
Por Equipe FutMKT- www.futebolmarketing.com.br
O rebrand da Juventus despertou — e segue despertando — tantas reações que nós resolvemos propor o caminho inverso: e se, em vez de modernizar, os clubes resgatassem seus logos históricos?
Não seria inédito: recentemente, Avellino (Itália), Sheffield Wednesday e, de certa forma, até Manchester City (Inglaterra), entre outros, optaram por esse “marketing de raiz”. Abaixo, apresentamos dez clubes que, em nossa opinião, poderiam faz o mesmo. Lembramos que, em FutMKT, não somos designers; então, nosso critério foi 100% subjetivo e meramente estético.
Vamos nessa?
Aston Villa — 1975-1992
Para nós, essa é a versão mais bonita do leão heráldico que caracteriza os Villians.
E, sem dúvida, a mais gloriosa: com esse brasão no peito, o Aston Villa conquistou seu último título na liga inglesa (a antiga, First Division, em 1980-81) e chegou ao topo da Europa, erguendo a então UEFA Champions Cup e Supercopa da UEFA, ambas em 1982.
Bari — 1979-2014
Com ou sem o brasão arredondado e a escrita “AS BARI”, o simpático Galletto viu o Bari se alternar entre as séries A e B da Itália.
Seu retorno, porém, é quase impossível, já que, com a falência de 2014, o clube foi refundado e perdeu os direitos sobre a marca.
Chelsea — 1953-1986
Com uma rosa vermelha a mais (símbolo da Inglaterra) e aparência clássica — que traduz suas origens do leão rampante —, esse logo marcou as primeiras grandes conquistas dos Blues na Inglaterra (First Division, EFL Cup, FA Cup e Community Shield) e na Europa (UEFA Cup Winners’ Cup).
Internazionale — 1979-1990
Dos tempos em que a Beneamata evidenciava a identidade dos Neroazzurri e carregava sua mascote no logo.
Hoje, Il Biscione (a cobrinha) mal aparece — nem mesmo nas arquibancadas do Giuseppe Meazza. E a Inter vem experimentando, sob protesto, outras cores.
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NAC Breda — 1996-2002
Uma das únicas mudanças de identidade na história dos Ratten foi essa, inspirada na bandeira da Guarda de Breda — de onde vieram os dois leões estilizados.
Durou até o centenário do clube, quando o antigo logo foi reproposto e, por opção da torcida, voltou para ficar.
Real Madrid — 1941-1997
A coroa imperial de 1920 e a faixa roxa original da Segunda República espanhola, de 1931.
As identidades de duas eras, que formatam a era de ouro dos Merengues, com gerações de grandes times e craques, e todos os títulos possíveis na Espanha, na Europa e no mundo.
Saint-Etienne — 1988-1989
Foi a última vez que a pantera negra apareceu no logo dos Verts. E não foi um retorno muito feliz, já que o clube conseguiu apenas a 13ª posição na então Division 1 (atual Ligue 1).
Mas, se perde em glórias para outros períodos, ganha em simpatia: até hoje, a mascote aparece nas arquibancadas do Stade Geoffroy-Guichard — principalmente em dias de clássico, tripudiando sobre o leão do arquirrival, Lyon.
Torino — 1990-2005
Outro retorno quase impossível, já que o clube perdeu os direitos sobre esse logo após a falência de 2005.
Uma pena: era o que mais se aproximava da identidade do “Grande Torino” dos anos 1940, com uma pequena diferença de nomenclatura: o time clássico se chamava “ACT” (Associazione Calcio Torino), e o mais recente, “TC” (Torino Calcio).
Steaua Bucareste — 1998-2002
Entendemos que esse é o logo que melhor caracteriza a atividade boleira e as origens militares dos Roș-albaștrii.
Sua readoção, porém, depende de sabermos quem é — ou será — a autêntica Steaua București (clique e entenda).
Roma — 1979-1997
Sejamos justos: já estamos revendo a Lupina romanista há algum tempo, em uniformes alternativos e camisas comemorativas.
E desde que a torcida reprovou o último rebrand da Roma, a pressão para que esse velho logo seja readotado em definitivo só cresceu.
