A 21ª edição da Copa do Mundo já sabe os seus primeiros confrontos, e o certame de 2018 será palco para 17 reencontros de seleções, e isso sem contar as antigas União Soviética e Iugoslávia. Alguns destes embates foram históricos, e outros cismam em se repetir nos últimos anos. Confira abaixo!
GRUPO A: LEGADO HISTÓRICO
Getty ImagesUruguai levou a melhor em 1970 (Foto: Getty Images)
O Grupo A, do país sede Rússia contará com duelos quase inéditos. E o quase aí está porque desde a dissolução da União Soviética, russos e uruguaios jamais se encontraram novamente em Mundiais.
Entretanto, levando em consideração o legado histórico da URSS podemos listar dois confrontos: em 1962 os soviéticos levaram a melhor ao baterem os charruas por 2 a 1 na primeira fase [gols de Aleksei Mamykin e Valentin Ivanov para a URSS; José Sasia para o Uruguai]. A vingança uruguaia teve lugar no México, quando Victor Esparrago venceu o arqueiro Anzor Kavazashvili na prorrogação das quartas de final.
GRUPO B: PARA RELEMBRAR DAVID VILLA
Ter CR7 não foi o suficiente em 2010 (Foto: Getty Images)
O principal reencontro é exatamente na partida que reserva maior emoção: no caminho rumo ao título de 2010, David Villa fez o único gol da Espanha sobre Portugal nas oitavas de final – um encontro repleto de boas defesas dos goleiros Ricardo e Casillas.
A equipe lusa, aliás, também já enfrentou os outros dois adversários: perdeu, por surpreendentes 3 a 1, para o Marrocos em 1986, e venceu o Irã [2 a 0] em 2006 graças a gols de Deco e Cristiano Ronaldo.
GRUPO C: REENCONTRO ENTRE FRANÇA E DINAMARCA
Getty Images(Foto: Getty Images)
Principais forças da chave, franceses e dinamarqueses se enfrentarão pela terceira vez em Mundiais. O saldo é equilibrado: os Bleus venceram por 2 a 1 na fase de grupos de 1998, e perderam por 2 a 0 na mesma etapa em 2002.
GRUPO D: PARECE ATÉ COMBINADO!
(Foto: Getty Images)
Nas últimas duas Copas do Mundo Argentina e Nigéria se enfrentaram na fase de grupos. Além disso, também foram adversárias nas mesmas fases dos Mundiais de 1994 e 2002. Entretanto, o encontro contra os africanos é histórico para a Albiceleste por outra razão: marcou o último capítulo de Diego Maradona no torneio.
Getty Images(Foto: Getty Images)
Após Caniggia fazer os dois gols no 2 a 0 sobre os nigerianos, Maradona foi sorteado para o exame antidoping e deixou o campo em meio a sorrisos, ao lado de uma enfermeira. O exame apontou uso de efedrina [substância usada em remédios para emagrecimento] e El Pibe não pôde mais jogar aquela Copa. Os argentinos, que em quatro partidas em Mundiais nunca perderam para os africanos, também venceram a Croácia na Copa do Mundo de 1998.
GRUPO E: REENCONTROS DOS CANARINHOS
GettyEm 2002, Edmílson fez um golaço contra a Costa Rica (Foto: Getty Images)
A Seleção Brasileira já enfrentou Suíça [2 a 2, em 1950] e Costa Rica [1 a 0 em 1990, e 5 a 2 em 2002] em Copas do Mundo. Entretanto, um confronto mais tradicional é contra a Sérvia. Isso porque muito da herança esportiva deste país está na antiga Iugoslávia.
E foi exatamente contra os iugoslavos que o Brasil fez sua estreia em Copas do Mundo! Em 1930, no Uruguai, o primeiro capítulo não foi dos mais gloriosos: derrota por 1 a 0. Depois, em 1950, a Seleção venceu por 2 a 0. As Copas de 1954 e 1974 também reservaram encontros, mas naquelas oportunidades ficou tudo igual: 1x1 e 0x0 respectivamente.
GRUPO F: AULAS DE HISTÓRIA!
GettyBallack, em 2002 (Foto: Getty Images)
Nenhum outro grupo conta com tantas lembranças de grandes jogos quanto este. Os alemães, por exemplo, enfrentaram todos os adversários em caminhos importantes. Dentre os dois confronto diante dos coreanos, o mais inesquecível é com certeza a semifinal em 2002, quando Ballack garantiu a vitória por 1 a 0 mas levou um cartão amarelo que o tirou da finalíssima contra o Brasil.
A Alemanha também enfrentou o México três vezes [1978, 86 e 98]: no único encontro válido por fase de grupos, a maior goleada: 6 a 0. Em 1986, precisaram dos pênaltis para eliminarem os donos da casa nas quartas de final. Em 1998, Klinsmann e Oliver Bierhoff foram os heróis na vitória por 2 a 1 nas oitavas de final.
Jogo tenso em 1958 (Foto: Getty Images)
No entanto, o adversário que os alemães mais enfrentaram em momentos decisivos foram os suecos: em 2006, bateram os escandinavos nas oitavas de final, em 1934 levaram a melhor nas quartas e em 1974 fizeram 4 a 2 na fase de grupos. Mas o jogo inesquecível mesmo reserva uma lembrança melhor para a Suécia, que em 1958 fez 3 a 1 nos germânicos para levar a melhor na semifinal.
Mas os reencontros não são exclusivos da Alemanha: Coreia do Sul e México se enfrentaram na fase de grupos em 1998 [vitória mexicana por 3 a 1] e ainda na Copa de 1958 os suecos não tiveram dificuldades par anotarem 3 a 0 sobre os norte-americanos.
GRUPO G: EMOÇÃO INGLESA
Getty ImagesPlatt comemora o gol em 1990 (Foto: Getty Images)
Tunísia e Bélgica se enfrentaram pela fase de grupos em 2002, um empate por 1 a 1. A Inglaterra não teve dificuldades para fazer 2 a 0 nos tunisianos, graças aos gols de Alan Shearer e Paul Scholes exatamente em um Grupo G... mas da Copa de 1998.
No entanto, é com a Bélgica que os ingleses guardam as melhores recordações. E algumas das mais emocionantes também! Em 1954, espetacular empate por 4 a 4 e nas oitavas de final em 1990, David Platt fez, na prorrogação, o único gol que levou os britânicos adiante.
GRUPO H: BOA LEMBRANÇA PARA OS CAFETEROS
(Foto: Getty Images)
No Brasil, em 2014, a Colômbia não tomou conhecimento do Japão em partida disputada na Arena Pantanal: 4 a 1, gols de Cuadrado, Jackson Martínez (2x) e James Rodríguez. Shinji Okazaki descontou para os nipônicos.