Quatro anos depois de estrear na Copa do Mundo marcando um gol contra, diante da Croácia, no mundial do Brasil, Marcelo vai encarar a Suíça, neste domingo(17), como o capitão da Seleção.
Responsabilidade que cabe sem dúvida um dos melhores jogadores do mundo. Aos 30 anos de idade, ele vive um dos melhores momentos da carreira, maduro e principalmente multicampeão pelo Real Madrid, onde também carrega a faixa na ausência de Sérgio Ramos.
A Copa da Rússia chega num excelente momento para o lateral, que é um dos maiores de sua geração, mas pode servir também para coloca-ló de vez na prateleira de cima do futebol brasileiro.
Com tantos títulos na carreira com a camisa do Real Madrid, ele vem sendo constantemente comparado a Roberto Carlos, a quem já disse ter sido ultrapassado pelo camisa 12, no entanto, ainda falta ao jogador uma grande Copa do Mundo para, quem sabe, entrar de vez na prateleira da história da Canarinho.
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Em sua segunda Copa do Mundo, o jogador tem a chance de apagar as feridas de 2014, onde não foi bem e deixou evidente os seus problemas defensivos, algo que conseguiu evoluir os últimos quatro anos, principalmente com a ajuda do companheiro Casemiro.
Com Coutinho e Neymar jogando pelo lado esquerdo, Marcelo vai precisar colocar em pratica na Seleção toda essa a sua evolução defensiva, no mesmo passo em que vai ter a liberdade para subir ao ataque e mostrar toda a qualidade que esbanja com a camisa do Real Madrid.
Neste sábado(16), na coletiva de imprensa ao lado de Tite, ele deixou claro que não carrega consigo traumas da Copa passada.
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"Se eu tivesse trauma, eu não estaria mais jogando, eu teria largado. Fiz como sempre faço na minha vida: traçar novos objetivos. A Copa do Mundo é outro desafio. E tentar não se machucar é outro desafio. Treinar sem dor é outro".
Além do talento em campo, Marcelo é depois de Neymar o jogador mais badalado e procurado pelos fãs na Rússia. Uma liderança técnica e uma referência também fora de campo. Com todos os ingredientes na mão, chegou a vez do camisa 12 pular para o primeiro degrau de importância no futebol brasileiro.