Há um mês, o Chelsea estava a apenas alguns pontos do líder da Premier League, o Liverpool. Havia até conversas sobre os blues fazerem uma corrida surpreendente pelo título, um cenário bem distante das previsões de pré-temporada, que sugeriam que o clube teria sorte se sequer conseguisse se classificar para competições europeias novamente.
As declarações que saíam de Stamford Bridge eram desafiadoras. O técnico Enzo Maresca e muitos membros do elenco principal fizeram questão de enfatizar que o Chelsea definitivamente não estava na disputa pelo título. No entanto, as ações falam mais alto que as palavras. Após uma sequência de cinco jogos sem vencer na liga – empates com Everton, Crystal Palace e Bournemouth, além de derrotas para Fulham e Ipswich – a afirmação foi comprovada. Este, de fato, não será o ano do Chelsea.
Quando o time alcançou a segunda colocação na tabela, isso não parecia obra do acaso. A posição foi conquistada por mérito, após desempenhos impressionantes durante o outono. Mesmo sem derrotar os experientes e genuínos candidatos ao título, Liverpool e Arsenal, o Chelsea mostrou que podia competir de igual para igual com ambos.
Com Manchester City, Manchester United e Tottenham oscilando, o Chelsea parecia quase garantido na próxima Champions League. Contudo, agora enfrenta uma batalha para terminar entre os quatro primeiros. A temporada que um dia prometeu tanto está se desmoronando rapidamente.