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Árbitro Paulo Cezar Zanovelli confere o VAR, São Paulo x Ceará, Brasileirão, 14102021Getty Images

Jogo Fluminense x São Paulo, pelo Brasileirão 2024, vai ser anulado? Qual foi o erro do juiz?

O jogo entre Fluminense e São Paulo, realizado no domingo, 1º de setembro de 2024, no Maracanã, continua gerando polêmica dias após sua conclusão. A partida, que terminou com uma vitória de 2 a 0 para o Fluminense, está sendo contestada pelo São Paulo, que busca a anulação do jogo junto ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).

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A equipe paulista alega erro de direito no lance do primeiro gol, marcado por Kauã Elias, e promete levar o caso à Justiça Desportiva. Confira, com a GOAL o que aconteceu e se o jogo pode realmente ser anulado.

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  • Thiago SilvaMarcelo Gonçalves/Fluminense FC

    O que aconteceu?

    O lance que gerou toda a polêmica aconteceu aos 30 minutos do primeiro tempo, quando durante uma disputa de bola no meio-campo, Calleri, do São Paulo, cometeu uma falta em Thiago Silva. O árbitro Paulo César Zanovelli, ao perceber a infração de Calleri decidiu dar vantagem ao Fluminense, já que a posse de bola foi mantida pelo zagueiro do Flu. No entanto, Thiago Silva, acreditando que a falta havia sido efetivamente marcada, pegou a bola com as mãos e a colocou em jogo novamente. Esse ato desencadeou uma sequência que resultou no gol de Kauã Elias, o primeiro do jogo.

    O São Paulo argumenta que, ao conceder a vantagem, o árbitro deveria ter assinalado a falta quando Thiago Silva usou as mãos na bola, o que teria anulado a jogada e, consequentemente, o gol. Apesar das contestações, Zanovelli revisou o lance no VAR e decidiu manter o gol validado.

    "Eu ia dar a vantagem, o jogador (Thiago Silva) para e bate a falta. Eu dou sinal de falta. Vamos seguir. Eu dei a vantagem, eu segui. É gol legal, tá, Igor (VAR)?", disse o árbitro, confirmando sua decisão.

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  • Julio Casares, presidente do São PauloÉrico Leonan/São Paulo FC

    O jogo será anulado?

    O São Paulo entrou com uma solicitação para anular o jogo, alegando que houve um erro de direito, quando uma regra clara do futebol é desrespeitada pelo árbitro. O Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), em seu artigo 259, permite a anulação de uma partida em casos de erro de direito.

    No entanto, mesmo com a liberação do áudio do VAR, que confirmou a confusão no entendimento da vantagem por parte do árbitro, a anulação da partida é considerada improvável. Historicamente, decisões dessa magnitude são raras e o STJD tende a preservar a integridade do torneio. A diretoria do São Paulo, por outro lado, está ciente das dificuldades, mas considera importante marcar sua posição no tribunal.

  • Nota oficial do São Paulo

    O São Paulo se manifestou oficialmente sobre o ocorrido, lamentando o que considera uma falha na arbitragem. Em nota, o clube criticou a demora na divulgação do áudio do VAR e expressou seu descontentamento com os desdobramentos do caso:

    "O São Paulo Futebol Clube lamenta profundamente a forma como foi conduzida a arbitragem na partida contra o Fluminense, no último domingo, no Maracanã, e os seus desdobramentos.

    O áudio do VAR demorou cinco dias para ser liberado, sendo que a publicação ocorreu somente depois de dois ofícios protocolados pelo Clube.

    Diante do conteúdo absurdo do áudio, o São Paulo Futebol Clube estuda junto ao seu corpo jurídico quais medidas serão tomadas daqui em diante."

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  • Mario Bittencourt FluminenseDivulgação

    Posicionamento do Fluminense

    A diretoria do Fluminense, por meio do presidente Mário Bittencourt, refutou a alegação do São Paulo sobre o erro de direito na partida de 1º de setembro, que terminou com vitória de 2 a 0 para os cariocas. Bittencourt afirmou que se o pedido do São Paulo fosse aceito, "toda rodada do campeonato teria jogo anulado".

    Ele destacou que o São Paulo já havia tentado uma medida semelhante em 2020, quando enfrentou o Atlético Mineiro, sem sucesso no Tribunal. O presidente também argumentou que não há erro de direito no lance e que a anulação da partida não se justifica, pois não houve interferência direta no resultado nem erro de fato. Bittencourt confia que o Tribunal rejeitará o pedido e manterá a integridade do resultado obtido em campo, conforme relatado ao GE.

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