
Depois da frustrante estreia com empate diante da Suíça, a Seleção Brasileira tem tudo para fazer uma boa partida contra a Costa Rica, nesta sexta-feira(22), em São Petesburgo, e garantir a primeira vitória no Mundial da Rússia.
Longe de afirmar que os costarriquenhos são adversários fáceis, uma derrota pode decretar a eliminação do time de Óscar Ramirez, mas o estilo de jogo vai favorecer o Brasil de Tite.
A Costa Rica joga no contra-ataque, logo busca se defender antes de ir ao setor ofensivo, contra o Brasil, dificilmente vai tentar fazer algo difente disso. No entanto, não é uma equipe que marca tão forte fisicamente como os suíços.
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Usa a velocidade como principal arma para surpreender o adversário, e os lançamentos e passes de Bryan Ruiz, o capitão da equipe, são fundamentais para fluir o jogo dos costarriquenhos.
Além disso, o time vem de uma grande campanha na Copa do Brasil, onde eliminou três campeões do mundo e só caiu para a Holanda, nas quartas, nos pênaltis.
O grupo é praticamente o mesmo, mas quatro anos mais velho e com alguns de seus jogadores cruciais para o resultado no Brasil vindo de uma temporada abaixo das expectativas.
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Outro ponto que pode favorecer o Brasil é que, ao que parece, o clima nos bastidores não anda lá essas coisas, segundo rumores vindos da imprensa costarriquenha o grupo está divido em três lideranças, mais ou menos entr os atletas que atuam na Europa, na MLS e na própria Costa Rica.
Na última segunda-feira(18), dois jogadores se desentenderam durante uma atividade e deixou o clima mais tenso, aumentando as possibilidades dos rumores envolvendo o clima interno.
Uma das lideranças é Keylor Navas, tricampeão da Champions com o Real Madrid, foi o melhor em campo na estreia contra a Sérvia, e graças a ele que os sérvios não conseguiram um placar mais elástico e sem dúvida terá papel importante contra o Brasil, é preciso caprichar nas finalizações principalmente se ele estiver em um dia inspirado.
No mais, sem a pressão da estreia, a força física de um adversário como a Suíça e uma equipe que deixa espaços apesar de dar prioridade ao contra-ataque, a Seleção Brasileira tem tudo para fazer um bom jogo contra a Costa Rica e recuperar a confiança para a sequência da Copa do Mundo.
