O Palmeiras entrou em clima de finalíssima nesta segunda-feira (30), em duelo realizado contra o Cruzeiro no Allianz Parque. Uma vitória deixaria o Alviverde a três pontos do líder Corinthians, e com a chance de tomar a dianteira do Brasileirão por causa do encontro marcado com o arquirrival no domingo (05), pela 32ª rodada.
Empurrados pela torcida, os alviverdes tomaram rapidamente uma ducha de água fria aos seis minutos: gol contra de Juninho e Cruzeiro na vantagem. O empate veio ainda no primeiro tempo, com Miguel Borja. Sem ver o Cruzeiro levar perigo efetivo para Fernando Prass, o Palmeiras descia para os vestiários com um resultado que não era dos melhores.
E ficou pior ainda no segundo tempo, quando Robinho, campeão brasileiro pelo Alviverde em 2016, recolocou a Raposa em vantagem. Foi quando o Palmeiras iniciou a sua avalanche ofensiva. Somente na vitória sobre o São Paulo o Palestra arriscou tanto [25 arremates, contra 24 nesta segunda-feira]. A diferença foi que, diante do Cruzeiro, as finalizações foram mais certeiras.
Apenas na estreia contra o Vasco o Palmeiras acertou o gol tantas vezes: 10. Outra coincidência ficou no fato de ter sido exatamente diante do Cruzmaltino a última vez em que Borja estufou as redes em duas ocasiões. Isso porque aos 86 minutos o colombiano empatou o cotejo, enfim vencendo Fábio, que esteve em noite milagrosa. E acabaram-se as coincidências: contra o Vasco, o placar foi de 4 a 0 e diante do Palestra de Minas Gerais o empate teve um gosto de derrota, ainda que os torcedores tenham aplaudido o time no fim.
O Palmeiras tentou até o último momento, às vezes com grande perigo e outras apelando para a aleatoriedade lhe presentear com um gol. Igualou a sua estatística de finalizações certas [10], mas no futebol isso nem sempre funciona para garantir uma vitória. O Corinthians, cuja defesa vem vacilando recentemente, deve ter invejado a capacidade dos cruzeirenses evitarem gols... mas neste ano nunca comemoraram tanto a vitória de um outro time.