caiu nas graças da torcida com gols importantes na Libertadores daquele ano. Sempre interagindo com a torcida tricolor nas redes sociais desde então, retornou em 2021 para se firmar como um dos principais atacantes do clube no século, destacando-se pela entrega, raça e, claro, gols. Calleri foi peça-chave na conquista inédita da Copa do Brasil de 2023, não apenas sendo artilheiro, mas também marcando o gol da vitória do primeiro jogo da final.

Kaká, um dos maiores jogadores da geração, é revelação tricolor. Subiu ao time principal em 2001 e foi fundamental na conquista inédita do Rio-São Paulo. Foi vendido ao Milan por pouco e, na Itália, se tornaria melhor do mundo. Retornou ao São Paulo em passagem rápida em 2014 que ajudou a selar a trajetória do meia como um dos grandes da história do clube.

Cria de Cotia, Lucas Moura brilhou no São Paulo entre 2010 e 2012, encantando com seus dribles e gols. Sua passagem pelo clube já estava eternizada com a conquista da Copa Sul-Americana de 2012 logo em sua última partida pelo clube antes de se transferir para o Paris Saint-Germain, quebrando o recorde como maior venda da história do futebol brasileiro até então. Em 2023, porém, retornou e ajudou o Tricolor a conquistar a inédita Copa do Brasil, se postando ainda mais como um dos maiores ídolos da história do Tricolor.

Vai um danone aí? Aloísio Chulapa chegou ao São Paulo em 2005 e não demorou para se tornar um verdadeiro personagem, graças ao seu futebol raçudo e seu jeito divertido. O passe de trivela para Mineiro fazer o gol do tri-mundial jamais será esquecido. Seja pelos gols decisivos ou pela qualidade técnica, é um dos símbolos da geração campeã da Libertadores e do Mundial de 2005.

Ídolo da defesa, Miranda chegou ao São Paulo em 2006 e rapidamente se tornou um dos melhores zagueiros do Brasil. Com sua liderança, foi crucial para ajudar o domínio tricolor persistir no país e a 'completar' o tri brasileiro, em 2007 e 2008. Em 2011, deixou o clube, mas retornou em 2021 para encerrar sua carreira no Tricolor, conquistando o Paulistão daquele ano.

Luís Fabiano foi a referência ofensiva do São Paulo entre 2001 e 2004 e, novamente, entre 2011 e 2015. Seu retorno ao clube ficou não ficou marcado necessariamente por títulos - sua principal conquista foi a Sul-Americana de 2012 -, mas seu faro de artilheiro e seus gols importantes o tornaram um dos maiores goleadores da história recente do Tricolor, marcando 212 gols.

Mineiro foi um dos pilares do meio-campo da geração campeão do mundo em 2005. Com passagens de 2005 a 2007, o volante teve grande importância nas conquistas da Libertadores e do Mundial de 2005, além do Campeonato Brasileiro de 2006. Mesmo com sua personalidade mais retraída, o futebol de Mineiro falou muito mais alto - mas ter marcado o gol do título contra o Liverpool também somou alguns pontos com a torcida.

A garra uruguaia personificada. Diego Lugano chegou ao São Paulo em 2003 com a pecha de "zagueiro do presidente" por ter sido escolha do mandatário Marcelo Portugal Gouvêa, mas rapidamente se tornou um símbolo de liderança e entrega dentro de campo. Foi peça fundamental na conquista da Libertadores e do Mundial de 2005, vencendo também o Brasileirão de 2006. Voltou ao clube em 2016 para encerrar sua carreira, reforçando ainda mais sua idolatria com a torcida. Depois de pendurar as chuteiras, ainda trabalhou como diretor do clube.

Maior ídolo da história do clube, Rogério Ceni é sinônimo do São Paulo. O goleiro artilheiro construiu uma trajetória lendária no Tricolor de mais de duas décadas, de 1993 a 2015. Conhecido por sua liderança e comprometimento, além da qualidade debaixo das traves que rendeu performances quase inacreditáveis - como a da final do Mundial de Clubes da Fifa de 2005 -, Ceni também esbanjava certa qualidade com a bola no pé, em cobranças de pênalti e falta, marcando 131 gols em 1.237 jogos. O arqueiro é corresponsável por alguns dos troféus mais importantes da história do MorumBIS, como a Libertadores e o Mundial de 2005, além do tricampeonato Brasileiros, entre 2006 e 2008. Mais uma vez, Rogério Ceni é sinônimo do São Paulo.