O Atlético-MG tem interesse em contar com o retorno de Junior Alonso, liberado pelo Krasnodar em meio ao conflito bélico entre Rússia e Ucrânia. A ideia é que o zagueiro volte ao clube até o fim de junho, período em que seu contrato ficará suspenso por determinação da FIFA. Porém, a questão financeira é o que exige mais atenção dos mineiros, conforme apurado pela GOAL.
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Com uma dívida de R$ 1,3 bilhão e uma nova política de contratações — foram gastos cerca de R$ 4 milhões em reforços no mercado da bola —, a diretoria quer pagar ao jogador o mesmo salário que ele recebia em sua antiga passagem. O paraguaio de 29 anos tinha salário de R$ 6.273.280,00 por ano na Cidade do Galo — o valor é referente ao pagamento na CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas). Isso significa que ele recebia algo perto de R$ 482,5 mil por mês.
Os mineiros querem manter a mesma remuneração em caso de retorno do estrangeiro durante o atual mercado da bola. A ideia é evitar que a folha salarial fique muito inchada. Houve um trabalho nos bastidores para a redução do gasto atleticano com salários de atletas — Diego Costa, Nathan, Alan Franco e Hyoran deixaram o clube.
O Atlético-MG disputa Junior Alonso com o futebol dos Estados Unidos. De acordo com a apuração da GOAL, há interesse de um clube da MLS (Major League Soccer) em contar com o jogador de 29 anos. Já houve contato com o estafe do atleta nos últimos dias.
O paraguaio deixou o Brasil em janeiro de 2022. Ele foi negociado para o futebol russo por US$ 8,2 milhões (R$ 41,1 milhões na cotação atual). O Krasnodar pagou 50% do valor à vista e desembolsaria o restante de forma parcelada. Os mineiros, contudo, conseguiram uma operação financeira com um fundo de investimentos a fim de receber a quantia toda imediatamente.
Junior Alonso assinou contrato com o Krasnodar até 30 de junho de 2025. Ele não disputou nem uma partida sequer pelo time russo e deixou o país por causa da tensão no leste europeu.


