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Vanderlei Eustáquio de Oliveira, Palhinha, CorinthiansReprodução/Corinthians

Quem foi Palhinha, ídolo de Cruzeiro, Atlético-MG e Corinthians?

Com passagens por Cruzeiro, Atlético-MG, Corinthians e seleção brasileira, Vanderlei Eustáquio de Oliveira, o Palhinha, morreu na manhã desta segunda-feira (17) aos 73 anos. O ex-jogador estava internado por conta de uma infecção em hospital de Belo Horizonte, Minas Gerais.

Com mais de 600 jogos oficiais disputados na carreira, Palhinha foi destaque do Cabuloso na conquista da primeira Copa Libertadores do clube, em 1976, quando o atacante foi artilheiro do torneio com 13 tentos marcados.

Pelo Timão, ajudou o alvinegro na quebra do jejum de 23 anos em 1977, na conquista do Paulistão daquele ano. No Galo, venceu o Campeonato Mineiro e o vice-campeonato Brasileiro de 1980. Veja quem foi Palhinha, ídolo de grandes clubes brasileiros e atleta da Canarinho.

  • Cruzeiro

    Foi em 1969 que Palhinha começou sua estadia de sucesso no Cruzeiro, por onde pôde somar 434 jogos disputados e 145 gols marcados. Na disputa da Copa Libertadores de 1976, consagrou sua idolatria no clube como artilheiro do torneio, anotando 13 gols no total, incluindo dois na finalíssima contra o River Plate. O jogo terminou em 4 a 1 para os brasileiros.

    Além da Glória Eterna, o artilheiro venceu oito Campeonatos Mineiro pelo Cabuloso (1968, 1969, 1972, 1973, 1974, 1975, 1976 e 1984). Palhinha é considerado amplamente como um dos maiores atacantes da história do Cruzeiro.

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  • Corinthians

    Após se sagrar como um astro no clube mineiro, Palhinha foi transferido ao Corinthians em transferência de alto valor para a época, envolvendo cerca de 7 milhões de cruzeiros. O atacante ajudou o clube alvinegro a sair de um jejum de 23 anos sem vencer títulos, batendo a Ponte Preta na final do Campeonato Paulista de 1977, levantando a taça ao lado de outros ídolos do clube, como Zé Maria, Wladimir e Basílio.

    Palhinha voltou a conquistar o Paulistão pela equipe dois anos depois, ao lado de outro personagem histórico do Corinthians e seu amigo, Sócrates. Ao todo, disputou 148 partidas e marcou 44 gols pelo alvinegro.

  • Atlético-MG

    Em 1980, chegou ao Galo para reforçar um elenco que contava com diversos astros, como Reinaldo e Toninho Cerezo. Na época, venceu o Campeonato Mineiro daquele ano e acabou ficando apenas como segundo colocado do Brasileirão, edição vencida pelo Flamengo.

    No ano seguinte, no polêmico duelo entre o Galo e o Rubro-negro carioca pela Libertadores, Palhinha foi um dos seis expulsos do Atlético pelo árbitro José Roberto Wright, que culminou no encerramento do confronto. Ao todo, o atleta disputou 32 jogos e marcou 11 gols pela equipe.

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  • Santos, Vasco, América-MG e Brasil

    Caminhando para o fim de sua carreira, Palhinha saiu do Galo e foi ao Santos, por onde disputou apenas 11 partidas antes de atuar por pouco tempo no Vasco e encerrar a carreira no América-MG, rival de Cruzeiro e Atlético, onde também fez curta passagem de dez jogos.

    Na seleção brasileira, não teve grande destaque, mas marcou seis gols no período de seis anos em que foi convocado para defender a camisa nacional. O atacante fez 16 duelos no total, presente na equipe que acabou caindo na semifinal da Copa América de 1979, para o Paraguai.

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