Paolo Guerrero decidiu pelo Internacional. Já não chega mais a ser uma surpresa, uma vez que o atacante peruano talvez viva a melhor fase goleadora de toda a sua carreira. Nesta quarta-feira (24), o camisa 9 fez, praticamente no último lance, o gol que sacramentou, fora de casa, o 1 a 0 para o Colorado sobre o Nacional de Montevidéu, dando uma boa vantagem para a equipe treinada por Odair Hellmann avançar às quartas de final da Libertadores da América.
O atacante peruano não ficou apenas enfiado no ataque: voltou bastante para ajudar na construção de jogadas, abrindo espaço para ultrapassagens de companheiros de time e muitas vezes tentando fazer o papel de pivô. Não chega a ser novidade para quem acompanha o futebol do atacante. Mas com o Inter buscando o resultado, o camisa 9 enfiou-se mais dentro da área. E quando Guerrero participa de jogadas por ali, o Inter costuma comemorar. Ao menos nesta campanha de Libertadores.
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Na campanha colorada até este momento, Guerrero converteu em gols todas três finalizações certas que arriscou na área oposta: duas contra o Palestino, no Beira-Rio, e esta diante dos uruguaios, longe de casa. Apesar de participar muito do jogo recuando, quando o peruano avança mais como referência é quando mais decide – não que seus recuos sejam errados, apenas são uma característica de seu futebol, mas vale destacar o excelente aproveitamento como a referência que todos esperam que ele seja.
Ainda nesta Libertadores, considerando todos os jogadores que arriscaram um mínimo de cinco finalizações, nenhum converte tanto em gol suas tentativas: Guerrero converte às redes 50% de seus chutes, segundo a Opta Sports – mesmo número de Ricardo Pedriel, do Jorge Wilstermann, que tem os mesmos três gols do peruano, mas disputou quatro jogos, um a mais do que o jogador do Inter.
Ou seja, com média de um gol por jogo e com acerto de 50% de suas tentativas, Guerrero é o atacante mais letal nesta edição do torneio. E também vive, considerando todas as competições, o momento mais prolífico em toda a carreira. Em apenas 16 jogos já soma dez tentos, metade de sua melhor marca – pelo Flamengo fez 20 gols em 44 duelos.
“Eu dou graças a Deus, porque eu não estou machucado, estou conseguindo fazer meu jogo, estar jogando. Para mim é o mais importante. Dou graças a Deus porque estou jogando o futebol que eu mais esperava”, disse para o Globoesporte após a vitória por 1 a 0, que dá vantagem do empate para a sua equipe avançar às quartas de final na próxima semana.


