Lionel Messi, Andrés Iniesta e o ranking dos 25 maiores jogadores do Barcelona no século 21

Eric Abidal é uma das figuras mais inspiradoras da história do Barcelona. Apenas três meses após uma cirurgia para remover um tumor no fígado, ele jogou os 90 minutos da final da Champions League de 2011. Em um gesto emocionante, o capitão Carles Puyol deu a ele a honra de levantar o troféu em Wembley. "Foi um momento incrível", relembrou Abidal.

O defensor, conhecido por sua versatilidade, inteligência e presença física, enfrentou mais um desafio ao precisar de um transplante de fígado. Ainda assim, mostrou determinação ao voltar a jogar antes de encerrar seu contrato com o Barça, em 2013. "Abidal esteve conosco por seis anos e é uma pessoa muito especial", disse o então presidente Sandro Rosell. "Ele conquistou nossos corações."

Ivan Rakitic viveu um final de ciclo complicado no Barcelona, sendo pressionado pelo clube a sair em seu último ano. "Não sou um saco de batatas para ser tratado de qualquer jeito", reclamou em abril de 2020. Apesar das dificuldades financeiras do Barça e da chegada de Frenkie de Jong, Rakitic merecia mais respeito pelo que fez no clube.

O meio-campista foi essencial em sua passagem pelo Camp Nou, jogando mais de 50 partidas em cinco das seis temporadas e sendo peça-chave no time de Luis Enrique que conquistou a tríplice coroa. Ele, inclusive, marcou o gol que abriu o placar na final da Liga dos Campeões de 2015 contra a Juventus. Não à toa, José Mourinho o descreveu em 2019 como "um dos jogadores mais subestimados do mundo".

Robert Lewandowski está apenas em sua terceira temporada pelo Barcelona, mas já deixou sua marca. Apesar de uma campanha 2023/24 abaixo do esperado, o atacante balançou as redes 26 vezes e soma impressionantes 79 gols em 113 jogos pelo clube.

Ainda falta um caminho para que Lewandowski alcance o status de lenda no Barça, mas ele já conquistou um prêmio Pichichi, concedido ao artilheiro do Campeonato Espanhol, ao liderar os catalães no título nacional da temporada 2022/23. Na atual temporada, ele mantém o ritmo, com 15 gols em 14 jogos em La Liga, mostrando que está pronto para repetir o feito.

"É incrível viver uma fase assim, marcando o tempo todo", disse Hansi Flick. "Para mim, ele é o melhor na frente do gol"

Patrick Kluivert foi peça importante na conquista de La Liga, o Campeonato Espanhol, em sua primeira temporada pelo Barcelona, após ser contratado junto ao Milan em 1998. Porém, o clube enfrentou anos difíceis logo depois, mesmo com os esforços do atacante holandês.

Revelado pelo Ajax, Kluivert se destacava como um centroavante técnico, forte e alto, características que usava tanto para marcar quanto para criar jogadas. Ele teve uma parceria produtiva com Rivaldo no ataque e balançou as redes 81 vezes entre 2000 e sua saída do clube em 2004.

Yaya Toure já afirmou que Rafa Márquez era "um dos defensores mais dificeis de se enfrentar do mundo". Apesar de subestimado por fãs do Campeonato Inglês, Márquez era altamente respeitado no Barcelona.

Em sete anos no clube, o mexicano sofreu com lesões, mas foi peça-chave em duas Champions Leagues. Sua técnica apurada e versatilidade, atuando na zaga e no meio-campo, formaram uma dupla vitoriosa com Carles Puyol. O próprio Puyol destacou: "Com Rafa, tudo era claro. Sua técnica foi fundamental para mudarmos a história do clube e conquistarmos muitos títulos."

É impressionante pensar que Pedri não foi formado em La Masia, dado seu estilo que representa o clássico meio-campista do Barcelona. Ele é dinâmico, sempre passando, explorando e recuperando a bola, tudo com uma calma que parece natural.

Com apenas 21 anos, Pedri já enfrentou problemas de lesão desde que chegou ao time principal em 2020, vindo do Las Palmas. Ainda assim, já foi eleito duas vezes para a Equipe da Temporada de La Liga e é visto como o sucessor de Andrés Iniesta. "Andrés é o maior talento que já vi no futebol espanhol, mas Pedri se parece muito com ele," afirmou Xavi. "Ele pode fazer a diferença... Na verdade, já está fazendo."

Victor Valdés nunca escondeu que era uma pessoa difícil de lidar, mas Pep Guardiola não tinha problemas com ele. O motivo? Valdés era destemido e confiante, sempre jogando com os pés desde a defesa, mesmo quando cometia erros. Sua tranquilidade e coragem o tornavam o goleiro ideal para o estilo de jogo de Guardiola.

Embora sua carreira tenha perdido força após deixar o Barcelona, Valdés é uma lenda do clube. Em 12 temporadas no time principal, conquistou seis títulos do Campeonato Espanhol, três Champions League e cinco Troféus Zamora, que premia o goleiro menos vazado na temporada. Por isso, Xavi considera Valdés o padrão com o qual todos os goleiros do Barça devem ser comparados.

Pep Guardiola deu fim à passagem de Deco no Barcelona em 2008, logo ao assumir o comando da equipe. O técnico dispensou o armador brasileiro naturalizado português, junto com Ronaldinho, em uma tentativa de renovar o elenco e remover influências consideradas fortes no vestiário. Deco também vinha sofrendo com lesões na temporada anterior, mas antes disso, foi peça-chave em um time que recolocou o Barça no topo.

Mesmo sem ser alto, forte ou veloz, Deco era um passador excepcional, capaz de controlar o ritmo do jogo com sua técnica impecável e inteligência tática. Um jogador de outro tempo, que brilhou no futebol moderno. "Deco foi alguém de quem aprendi muito", revelou Lionel Messi anos depois.

Luis Enrique, ex-Real Madrid, já era querido pela torcida do Camp Nou no início dos anos 2000, após ajudar o Barcelona a conquistar os títulos consecutivos de La Liga em 1998 e 1999. Embora não tenha vencido mais grandes troféus pelo clube, ele se destacou por manter um nível altíssimo e consolidar seu status como um dos líderes mais inspiradores da equipe.

Versátil e combativo, Luis Enrique podia jogar em várias posições, mas brilhava ao avançar do meio-campo para o ataque. Entre 2000 e 2004, marcou quase metade dos seus 109 gols pelo Barça. Como contratação gratuita do maior rival, é considerado uma das melhores aquisições da história do clube.

Durante o título espanhol do Barcelona em 2022/23, Thibaut Courtois foi perguntado se a "evolução" de Marc-André ter Stegen havia sido a chave para o sucesso dos catalães. O goleiro do Real Madrid foi direto: "Não, porque ele sempre foi um grande goleiro!" Uma resposta justa, já que Ter Stegen é subestimado há tempos.

Ele foi peça fundamental na conquista da Tríplice Coroa do Barça em 2015 e, para muitos, deveria ter sido o titular da seleção alemã antes mesmo de Manuel Neuer se aposentar do futebol de seleções. "Ter Stegen é um exemplo dentro e fora de campo," destacou o ex-treinador Xavi. "Um capitão com letras maiúsculas."

Pep Guardiola sempre acreditou que Pedro era subestimado fora do Barcelona – e ele estava certo. Quando se fala sobre os principais nomes da era de ouro do clube, o atacante raramente é lembrado. No entanto, Guardiola o via como "vital", "um exemplo" e "um craque" que "sempre supera as expectativas." E não é difícil entender o porquê.

Pedro era um ponta ambidestro que combinava velocidade, intensidade na marcação e precisão nas finalizações. Em 2009, ele entrou para a história ao se tornar o primeiro jogador a marcar em seis competições diferentes no mesmo ano. "Se Pedro fosse brasileiro," brincou Guardiola, "ele se chamaria Pedrinho, e não teríamos dinheiro para contratá-lo!"

Javier Mascherano fez de tudo para sair do Liverpool e jogar no Barcelona, principalmente porque estava ansioso para trabalhar com Guardiola. O argentino acreditava que tinha algo a oferecer ao que muitos consideram o melhor time de clubes da história, mas nem ele imaginava que passaria "sete anos e meio incríveis com um grupo tão talentoso".

Apesar de sua estatura baixa, Mascherano se destacou como um meio-campista defensivo imbatível e, mais tarde, como zagueiro de primeira prateleira do futebol mundial. Ele fez 334 jogos pelo Barça e conquistou 18 títulos. "Acho que muitos estrangeiros no Barça deveriam seguir seu exemplo", disse Xavi ao se despedir de Mascherano em 2018, "pelo jeito como se adaptou e pela marca que deixou, tanto no vestiário quanto no campo."

Jordi Alba é um lateral-esquerdo baixo, mas com uma mentalidade ofensiva impressionante, capaz de superar até Gareth Bale como o jogador mais rápido de La Liga. Não é à toa que Roberto Carlos sempre foi fã do espanhol. "A explosividade dele o torna tão importante no ataque quanto na defesa", disse o pentacampeão com a seleção brasileira.

Alba foi uma peça-chave tanto na defesa quanto no ataque do Barça, especialmente por sua conexão quase perfeita com Lionel Messi. "Jordi Alba me conhece muito bem", afirmou o argentino à Catalunya Ràdio. "Temos uma conexão especial."

Durante suas nove temporadas juntos no Camp Nou, a dupla formou uma parceria letal, criando gols com Messi encontrando Alba na lateral e, depois, correndo para receber o passe perfeito. Simples, mas muito eficaz, esse entendimento desempenhou um papel crucial no sucesso do Barça.

Se considerássemos as performances antes de 2000, Rivaldo estaria entre os melhores desta lista. Ele é, sem dúvida, um dos cinco atacantes mais talentosos que já jogaram no Barcelona. Mesmo com apenas duas temporadas e meia no clube, Rivaldo marcou 61 gols, incluindo o incrível gol de bicicleta no último minuto contra o Valencia, que garantiu ao Barça uma vaga na Champions League de 2001/02, às custas de Los Che

Esse gol foi uma prova de sua habilidade, já que a maioria dos jogadores nem sequer teria coragem de tentar algo assim, muito menos ter o talento para executá-lo com perfeição. Como disse Ruud Gullit, "Rivaldo em seu auge era um jogador excepcional, com aquele estilo criativo maravilhosamente sul-americano."

Pep Guardiola é amplamente reconhecido como um dos maiores treinadores da história, mas sua decisão de não querer Samuel Eto’o no Barcelona ainda é difícil de entender. Antes de sua primeira temporada no comando, Guardiola tentou negociar a saída do atacante. Felizmente para o Barça, isso não aconteceu, e Eto’o acabou sendo peça-chave na conquista da Tríplice Coroa, marcando 36 gols na temporada, incluindo um gol crucial na final da Champions League contra o Manchester United.

Mesmo assim, Guardiola conseguiu transferi-lo após a histórica conquista em Roma, o que acabou sendo um erro. Eto’o ajudou a Inter de Milão a destronar o Barça como campeão europeu apenas um ano depois. Ainda assim, o legado do camaronês no clube permaneceu intacto. Versátil e explosivo, Eto’o marcou 130 gols com a camisa blaugrana e, como Messi definiu, era “um jogador completo” com “um desejo incessante de vencer.”

Tanto Ronaldo quanto Ronaldinho tinham certeza: Neymar seria o melhor jogador do mundo no Barcelona — e ele quase chegou lá. Durante sua passagem pela Catalunha, houve momentos em que Neymar chegou a ofuscar Lionel Messi com seus dribles e jogadas espetaculares. Ele era visto como o sucessor natural de Messi, o talento capaz de liderar o Barça no futuro.

Mas foi Neymar quem saiu primeiro, cansado de esperar para ser o protagonista no Camp Nou. A saída foi um duro golpe para o Barça, mas talvez tenha sido ainda mais para o próprio Neymar. O craque brasileiro, que marcou 105 gols e deu 59 assistências em apenas quatro temporadas pelo clube, não conseguiu repetir a mesma magia depois de sua saída.

Wayne Rooney acredita que Sir Alex Ferguson vendeu Gerard Piqué porque o zagueiro não se adaptava ao estilo físico da Premier League. Já Ferguson dizia que a saída foi motivada pelo desejo do catalão de voltar ao Barcelona. Seja qual for a verdade, o Manchester United perdeu um talento, e o Barça ganhou muito com isso.

No início de sua carreira no clube catalão, Piqué foi criticado por cometer alguns erros. No entanto, ele evoluiu até se tornar um dos melhores defensores do mundo, ganhando o apelido de "Piquenbauer". Durante sua passagem pelo Barça, conquistou nove títulos de La Liga e três Ligas dos Campeões. Ao se aposentar, em 2022, Sergio Busquets resumiu sua importância: "Gerard deixa um legado espetacular. Ele é o exemplo do que um jogador do Barça deve ser e fazer."

Dani Alves foi uma das contratações mais marcantes da era Pep Guardiola no Barcelona, chegando ao clube em meados de 2008, logo após o técnico assumir o comando.

O Barça pagou 28 milhões de euros (R$ 170,3 milhões na cotação atual) ao Sevilla, e o investimento valeu cada centavo. Alves era o lateral-direito ideal para o estilo de jogo de Guardiola, com sua velocidade permitindo atacar com intensidade e voltar para o campo defensivo rapidamente quando necessário. Além disso, sua versatilidade e habilidade em várias funções o tornaram peça essencial no time, mesmo após a saída de Guardiola. Durante sua passagem, ele conquistou três Champions Leagues antes de se transferir para a Juventus, em 2016.

No entanto, em 2024, Dani Alves foi condenado a quatro anos e meio de prisão por estupro, marcando uma reviravolta sombria na vida do jogador.

Carles Puyol sempre foi direto sobre suas limitações: "Não tenho a técnica de Romário, a velocidade de Overmars ou a força de Kluivert. Mas trabalho mais do que os outros. Sou como o estudante que não é tão inteligente, mas estuda muito e vai bem nas provas." Esse esforço o levou além de qualquer expectativa. Puyol é uma raridade no futebol: uma lenda de um único clube, tendo passado toda sua carreira profissional no Barcelona, onde foi capitão por 10 dos seus 15 anos no Camp Nou.

Para Xavi, Puyol foi essencial para o sucesso do Barça, "não só porque era um dos melhores defensores do mundo, mas por seu caráter — ele nunca desistia." Conhecido como "O Tubarão," Puyol é lembrado como um dos maiores líderes da história do clube. "Eu me sentia protegido," disse Gerard Piqué sobre seu parceiro de zaga após sua aposentadoria, em 2014. "Você era meu anjo da guarda."

Quando o técnico César Luis Menotti viu Sergio Busquets jogar pela primeira vez, ligou para um amigo e disse: "Acabei de ver um jogador de uma espécie extinta!" Busquets realmente era uma raridade no futebol moderno: um volante mais elegante do que atlético, que recuperava a posse de bola com a mesma maestria com que a mantinha.

Ele foi tão crucial para o sucesso do Barcelona quanto Xavi e Iniesta, formando com eles o que muitos consideram o melhor trio de meio-campo da história. Ainda assim, Busquets raramente recebia o reconhecimento que merecia. Vicente del Bosque resumiu bem: "Se você assistir ao jogo inteiro, não verá Busquets. Mas, se olhar para Busquets, verá todo o jogo."

Ronaldinho foi o grande responsável por mudar o rumo do Barça no século 21. "Foi um período difícil para o clube", admitiu Lionel Messi, "e a transformação com a chegada dele foi incrível.” O impacto do brasileiro foi imediato, com um golaço em sua estreia contra o Sevilla, em setembro de 2003, abrindo caminho para muitos outros momentos mágicos com a camisa do Barcelona.

Ronaldinho não encantou apenas o Camp Nou. Como disse Frank Rijkaard: "O mundo inteiro o adora." Prova disso foi o raro aplauso do público do Santiago Bernabéu, que se rendeu ao talento de um dos jogadores mais incríveis de todos os tempos. Um verdadeiro showman, ele realizava jogadas que ninguém havia sequer imaginado. Poderia ter conquistado ainda mais? Com certeza. Mas a simples menção ao nome Ronaldinho ainda faz os amantes do futebol sorrirem — e esse é um legado que poucos conseguem deixar.

O Barcelona ficou tão ansioso para contratar Luis Suárez que pagou ao Liverpool 75 milhões de libras (R$ 547, 7 milhões na cotação atual) por seu talento, mesmo com o uruguaio ainda cumprindo uma suspensão por morder um adversário. Mas logo ele provou que o risco valia a pena, marcando 25 gols na sua primeira temporada no Camp Nou, enquanto o Barça conquistava a Tríplice Coroa.

O melhor centroavante de sua geração ganhou a Chuteira de Ouro Europeia, atribuída ao maior artilheiro dos campeonatos nacioais do continente, no ano seguinte. Quando foi transferido para o Atlético de Madrid, onde logo levou o time ao título de La Liga, Suárez tinha marcado 198 gols em 283 partidas pelo Barcelona. Com sua dedicação e números impressionantes, não é difícil entender por que Messi ficou revoltado com a saída de "um dos jogadores mais importantes da história do clube".

Muitos fãs de futebol hoje em dia, obcecados por gols e assistências, não valorizam tanto o talento de Andrés Iniesta, o que diz mais sobre eles do que sobre o jogador. Iniesta era uma verdadeira alegria de assistir: discreto, mas determinado, e sempre aparecia nos momentos mais importantes.

Ele jogava com uma calma única, deslizando pelos adversários, mas era também um jogador competitivo que brilhou nas grandes ocasiões — seja em uma final da Copa do Mundo com a Espanha ou em uma semifinal da Champions League, em Stamford Bridge.

Com nove títulos espanhóis e quatro Ligas dos Campeões pelo Barça, Iniesta será lembrado mais pelo seu talento e visão de jogo do que pelos títulos. Como disse Zinedine Zidane: "As pessoas me compararam a ele, e posso ver as semelhanças, mas isso é uma honra para mim!"

Xavi é o exemplo perfeito do "DNA do Barça". Nascido na Catalunha e formado em La Masia, ele rapidamente se tornou o mestre do passe, ensinando seus companheiros e adversários a arte de jogar no meio-campo. Diego Maradona, inclusive, o chamou de "O Professor de Futebol" e pediu para ele não se aposentar, dizendo: "Quando ele tem a bola, o mundo sorri".

Por mais de 15 anos, Xavi foi o coração do meio-campo do Barça, o jogador que fazia o time funcionar. Mesmo em uma época em que muitos não valorizavam os meio-campistas recuados, Xavi foi respeitado e integrou a Seleção Mundial da FIFA FIFPRO por seis anos consecutivos, sendo escolhido pelos próprios jogadores profissionais. Como disse o ex-companheiro de equipe Thiago Alcântara, "Xavi é um dos responsáveis por fazer o Barcelona ser o que é hoje."

Como poderia ser diferente? Lionel Messi consolidou seu status como o maior jogador de todos os tempos ao levar a Argentina à vitória na Copa do Mundo de 2022, mas foi no Barcelona que ele construiu sua trajetória. Após se destacar ainda adolescente, "La Pulga" atingiu um nível de excelência constante como nunca visto antes. Como disse o ex-jogador argentino Jorge Valdano, "Maradona era Maradona às vezes. Messi é Maradona todos os dias."

Os números de gols de Messi são impressionantes: 672 gols em 778 jogos pelo Barça. Mas ele era muito mais do que isso. Sempre que pegava a bola, era uma ameaça, independentemente de onde estivesse no campo, sendo um driblador incrível e com uma visão de jogo e passes perfeitos. O que mais se pode dizer? Messi é o maior jogador da história do Barça – e de todos os outros colegas de profissão também.