“Ele é um verdadeiro atacante. Muito direto ao gol, ótimo na pressão... Tem uma verdadeira presença. Isso tudo está na cabeça dele: ele quer marcar gols”, disse Erik ten Hag, após Rasmus Hojlund ser contratado por £75 milhões junto à Atalanta, no meio do ano passado. “Acho que ele tem um potencial enorme. A equipe estava esperando por um jogador como ele. Eles vão integrá-lo ao vestiário e ao campo; vão ajudá-lo. No final, o jogador tem que provar isso".
Hojlund terminou sua primeira temporada no Old Trafford como o artilheiro do United, com 16 gols - um número respeitável, considerando que ele perdeu 11 jogos devido a uma lesão. Ele também se tornou o jogador mais jovem na história da Premier League a marcar em seis partidas consecutivas e ainda conquistou seu primeiro grande troféu, a FA Cup.
O clube recompensou o dinamarquês, nesta temporada, com a camisa 9 - antes, ele usava a 11 -, já que Anthony Martial, antigo dono do número, deixou o clube nesta janela. O United, inclusive, anunciou a troca de numeração em suas redes sociais, postando uma foto com a legenda: 'Pronto para liderar a linha de frente'. Mas será que Hojlund realmente provou que está pronto para essa responsabilidade?
Embora tenham havido alguns sinais encorajadores, o jovem de 21 anos ainda parece estar longe de ser um atacante pronto e certamente ainda não fez o suficiente para justificar tudo que lhe foi investido no início da temporada passada. O voto de confiança dos Red Devils só aumenta a pressão sobre seus ombros, especialmente agora que a expectativa está alta, diante da nova 'era INEOS'.
O United precisa começar 2024/25 da melhor maneira possível, é justo dizer. E Hojlund também. Caso contrário, há uma chance real de que ele siga o mesmo caminho de Martial - que também teve um início promissor de passagem por Manchester antes de gradualmente desaparecer na mediocridade.