No dia 9 de outubro, Kevin Grosskreutz acordou com mais de 30 mensagens no celular, todas dizendo a mesma coisa: Jurgen Klopp estava indo para a Red Bull. Grosskreutz não conseguia acreditar no que lia; ele não queria acreditar. Ele havia jogado sob o comando de Klopp no Borussia Dortmund, clube que se considera o oposto dos rivais patrocinados pela Red Bull, o Leipzig, conhecido como "o clube mais odiado da Alemanha".
"Eu pensei que estava sonhando", admitiu Grosskreutz em seu podcast Viertelstunde Fußball. "Depois, eu esperava que fosse notícia falsa. Mas, duas horas depois, era oficial. Foi bem chocante e triste. De alguma forma, isso ainda não caiu a ficha."
Grosskreutz não é o único que ainda luta para aceitar a decisão de Klopp de se tornar o Diretor Global de Futebol da Red Bull a partir de 1º de janeiro. De fato, assim como o ex-jogador da seleção alemã, muitas pessoas no mundo do futebol acham "muito, muito estranho" que o encontro de quarta-feira pela Liga dos Campeões entre Liverpool e RB Leipzig seja, essencialmente, um encontro entre o passado e o futuro de Klopp.
Mas por que a decisão do vencedor da Liga dos Campeões de se tornar o rosto esportivo da marca Red Bull surpreendeu tantas pessoas? E elas estão certas ao acusá-lo de "vender sua alma"? A GOAL analisa uma das mudanças mais debatidas da história recente do futebol...