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Mano Menezes Santos Cruzeiro Brasileirao Serie A 28052017© Marcello Zambrana/Light Press/Cruzeiro

Cinco Estrelas: Mano "Competitivo" Menezes


Por João Henrique Castro 


A torcida do Cruzeiro já conhece muito bem Mano Menezes: em 2015, foi um semestre à frente da Raposa. Nesta temporada, começa um trabalho pela primeira vez. Com perspectiva de, enfim, completar um ano inteiro no clube.

A relação de muitos torcedores com o treinador, no entanto, não é a mesma dos anos em que Mano chegou na segunda parte da temporada, fez o time evoluir no Brasileirão e terminou a temporada em alta.

A confiança no trabalho de Mano Menezes era tão grande que os torcedores cravavam que, com o comandante no banco, os resultados teriam sido muito diferentes do que o que o time rendeu sob Deivid e Paulo Bento. Mas, hoje, muitos dos que tinham esta convicção hoje destilam critica atrás de crítica contra o treinador. O que mudou?

A minha resposta seria: nada. O Cruzeiro de 2017 não joga mais nem menos que os Cruzeiros dos segundos semestres de 2015 e de 2016. O estilo, de poucos gols marcados e ainda menos gols sofridos, é parecido. E nos últimos jogos, quando Mano passou a escalar o trio Hudson, Ariel Cabral e Henrique juntos, até a ideia de jogo se tornou idêntica a do primeiro ano do treinador no clube.

Rafael Marques Santos Cruzeiro Brasileirao Serie A 28052017Brasileirão: duas vitórias e um empate até aqui (Foto: © Marcello Zambrana/Light Press/Cruzeiro)

Ao contrário de 2015 e 2016, quando o estilo rendeu duas campanhas de G-4 nos returnos, hoje não são poucos que estão em dúvida sobre a capacidade do time atual manter-se competitivo ao longo da temporada. E sequer conseguem curtir o bom início no campeonato e a classificação para as quartas de final da Copa do Brasil. Apostando alto que uma hora a casa vai cair.

Em campo, porém, o time tem dado sinais de ser competitivo. O melhor aproveitamento do país na temporada só não é melhor porque o time tem tropeços contra rivais do interior de Minas, o Nacional do Paraguai e o Joinville na Primeira Liga, por exemplo. Nos jogos grandes, ao menos até aqui, a equipe não ficou devendo a rival algum e ainda conquistou, na maior parte das vezes, bons resultados.


Cruzeiro: números no Brasileirão e Copa do Brasil 2017


No "Bola da Vez" da ESPN esta semana, Mano encerrou sua participação dizendo: "O Cruzeiro não é o elefante em cima da árvore". Aquele que ninguém sabe como chegou ali, mas sabe que vai sair. O treinador expôs assim a confiança que tem nos seus comandados e, mais do que isso, de que 2017 reserva coisas boas para a Raposa.

Se vai terminar em título ou não, ninguém é capaz de cravar. Mas a expectativa de Mano Menezes dialoga com os números, com o investimento feito, com o potencial do elenco e com o futebol jogado. Ao menos na Libertadores de 2018, o Cruzeiro parece caminhar para estar. E depois de dois anos ausentes, é competindo e conquistando resultados que o time celeste irá percorrer a estrada de volta.


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João Henrique Castro é professor, historiador e, obviamente, cruzeirense. Daqueles que sabe que nada brilha mais no céu do que as cinco estrelas que traz no peito.
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