“Difícil, mas possível”, disse Rogério Ceni ao ser perguntado sobre as chances de o Cruzeiro conseguir a virada contra o Internacional, às 21h30 desta quarta-feira (04), no Beira-Rio, para avançar à decisão da Copa do Brasil.
A derrota por 1 a 0 dentro do Mineirão, no duelo de ida, foi a gota d’água que decretou a saída de Mano Menezes e a consequente contratação de Ceni. O Cruzeiro vinha de oito jogos sem vitórias, eliminação na Libertadores, com um futebol que não agradava e um ataque que pouco funcionava.
Com a chegada do novo técnico, contudo, as coisas mudaram após três jogos – ainda que seja um recorde muito pequeno. O Cruzeiro passou a ter mais posse de bola, criou mais oportunidades, marcou mais gols, sofreu apenas um e ainda não foi derrotado: bateu o Santos, então líder do Brasileirão, por 2 a 0, e mais recentemente superou o Vasco, sendo o único empate o 1 a 1 fora de casa contra o CSA.
E é justamente este momento novo que serve de esperança para que o torcedor da Raposa veja os mineiros fazerem o que poucos conseguiram neste 2019: bater o Inter dentro do Beira-Rio.
- Gols: foram quatro em três jogos, média de 1,3 por partida.
- Defesa: defensivamente, ter visto suas redes serem balançadas somente uma vez também faz aumentar a confiança.
- Chances criadas: tomando como base o Brasileirão, o Cruzeiro de Mano Menezes criava 9,3 chances por jogo (segundo a Opta Sports) e finalizava a gol quatro vezes. Com Rogério Ceni a média de oportunidades, a maioria delas com a bola em movimento, subiu para 12 e os arremates certos cresceram para 6,3.
Sem peso, o Cruzeiro já tem a receita para enfrentar os gaúchos: “o Inter é favorito. Não temos que carregar peso, temos que ir tranquilos, jogar solto e colocar a bola no chão”, destacou Rogério Ceni em sua entrevista coletiva na última terça-feira (03).




