Presidente do Flamengo entre os anos 2013 e 2018, Eduardo bandeira de Melo recebeu uma punição institucional e está proibido de disputar eleições presidenciais no clube rubro-negro pelo prazo de cinco anos.
A decisão foi tomada na noite desta segunda-feira (16), em votação do Conselho de Administração do clube. Eduardo Bandeira de Mello foi suspenso do quadro de sócios do Flamengo por 90 dias, o que tem como consequência a proibição de participar das eleições presidenciais do clube pelos próximos cinco anos.
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Segundo noticiado pelo GE, Eduardo pretende recorrer da decisão no Conselho Deliberativo. A suspensão dada nesta segunda-feira (16) tem um caráter de punição, mas uma nova sanção no período de um ano pode acabar até mesmo expulsando o ex-presidente do quadro de sócios.
O motivo da punição
A punição a Eduardo Bandeira de Mello foi motivada depois de o ex-mandatário ter dito que tinha “quase certeza” de que o incêndio que matou dez jovens da base flamenguista, em fevereiro de 2019, não teria acontecido se ele ainda fosse presidente da instituição. As palavras de Bandeira desagradaram membros do grupo político “Vanguarda Rubro-Negra”, que denunciaram Eduardo baseando-se nos seguintes artigos do estatuto rubro-negro.
- 24, parágrafo XI: "Abster-se de usar qualquer meio de comunicação para veicular expressões desonrosas contra o FLAMENGO, ou os membros de seus Poderes, em campanha eleitoral, ou em razão de suas funções;"
- 49: "Veicular expressões desonrosas, por qualquer meio de comunicação, contra o FLAMENGO, ou os membros de seus Poderes, em campanha eleitoral, ou em razão de suas funções."
A ala ligada ao quadro atual político do Flamengo é a mais entusiasta da punição a Bandeira de Mello. Por outro lado, ex-presidentes como Marcio Braga, Kleber Leite, Patrícia Amorim e Helio Ferraz têm manifestado apoio a Bandeira de Mello e um manifesto em favor da absolvição do ex-dirigente tem sido distribuído entre os associados rubro-negros.
