O movimento recente do Flamengo no mercado não se resume a nomes, cifras ou carências pontuais do elenco. Por trás de propostas agressivas, negociações com rivais diretos e um discurso cada vez mais alinhado à cultura europeia, há um conceito claro sendo colocado em prática: a chamada “mentalidade Bayern”. A ideia, assumida nos bastidores, é transformar vantagem financeira, organização administrativa e força esportiva em um ciclo contínuo de domínio no cenário nacional.
Esse conceito ficou evidente com a investida rubro-negra por Kaio Jorge, destaque do Campeonato Brasileiro pelo Cruzeiro. A negociação chamou atenção pelo valor envolvido, e simbolismo: buscar um dos principais jogadores de um concorrente direto ao título do Brasileirão 2025 e artilheiro da competição. É uma lógica conhecida no futebol europeu e historicamente associada ao Bayern de Munique, que construiu hegemonia na Alemanha reforçando o próprio elenco enquanto enfraquecia adversários.
No Flamengo, o entendimento é que dinheiro não é o problema. Com faturamento recorde, caixa saudável e receitas recorrentes acima da média do futebol brasileiro, o clube entende que chegou ao estágio em que pode escolher como investir. A “mentalidade Bayern”, nesse contexto, passa menos por gastar mais e mais por gastar melhor, com estratégia.
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