Ainda que um empate contra a Chapecoense não possa ser visto como um bom resultado para o Fluminense, o 3 a 3 no encerramento da 11ª rodada teve um certo gosto de vitória por causa das circunstâncias do jogo. Afinal de contas, o empate veio nos acréscimos do segundo tempo.
O encontro, realizado no estádio Giulite Coutinho na última segunda-feira (03), também terminou com um final feliz para Welington Silva. O ponta tricolor fez a sua melhor exibição desde que se recuperou de uma pubalgia.
Após entrar no lugar de Léo Pelé, na lateral-esquerda [onde também atua], o jovem de 24 anos deu o passe para o gol de Pedro e participou do lance que culminou no empate, anotado por Marcos Junior. Com pouco mais de 45 minutos, Wellington foi o jogador que mais driblou [4 no total] em gramado em condições nada ideais.
Em 45 minutos, Wellington decidiu pelo Fluminense (Foto: Nelson Perez/Fluminense FC)Técnico do Fluminense, Abel Braga não escondeu a felicidade com a exibição do comandado: “É um grande jogador. Nos nossos melhores momentos, ele esteve muito bem. Se doa muito, tem funções táticas importantes”, avaliou após o jogo. “Ele foi bem. Claro que não teve de correr muito atrás do lateral porque marcamos a saída de bola e jogamos no campo ofensivo. Fico feliz por ele. Ele sofreu muito. Esperamos que ele esteja recuperado”.
Flickr(Foto: Nelson Perez/Fluminense FC)Abel também indicou que o camisa 11 deverá seguir no time para o duelo contra o Bahia, domingo (09), pela 12ª rodada do Brasileirão. Embora ainda não saiba se o jogador aguentará os 90 minutos, se conseguir voltar ao nível regular apresentado no Tricolor a esperança é de ver a equipe das Laranjeiras ganhar boas opções de jogadas ofensivas pelos flancos.
Parceria com Calazans foi boa
(Foto: Lucas Mercon/Fluminense FC)Na partida contra a Chapecoense, Abelão gostou de ver a interação com Marquinhos Calazans: “Teve um entrosamento surpreendente”, salientou o treinador. De fato. Foram 13 passes trocados entre os jogadores – sendo 4 dos pés de Wellington. Entretanto, outros nomes específicos também podem se animar.
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Gustavo Scarpa, outro que busca recuperar o seu melhor após um período lesionado, encontrará um novo jogador para dividir a responsabilidade na criação de jogadas. Com isso, Richarlison pode se concentrar mais em fazer a diferença no terço final do campo de ataque. Isso para não falar dos contra-ataques rápidos no time mais jovem deste Brasileirão [23,92 de média de idada]: uma equipe que já mostrou aliar o fôlego à habilidade.
Números de Wellington Silva no Brasileirão 2017


