Um dos atacantes mais emblemáticos do futebol brasileiro na década de 90 e anos 2000, Edilson Capitinha nunca escondeu a identificação que tem com o Flamengo. No Rio de Janeiro para acompanhar o aniversário do amigo Neném, fera do Beach Soccer brasileiro, o atacante conversou com exclusividade com a Goal.com e relembrou o emblemático jogo do tricampeonato de 2001.
"Eu torci para a falta do Pet bater na trave e eu fazer o terceiro gol no jogo, mas a bola entrou direto, está bom. Importante que a gente ganhou o jogo. Eu fiz dois gols, sofri a falta lá para o Pet bater. Acho que foi um dos grandes últimos jogos que o Flamengo teve naquele Maracanã antigo e eu fico orgulhoso de ter participado", disse o ex-atacante que na época tinha uma rixa com o sérvio.
Apesar das brigas, Edilson e Pet formaram uma boa dupla e deram muitas alegrias ao Flamengo. Agora, o torcedor Rubro-Negro está ansioso para ver outros jogadores também fazerem o sorriso da torcida. O trio Bruno Henrique, Arrascaeta e Gabigol, por exemplo, são a grande esperança da equipe na temporada e foram aprovados pelo Capetinha.
CR Flamengo
(Foto: Alexandre Vidal / Flamengo / Divulgação)
"O ataque é maravilhoso para o padrão do futebol brasileiro hoje. Um time que tem quatro jogadores ou até mais porque tem muitos jogadores no banco, as contratações, o Flamengo tem outro já no elenco, está muito bem servido nesse setor. Jogadores de categoria, de nome e tenho certeza que vão dar muitas alegrias para a nação Rubro-Negra".
Mesmo com nomes de peso, Edilson preferiu não cravar títulos para o Flamengo este ano, mas se mostrou muito confiante para encerrar o jejum.
"É precipitado falar se vai ser campeão ou não mas a gente está com gostinho, eu falo a gente porque eu também torço para o Flamengo e estamos com o gostinho de ser campeão brasileiro. A gente sabe que é difícil, esse ano a gente está mais preparado".
O Capetinha, que sempre gostou de jogar no Maracanã, também fez um alerta ao Flamengo. Para ele, já chegou a hora do Rubro-Negro construir o seu próprio estádio e fugir dos altos valores do Maraca.
Gilvan de Souza /CR Flamengo / Divulgação
(Foto: Gilvan de Souza / Flamengo / Divulgação)
"Hoje com esses jogos, com o futebol brasileiro nessas cifras, um clube tem que ter o seu estádio. É uma maneira do clube ganhar dinheiro, o clube paga muito para federação, para o governo do estado e isso é ruim, acaba que numa renda que você tem muito alta dentro do Maracanã suas despesas são muito altas também. Você com um estádio próprio você não tem tanta despesa assim. Eu espero que o Flamengo, o clube que é, o nome que tem e os associados que tem construa o mais rápido possível o próprio estádio como vários clubes do Brasil tem, o Vasco, o São Paulo, Palmeiras, o Corinthians. O Flamengo tem uma grande torcida e merece ter seu estádio".
Por fim, Edilson também apostou na vitória do Flamengo sobre o Fluminense, na semifinal da Taça Guanabara que acontece neste sábado, no Maracanã.
"Fla-Flu jogo difícil, mas acho que o Flamengo leva essa, o Flamengo está mais forte, tem jogadores de mais nome. Apesar de que o Diniz é meu amigo, mas eu sou Flamengo, acho que vai dar 3 a 1 para o Flamengo".
