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Enquanto Gerard Pique sente que Neymar vai ficar no Barcelona, o silêncio do brasileiro segue semeando a incerteza. Sendo assim, não se pode descartar uma possível transferência recorde para o Paris Saint-Germain.
O atacante tem contrato com o clube catalão até 2021, mas tem uma cláusula de rescisão de 222 milhões de euros, que a equipe parisiense está disposta a pagar.
Mas... Como eles farão isso sem quebrar as regras do Fair Play Financeiro?
O QUE É O FAIR PLAY FINANCIERO?

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Segundo explicou a UEFA, a FPF serve para "melhorar a saúde financeira dos clubes europeus".
Introduzida em 2010 pelo órgão máximo do futebol euroopeu, foi implantada como uma tentativa de forçar os clubes a gastar dentro de suas possibilidades econômicas e assim por fim as ddívidas que poderiam colocar o clube em risco de falência.
Em resumo, algo como "tem que provar pagaram as suas contas". Se não fazem isso, podem correr o risco de serem excluídos das competições UEFA.
Basicamente, o objetivo é garantir que todos os clubes cumpram com suas necessidades durante um período de três anos, mas podendo gastar até € 5 milhões a mais do que ganham em cada período de avaliação.
O limite atual, no entanto, é de 30 € (2015-16, 2016-17, 2017-18).
PODE PERMITIR O PSG A COMPRAR NEYMAR?
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O PSG não só está disposto a pagar a cláusula de rescisão de 222 milhões de euros, como também oferece ao brasileiro um contrato com um salário anual líquido de 30 milhões de euros e 40 milhões de euros de bônus ao seu pai, que é o seu representante.
Pelo regulamento da FPF, os salários não podem ser maiores que 70% do rendimento de um clube. Em 2016, 54% da receita do PSG se gastava em salário para seus jogadores.
Mesmo com o salário bruto de Neymar chegando a cerca de 60 milhões de euros, seu gasto só constituiria 65% do lucro do clube, de modo que não infringiria os requisitos do Fair Play Financeiro. O maior dilema do PSG, portanto, seria o gasto total da operação.

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Contudo, os diretores do PSG acreditam que o aumento dos custos seriam facilmente compensados em publicidade e patrociníos que dispararariam com a chegada de um dos melhores jogadores do mundo.
Se isso não bastasse, o clube francês poderia vender algum de seus jogadores. E resumo, a contratação de Neymar tem sentido desportivo e financeiro para os proprietários do PSG.




