Ao invés de disputar normalmente algum lance, o jogador opta por se atirar sem necessidade e tira vantagem através de uma prática antiética. Muito provavelmente o seu time já prejudicou e foi prejudicado nesta jogada que, infelizmente, é comum no futebol.
A regra já permite que o árbitro dê um cartão para o atleta que simula uma falta ou pênalti, mas nem sempre o juiz consegue ver de fato o lance. É pensando exatamente em acabar com essa prática antidesportiva que surgiu a iniciativa #StopDiving - stopdiving.org, que busca reestabelecer o conceito de honra, integridade, respeito aos adversários e torcedores ao incentivar que atletas não se atirem em campo para ludibriar terceiros.
É claro que a chegada do VAR [o árbitro de vídeo] ajuda, mas não é uma solução completa para o problema - uma vez que a cobertura de tais acontecimentos é limitada. Por isso, uma das armas da campanha #StopDiving é o uso da informação, através de estatísticas que mostrarão o impacto que jogadores ‘cai-cai’ podem causar em partidas dos mais diversos torneios quando, por exemplo, participam de um lance de gol ou rendem cartões para seus adversários.

Para tirar a subjetividade do lance, foram separados, sem contar os mais óbvios, cinco tipos diferentes de ‘mergulhos’:

E como quantificar isso? Identificando eventos como: lances marcados pelos juízes, replays de vídeo e jogadas duvidosas. E analisando o impacto destes acontecimentos para estipular algumas métricas.

Exemplos: quando a bola muda de time e o quanto isso altera a porcentagem da posse de bola; o número de cartões produzidos e como isso pode afetar na suspensão de um atleta; diferença de gols marcados e ponto ganhos por jogo graças aos lances em que o ‘cai-cai’ dá certo.

O futebol evoluiu, e precisa voltar a ser um exemplo de integridade e honra como esporte. Vale lembrar que a iniciativa não tem a intenção de apenas apontar dedos, e sim de exaltar esportistas símbolos de um lado limpo do jogo. Portanto, #StopDiving!
