O assunto voltou à tona na segunda-feira (11), com o sorteio dos confrontos das oitavas de final da Champions League. A internet foi à loucura quando o Real Madrid foi emparelhado com o PSG, e o Barcelona com o Chelsea.
Na Europa, alguns torcedores recentemente vinham questionando o caminho do Real Madrid até os seus títulos mais recentes na Europa. Seriam críticas fundadas? E o Barcelona nessa história: também teve facilidades?
Os Blancos tiveram, de fato, sorte algumas vezes ao encararem Tottenham, Galatasaray, APOEL, Schalke ou Wolfsburg no caminho que marcou as suas 10ª e 11ª taças na Champions League. Mas também tiveram que bater Bayern e Atlético de Madrid. Em anos anteriores, em caminhos até mais fáceis, o Madrid não tinha conseguido o título.
Em 2014 os merengues ganharam o título depois de uma tripla escala na Alemanha: Schalke, Bayern e Borussia Dortmund – os dois últimos, aliás, haviam eliminado o Barcelona em edições anteriores e foram finalistas em 2013.
Getty(Foto: Getty Images)
No caminho ao título conquistado em Milão, em 2016, o Madrid passou por Roma e Wolfsburg antes de reencontrar o Atlético de Madrid na decisão. E a semifinal contra o Manchester City só não foi tão complicada pela ausência de David Villa, e pelo fato de os espanhóis terem resolvido a contenda no jogo de ida.
Já o Barcelona passou por quatro campeões nacionais antes de levantar o troféu pela última vez: Manchester City, PSG, Bayern e Juventus caíram perante os catalães. Um caminho realmente duro, mas em outras ocasiões os Culés tiveram um caminho um pouco mais fácil.
Goal.com/arabian(Foto: Getty Images)
Em 2011, por exemplo, o Barça esteve em um grupo que poderia, muito bem, estar na Europa League: Copenhague, Rubin Kazan e Panathinaikos. Nas quartas de final, outra equipe inferior: Shakhtar. Tudo bem que depois veio o Real Madrid... Na campanha que terminou com o título em 2006, a situação foi parecida. O Barcelona dividiu grupo com Werder Bremen, Udinese e Panathinaikos e nas quartas de final passou pelo Benfica.
O torcedor fala, desconfia. Mas a verdade é que nos últimos anos o nível de Real Madrid e Barcelona foi tão gigante que adversários fortes pareceram mais frágeis.




