A partida contra o Angers pela 36ª rodada da Ligue 1 não foi de grande importância para o Paris Saint-Germain. Campeões já há 15 dias, o time está preso numa apatia desde a derrota para o Rennes na Copa da França mesmo com os esforços do técnico Thomas Tuchel para que o time acorde.
"Não estamos felizes com nossas últimas apresentações (apenas uma vitória nos últimos cinco jogos do campeonato), o campeonato ainda não acabou". O técnico tem tentado mudar a mentalidade do time, mas na sexta-feira seu treinamento teve menos de 10 jogadores presentes.
No sábado, em Anger, apenas Neymar -que jogou seu último jogo na temporada por causa de sua suspensão- provocou interesse na partida do campeão nacional.
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Para sua última aparição na temporada, a estrela brasileira começou devagar como o resto da equipe, mas logo começou a acelerar o jogo. Um ou dois dribles aqui e ali e já se ouviam os gritos da torcida no estádio, encantados toda vez que Neymar mostrava a extensão do seu talento.
Foi com um lance já tradicional que ele conseguiu abrir o placar: uma tabela com Daniel Alves, perfeitamente executada, para marcar seu primeiro gol de cabeça na Ligue 1, o 15º de uma temporada marcada por uma lesão.
Neymar não foi muito ativo no jogo, pareceu segurar o ritmo, sem muitas outras arrancadas no ataque. Uma explicação é que ele está se poupando para chegar inteiro e saudável na Copa América, mas a verdade é que ele nem precisou mostrar muito mais para brilhar. Enquanto todos estavam sonolentos, mais uma vez ele arrancou pelo lado esquerdo e deu um cruzamento preciso para Di Maria fechar o placar.
A história não vai guardar nada desse jogo em Anger, exceto que mais uma vez descobrimos que Neymar pode ganhar uma partida sozinho sem se esforçar muito. E por mostrar também que, graças a essa capacidade, o brasileiro é o verdadeiro líder dessa equipe.
Agora termos que esperar até a próxima temporada para notarmos isso de novo.