Lionel Messi, Cristiano Ronaldo e os 25 melhores jogadores de LaLiga no século 21

É quase impensável que um jogador tão talentoso mal consiga entrar no top 25. Mas isso não é tanto uma crítica a Marcelo, e sim um indicativo da qualidade dos talentos que brilharam na LaLiga nos últimos anos.

De qualquer forma, o currículo de Marcelo é impressionante. O brasileiro conquistou seis títulos da LaLiga e cinco Champions Leagues com o Real Madrid, capitaneando a equipe nos últimos anos de sua carreira. Embora tenha sido afastado do time em sua fase final – e seu nível de desempenho tenha caído –, simplesmente vê-lo como lateral-esquerdo distribuindo passes, enfrentando adversários e cumprindo seu papel defensivo era maravilhoso. Sem dúvida, um dos maiores de todos os tempos.

Um grande traidor por trocar o Barcelona pelo Real Madrid? Sem dúvida. Mas Figo foi igualmente eficaz para ambos os lados. Quando se transferiu – em julho de 2000 – ele se tornou o jogador mais caro da história. E fez jus a esse status, conquistando primeiro a Bola de Ouro e, em seguida, o prêmio de Melhor Jogador do Mundo da FIFA.

Na temporada 2001/02, Figo estava dominando os meio-campos ao lado de Zinedine Zidane, formando talvez uma das duplas mais lendárias da história do futebol. Embora sua carreira no Real tenha perdido brilho em meados dos anos 2000, ele ainda deixou o clube com dois títulos de LaLiga e uma Champions League. Nada mal para um homem que teve até uma cabeça de porco arremessada contra ele por um torcedor rival furioso.

Goleiros raramente são considerados Galácticos, mas vale lembrar o quanto Thibaut Courtois impressionou ao chegar do Chelsea. Sua transferência foi extremamente impopular na época, já que o belga havia atuado pelo Atlético de Madrid no início da carreira.

Controverso ou não, Courtois tem sido uma peça essencial para os merengues. Excelente em confrontos um contra um e uma presença imponente entre as traves, o jogador de 32 anos continua entre os melhores goleiros do futebol mundial. Sua atuação mais memorável talvez tenha sido na final da Champions League de 2022, quando uma série impressionante de defesas ajudou a garantir a vitória por 1 a 0 sobre o Liverpool. Ainda tem muito futebol pela frente, após se recuperar de uma lesão no joelho que o afastou da maior parte da temporada 2023/24.

Outro estrangeiro que deixou um imenso impacto na LaLiga, Godín foi a espinha dorsal do Atlético de Madrid durante os primeiros anos de Diego Simeone à frente da equipe. Ele foi uma contratação barata do Villarreal em 2010 e rapidamente se consolidou como um dos melhores defensores da Espanha.

Embora não fosse particularmente atlético ou rápido, Godín se destacou como um defensor temido. Ele conquistou a LaLiga em 2014, a Copa do Rei em 2013 e foi selecionado para a equipe do ano da LaLiga em duas ocasiões. Em uma era dominada por nomes como Sergio Ramos, Pepe e Gerard Piqué, Godín conseguiu se destacar - um verdadeiro feito.

É um mito completo que Gareth Bale não se importava realmente com o futebol. O galês claramente se importava – e muito. Basta olhar para suas duas primeiras temporadas no Real Madrid, quando ele ajudou a formar um temível trio com Cristiano Ronaldo e Karim Benzema no ataque dos merengues.

Mesmo depois disso, enquanto lesões afetavam sua carreira no Real, Bale continuou a desempenhar um papel fundamental. Seu gol de bicicleta na final da Champions League de 2018 está entre os melhores já vistos na competição. Um sprint icônico e uma finalização contra o Barcelona para conquistar a Copa do Rei também marcam momentos memoráveis na história do clube. Somando tudo isso, Bale encerrou sua carreira em Madrid com três títulos da LaLiga e cinco Champions. Sem dúvida, ele é o melhor jogador galês de todos os tempos, e há um argumento sólido para considerá-lo o melhor britânico a atuar na primeira divisão espanhola.

Golfe, País de Gales, Madrid – nessa ordem? Se os merengues ficaram em terceiro, então ele ainda estava fazendo algo certo.

A questão para Vinícius não é tanto quão alto ele está nesta lista agora, mas quão longe ele pode chegar. O brasileiro passou de uma figura mal vista a ídolo, de um suposto fracasso a um dos melhores do mundo.

Seus números falam por si: três temporadas consecutivas com mais de 20 contribuições para gols, três títulos de liga e duas Champions.

Para entender Vinícius, você precisa assisti-lo jogar. Rápido, habilidoso e inteligente, o ponta-esquerda tem dominado LaLiga nas últimas três temporadas e não mostra sinais de desaceleração.

Por cinco temporadas, pode-se fazer um caso legítimo de que David Villa foi o melhor atacante da LaLiga. Enquanto Messi e Cristiano Ronaldo eram forças em qualquer uma das alas, Villa se mostrou devastador pelo meio. Rápido, ágil e mortal na frente do gol, ele marcou em grande quantidade pelo Valencia, Barcelona e Atlético de Madrid.

Mas talvez, mais do que tudo, Villa se destacou como um vencedor nato. Ele conquistou LaLiga três vezes, a Champions uma vez e foi uma parte crucial da seleção espanhola que foi a inveja do futebol mundial de 2008 a 2012. Se não tivesse jogado ao lado de Messi e CR7, Villa poderia ser considerado um dos melhores de todos os tempos. Em vez disso, continua sendo, de certa forma, ligeiramente subestimado – apesar de ser o maior artilheiro da história da Espanha.

Se Marcelo mostrou quão eficaz pode ser um lateral técnico em um esquema ofensivo, Alba exemplificou como um motor incansável pode ser ainda mais valioso. Constantemente correndo para cima e para baixo pela ala, Alba proporcionou ao Barcelona uma dimensão ofensiva extra de 2012 a 2023, o que se mostrou crucial em várias campanhas de sucesso.

Após sua transferência do Valencia, ele rapidamente se tornou uma figura central em diversos esquemas do Blaugrana, desempenhando um papel fundamental pelo lado esquerdo do campo. Ágil e veloz, Alba se tornou o lateral esquerdo arquetípico, o tipo de jogador que muitos tentaram imitar desde então. Sua melhor qualidade, talvez, foi a conexão extraordinária que estabeleceu com Messi, a quem assistiu 23 vezes com a camisa do Barça – o maior número de assistências de qualquer jogador para o argentino.

O que aconteceu com o bom e velho defensor implacável, hein? Pepe era uma verdadeira raça em extinção quando formou uma parceria dominante como zagueiro central com Sergio Ramos no Real Madrid. Mas isso não significa que sua passagem pelo clube não tenha sido excelente. O português se destacava em assustar os atacantes com sua defesa agressiva e seu gosto por carrinhos duros.

Às vezes, isso resultava em problemas disciplinares – ele recebeu alguns cartões vermelhos realmente questionáveis ao longo de sua carreira no Real Madrid. Contudo, na maioria das vezes, Pepe incorporou uma forma perfeita de agressão controlada, sendo o parceiro ideal para Ramos durante quase uma década na capital espanhola. Tudo isso culminou em um impressionante armário de troféus, já que ele deixou o Real Madrid com oito grandes honras. Somando alguns gols importantes, temos um excelente zagueiro que talvez merecesse mais reconhecimento do que recebeu.

Carles Puyol foi o arquétipo do jogador de um só clube. Um fã do Barça desde a infância e nascido na Catalunha, ele personificou o clube ao longo de seus 15 anos de carreira profissional. Puyol capitaneou a equipe de 2004 a 2014, conquistou 18 grandes honras e encerrou sua trajetória no Barça com 593 partidas disputadas.

Esse é seu legado. Puyol foi o líder supremo, o tipo de defensor que nunca desiste e que elevou o Barça ao sucesso apenas com seu caráter. Ajudou, é claro, que ele também fosse um zagueiro de elite. Bom no jogo aéreo e fisicamente forte, ele possuía todas as características de um jogador robusto – um complemento perfeito para Gerard Piqué na defesa.

Levou um tempo para o mundo perceber o quão bom Karim Benzema realmente era. Um corredor disposto e um colaborador altruísta durante a era 'BBC' no Madrid, o francês frequentemente se via cobrindo Cristiano Ronaldo e Bale quando poderia estar marcando seus próprios gols.

No entanto, uma vez que Cristiano saiu e Bale começou a sofrer com lesões, Benzema se tornou o homem principal. E ele foi devastador como resultado. Sua campanha de 2021/22 permanece como uma das grandes temporadas individuais na história do futebol. Os gols – 44 em todas as competições – fluíram, mas foi a pontualidade que realmente fez a diferença. O francês manteve o Madrid vivo na Champions com uma série de gols decisivos, levando os merengues à vitória na competição. Ele encerrou sua carreira no Real Madrid com 25 troféus, tornando-se um dos indivíduos mais bem-sucedidos na história do clube.

Casillas é o melhor goleiro da LaLiga de todos os tempos? Certamente há um argumento a ser feito. Um garoto da academia que fez sua estreia como profissional em 1999, 'San Iker' fez 725 aparições pelos merengues, tornando-se um dos goleiros mais decorados da história do futebol. Ele conquistou 12 grandes honrarias, terminou em quarto lugar na votação do Ballon d'Or em 2007 e capitaneou o Real Madrid de 2008 a 2015.

Aqui, encontramos todas as características padrão de um grande goleiro: liderança, qualidade com a bola e habilidade na defesa de chutes. Casillas tinha tudo isso. Mas, mais importante, o grande Gianluigi Buffon o chamou de o melhor goleiro do século 21 – uma maravilhosa demonstração de apoio de uma lenda para outra.

Kroos ajudou a formar talvez o melhor trio de meio-campistas da LaLiga por vários anos, trabalhando de forma metronômica ao lado de Luka Modric e Casemiro nos merengues. Cada um deles desempenhou um papel fundamental, mas Kroos se destacou como o mestre dos passes. O alemão tinha tudo em seu arsenal, desde rápidas trocas de passes até longos lançamentos. Ele também era capaz de finalizar de longe, algo que demonstrou tanto pelo clube quanto pela seleção.

Talvez o que mais impressionou tenha sido o final de sua carreira. Ao término da temporada 2022/23, Kroos parecia ter atingido seu limite, indiscutivelmente a sua pior fase com a camisa do Real Madrid. No entanto, ele deu a volta por cima no ano seguinte, produzindo seu melhor desempenho antes de se aposentar com um dobro nacional-europeu.

Sergio Busquets não inventou a posição de volante, mas foi seu ex-técnico, Pep Guardiola, quem pode ser creditado por sua popularidade. No entanto, Busquets dominou e redefiniu essa função. O meio-campista defensivo alto se tornou o pivô definitivo para o Blaugrana, ocupando habilidosamente espaços em áreas profundas e progredindo a bola com facilidade. Ele tinha a capacidade de fazer um pouco de tudo: mover a bola, evadir a pressão e sair ileso de faltas inteligentes.

Sua qualidade é tão impressionante que toda equipe na Europa desde então buscou encontrar um arquétipo semelhante. De Fabinho a Rodri, a busca por um pivô que se aproxime de seu nível é constante. A verdade é que nunca haverá alguém exatamente como Busquets, que ancorou tudo para o Barcelona durante anos.

Ao pesquisar "Rolls-Royce defensor", é provável que Sergio Ramos apareça como referência. O zagueiro fez de tudo pelo Real Madrid, começando como lateral-direito antes de se consolidar como um dos melhores defensores centrais do mundo.

Durante seus anos em Madri, não havia muito que faltasse no jogo de Ramos. Embora tenha feito manchetes por sua provocação e habilidade em explorar as regras, ele se destacou principalmente como um defensor excelente e versátil. Mais rápido do que a maioria dos extremos e mais forte do que muitos atacantes, Ramos era um adversário temível no um contra um. Seu passe, embora não fosse expansivo, sempre foi confiável. No entanto, talvez o aspecto mais importante do jogo de Ramos fosse seu instinto goleador, tendo marcado mais de 100 gols pelos merengues. E 15 grandes honrarias em seu currículo também não são nada mal.

Se Neymar tivesse permanecido no Barcelona, ele estaria quase certamente mais alto nesta lista. É fácil esquecer que sua trajetória no clube catalão não começou da maneira mais tranquila; o ex-jogador do Santos enfrentou desafios significativos em sua chegada à Catalunha. No entanto, em sua segunda temporada, ao lado de Luis Suárez e Messi, Neymar se estabeleceu como um dos melhores do mundo.

No centro de tudo estava seu estilo. Ele era o auge do atacante brasileiro, uma reencarnação de Ronaldinho. Rápido, divertido, inteligente e mortal, formou um dos melhores trios de ataque da história do futebol, contribuindo para uma conquista de Triplete sem precedentes. Porém, sua passagem pelo Barcelona teve um fim conturbado. Após ser o herói da famosa Remontada em 2017, Neymar deixou claro que desejava ser a estrela em outro lugar. O Paris Saint-Germain ofereceu essa oportunidade, e o brasileiro não hesitou em aproveitá-la. Suárez mais tarde comentaria que Neymar teria uma Bola de Ouro garantido se tivesse ficado. Em vez disso, ainda há algo tragicamente não realizado sobre sua carreira no Barça. Pelo menos, sempre teremos os dribles e os elásticos...

Aqueles que assistem à LaLiga dirão que Griezmann merece uma posição mais alta nesta lista. Ele certamente estaria mais próximo do topo se não tivesse enfrentado alguns anos enigmáticos no Camp Nou. O francês tem sido um excelente servidor para o Atlético de Madrid sob o comando de Diego Simeone, atuando em praticamente todas as posições que lhe foram solicitadas e raramente perdendo uma partida.

Griezmann é versátil: ele pode marcar, assistir, driblar adversários e pressionar. Sua adaptabilidade tem sido crucial tanto para o Atlético quanto para a seleção francesa. Usado como atacante, número 10, ponta e até meio-campista, ele se consolidou como o homem utilitário definitivo, sempre demonstrando uma considerável habilidade ofensiva. É uma verdadeira pena que ele talvez nunca ganhe a LaLiga; ele realmente merece esse reconhecimento.

Todos nós imaginávamos que Luka Modric, e não Toni Kroos, deveria se aposentar ao final da temporada 2023/24. Afinal, Modric deixou claro que ainda queria jogar, mas teve que aceitar um papel secundário no Real Madrid. No entanto, nesta temporada, ele se recuperou e redescobriu um pouco da forma elétrica que o fez talvez o maior meio-campista da história do clube.

Modric raramente marca gols; ele não é conhecido por chutar de longe ou por chegar atrasado na área. Em vez disso, seu jogo é pautado pelo controle e pelo estilo. Seus passes inteligentes e toques rápidos demonstram uma capacidade única de perceber ângulos sutis que outros muitas vezes não conseguem enxergar. Sua especialidade? O passe trivela perfeitamente executado, que já se tornou um destaque em muitos reels de melhores momentos. Quase aos 40 anos, Modric continua a brilhar, e o futebol ainda não o esqueceu. E por que deveria, quando há um quinto título da LaLiga à vista?

Xavi ou Iniesta? Passe magistral ou drible inteligente? A verdade é que Iniesta e Xavi deveriam estar no mesmo nível. Separá-los é imensamente difícil, especialmente considerando o quão eficazes foram como dupla no Barcelona por tanto tempo.

Iniesta era o complemento perfeito para o meio-campo do Barça. Enquanto os adversários tentavam apertar os espaços, Iniesta simplesmente os driblava. Seu tamanho - 1,73m - não era um obstáculo; sua combinação de equilíbrio e agilidade mental era excepcional. Ele sempre parecia desviar da pressão antes que ela realmente chegasse. Embora seu registro de gols pelo Barça não fosse impressionante, ele tinha a capacidade de marcar de longa distância quando necessário. No entanto, não precisava ser o artilheiro, especialmente com Messi em campo. Nove títulos da LaLiga falam por si mesmos.

Talvez a única coisa que realmente separa Xavi de Iniesta seja a longevidade. O meio-campista ingressou no time do Barça cedo e permaneceu praticamente por 17 anos. Um catalão através e através, a formação da La Masia sobreviveu a várias iterações do clube, jogando ao lado de Ronaldinho, Messi e, por fim, ancorando a famosa equipe MSN.

A descrição de Xavi sobre seu jogo era quase perfeita: "Eu sempre procuro espaços. O dia todo. Estou sempre olhando." E isso era evidente. Ele foi o criador de jogo profundo definitivo, fazendo todas as jogadas inteligentes ao redor de Sergio Busquets. Suas habilidades de liderança – primeiro como vice-capitão e depois como capitão permanente – também não devem ser negligenciadas. Embora sua carreira como treinador do Barça não tenha seguido exatamente como planejado, ele conseguiu trazer a LaLiga de volta à Catalunha. Trabalho feito.

Todos sabiam que Luis Suárez seria uma grande contratação para o Barcelona após sua transferência de alto perfil do Liverpool em 2014. No entanto, ninguém poderia prever o quão grande máquina de gols ele se tornaria no Camp Nou. Suárez teve que adaptar seu jogo na Espanha, passando de ser o ponto focal do ataque no Liverpool para um jogador que trabalhava como parte de um trio devastador, caracterizado por movimento constante, passes precisos e finalizações oportunistas.

E funcionou perfeitamente. Suárez dominou o futebol espanhol por três anos, culminando em uma temporada impressionante de 59 gols na Espanha em 2016, conquistando o Pichichi em um momento em que Messi e Cristiano Ronaldo ainda estavam em plena forma. Para completar, ele adicionou um título extra da LaLiga ao seu currículo com o Atlético de Madrid em 2021, consolidando sua posição como um dos melhores atacantes da era moderna.

Ronaldinho não era exatamente obcecado pelo futebol o tempo todo. Ele frequentemente parecia distante, desconectado e, segundo rumores, não era o melhor nos treinos. No entanto, nada disso realmente importava. Ele era um verdadeiro mestre com a bola nos pés e consistentemente esteve entre os melhores do mundo durante a maior parte dos anos 2000.

Seus anos no Barcelona foram os mais memoráveis, com o estilo samba do brasileiro trazendo tanto sucesso individual quanto coletivo para a Catalunha. As compilações de suas jogadas são impressionantes — dribles, truques e finalizações. Mas talvez a apresentação mais marcante tenha sido uma masterclass no El Clásico, que levou o Bernabéu a aplaudir. Ninguém conseguiu causar um impacto semelhante desde então. Um momento de respeito em uma rivalidade tão intensa e marcada pelo ódio é incrivelmente raro. Ronaldinho, vencedor da Bola de Ouro, fez isso acontecer.

Em cinco anos no Real Madrid, Zidane se consolidou como um dos grandes nomes do futebol. Chegando à capital espanhola em 2001, ele foi uma das primeiras verdadeiras contratações Galácticas ao deixar a Juventus, elevando o meio-campo dos Blancos de bom para excepcional, comandando o jogo e marcando gols vitais. Momentos icônicos não faltaram, como seu voleio espetacular que garantiu a vitória contra o Bayer Leverkusen na final da Champions.

Além de suas jogadas memoráveis, Zidane se destacou pela consistência. Ele era um meio-campista elegante, dançando pelo campeonato e servindo como o ponto focal de um time frequentemente caótico, moldado por grandes investimentos e pelo glamour do Real Madrid. Os Galácticos, com todo seu talento, deveriam ter conquistado mais títulos? Sem dúvida. No entanto, isso não diminui o legado de Zidane, que encerrou sua carreira no time com uma LaLiga e uma Champions, além de ser premiado como Futebolista Europeu do Ano em 2002. Seus cinco grandes troféus como treinador do Real Madrid na década de 2010 também reforçam sua posição como uma lenda do clube.

Messi ou Cristiano Ronaldo? Essa é a pergunta perene que certamente alimentará debates por anos a fio. A resposta realmente depende do que você valoriza em um jogador de futebol. Se a ideia de perfeição se resume a gols puros e sem aditivos, então não há ninguém melhor que Cristiano Ronaldo. O português teve uma média superior de gols por 90 minutos em comparação com seu colega argentino e ajudou a moldar uma das maiores rivalidades da história do futebol durante seus nove anos na LaLiga.

E, claro, houve sucesso ao longo do caminho. Ronaldo conquistou a LaLiga duas vezes, levantou a Champions em três ocasiões e ganhou a Bola de Ouro cinco vezes. Mais importante ainda, ele se estabeleceu como o contraponto perfeito para o jogador que vem a seguir nesta lista...

Realmente poderia haver alguém mais? Embora Cristiano Ronaldo tenha sido uma máquina implacável de gols pelos merengues, Messi estava em um nível completamente diferente. Os números falam por si: ele marcou e assistiu mais do que o português durante seu tempo na La Liga. Além disso, ele conquistou mais Bolas de Ouro, títulos de liga, Copa do Rei e Supercopas.

De uma maneira mais ampla, Messi é um fenômeno. O argentino nunca foi realmente parável e evoluiu de forma impressionante ao longo do tempo. Inicialmente um ponta direita, depois um falso nove e, por fim, um autêntico número 10, Messi se encaixou em todos os sistemas possíveis, adaptando-se sob diferentes técnicos. Neste ponto, ele consolidou sua posição: Messi é, indiscutivelmente, o melhor a jogar o futebol.