Por João Henrique Castro
Estamos contando nos dedos. Os dias passam e, enfim, a estreia do Cruzeiro na Libertadores se aproxima. E hoje já dá para sentir o cheiro da mais importante competição do continente se apresentando!
Depois que o juiz apitou o fim de jogo no confronto contra o Boa Esporte neste sábado, todo o foco pode, enfim, se destinar ao duelo contra o Racing. Terão sido oito laboratórios, bem executados, no Campeonato Mineiro e, em caso de vitória, praticamente a consolidação da liderança da fase classificatória.
Aí sim, ninguém mais pensará em outra coisa a não ser na obsessão pelo tricampeonato continental.
Getty ImagesFoto: Getty
A tabela, cruel, reservará mais de um mês até a segunda partida, contra o Vasco e a primeira em casa pela Libertadores, o que aumenta a importância da estreia contra os argentinos. Afinal de contas, um resultado ruim latejará na cabeça do cruzeirense até o dia 04 de Abril e a chance de reabilitação.
Ainda assim, é necessário que tenhamos concentração, foco e controlemos a ansiedade causada por uma primeira fase espaçada em meio a um extenso estadual que voltará a ocupar a atenção celeste logo depois da partida na Argentina.
Nada se definirá em Avellaneda no Estádio Presidente Perón, mas um bom início deixaria a Raposa já com uma bela vantagem em um grupo que tem tudo para ser bastante disputado.
Light Press/CruzeiroFoto: © Washington Alves/Light Press/Cruzeiro
Importante também é enfatizar que o Cruzeiro chega praticamente inteiro para o duelo. As ausências ficam por conta de Sassá e David, ainda se recuperando de lesão, mas opções não faltam para Mano Menezes armar um time competitivo.
E cada um de nós já faz suas escalações e planeja substituições a todo momento, com a cabeça na terça-feira.
O ano de 2018 terá, enfim, o primeiro grande teste para o time cinco estrelas. Não define o ano, volto a dizer, mas é um confronto que pode mudar o balanço, seja do Cruzeiro, seja do Racing, para a sequência da temporada. Que os deuses do futebol sul-americano, sempre tão simpáticos às cinco estrelas, estejam conosco desde a estreia.
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João Henrique Castro é professor, historiador e, obviamente, cruzeirense. Daqueles que sabe que nada brilha mais no céu do que as cinco estrelas que traz no peito. |



