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Women's Olympics ones to watch GFXGOAL

As 15 jogadoras para se observar no futebol feminino das Olimpíadas de Paris

Enquanto o torneio de futebol masculino nas Olimpíadas é um evento apenas para o sub-23, o feminino é uma competição totalmente profissional, o que o torna um dos mais prestigiados campeonatos na modalidade e agrega algumas das melhores jogadoras do mundo nesta edição em busca da medalha de ouro.

Após vencer a Copa do Mundo Feminina no ano passado, a Espanha entra como favorita para o topo do pódio em Paris no próximo mês. A seleção feminina dos Estados Unidos, agora sob o comando da icônica Emma Hayes, do Chelsea, evoluiu bastante de um ano para cá. Outras grandes nações também estão envolvidas, incluindo o Canadá, medalhista de ouro em 2020.

É um torneio de alto nível competitivo com 12 equipes cheias de jogadoras de alta qualidade divididas em três grupos. Portanto, antes do início do torneio, a GOAL selecionou 15 nomes para ficar de olho nos Jogos de Paris...

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  • Mayra Ramirez Colombia Women 2024USA TODAY Sports

    Mayra Ramirez (Colômbia)

    As atuações da Colômbia na última Copa do Mundo, onde alcançou um histórico resultado ao chegar nas quartas de final, e na Copa Ouro da CONCACAF deste ano, onde perdeu para os EUA na primeira fase eliminatória, não poderiam ter sido mais diferentes. Em 2023, as sul-americanas empolgaram muitos com seu jogo para frente, então foi uma pena que isso não tenha sido exibido no primeiro grande torneio da equipe em 2024.

    No entanto, uma das grandes diferenças entre esses dois eventos foi a ausência de Mayra Ramírez na Copa Ouro. A atacante, que assinou com o Chelsea em janeiro por uma alta taxa, fez falta para a Colômbia nos EUA, e sua presença nos Jogos deve mudar relativamente as coisas para melhor.

    As qualidades de Ramírez foram comprovadas em uma exibição individual incrível no último dia do torneio, quando o Chelsea conquistou o quinto título consecutivo do Campeonato Inglês feminino em maio, e a Colômbia espera ver desempenhos como esse na França também, enquanto busca ganhar uma medalha.

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  • Adriana Leon Canada Women 2024Getty Images

    Adriana Leon (Canadá)

    Este será o primeiro grande torneio desde os Jogos Olímpicos de 2000 em que o Canadá não contará com a lendária Christine Sinclair em sua equipe. A jogadora de 41 anos anunciou sua aposentadoria do futebol pela seleção em dezembro, pendurando as chuteiras como a maior artilheira de todos os tempos nessa categoria. Seus 190 gols, 60 a mais do que o recorde de Cristiano Ronaldo no futebol masculino, parecem improváveis de serem superados.

    Portanto, indo para as Olimpíadas de 2024, como o Canadá lidará com sua ausência no ataque? Nos últimos anos, Sinclair passou a jogar em uma posição mais recuada, mas não há dúvida sobre a importância de seu papel no jogo ofensivo da seleção, especialmente porque ela atraía a atenção dos defensores adversários, criando espaço para suas companheiras de equipe.

    Ao longo de 2024, os medalhistas de ouro de 2020 não têm procurado substituir Sinclair de forma idêntica, mas sim adaptar-se a um ataque com um novo estilo sem ela. Dentro desse contexto, Adriana Leon se destacou. A atacante do Aston Villa marcou nove gols pelo Canadá neste ano e a continuidade desse auge na França seria crucial para ajudar sua equipe a ter mais uma participação bem-sucedida nos Jogos.

  • Kadidiatou Diani France Women 2024Getty Images

    Kadidiatou Diani (França)

    Na Copa do Mundo de 2023, Kadidiatou Diani teve que atuar como a camisa 9 da França devido à ausência de Marie-Antoinette Katoto, a artilheira para quem ela passou tantos anos servindo como arco e flecha no Paris Saint-Germain. Nessa função, ela marcou quatro gols em cinco jogos, mas não vimos o melhor dela enquanto a seleção francesa caiu nas quartas de final.

    As coisas podem ser diferentes desta vez. Katoto está de volta e Diani está jogando novamente pelas pontas, onde pode atormentar os laterais com sua agilidade, habilidade e estilo ofensivo. Ela chega ao torneio após uma temporada repleta de assistências no Lyon, clube que se juntou vindo do PSG no ano passado, e não só ela espera manter esse desempenho, mas Katoto também estará ansiosa para que isso aconteça, para que as duas possam combinar e levar a nação anfitriã a uma medalha.

  • Rebekah Stott New Zealand Women 2023Getty Images

    Rebekah Stott (Nova Zelândia)

    Como na maioria dos grandes torneios, será difícil para a Nova Zelândia - que está no mesmo grupo que França, Colômbia e Canadá - passar da fase de grupos nas Olimpíadas. No entanto, a seleção já alcançou um grande marco na Copa passada ao vencerem uma partida pela primeira vez na competição e só ficaram de fora da próxima fase pelo saldo de gols. Isso, sem dúvidas, dará confiança às jogadoras à medida que chega outro campeonato deste nível.

    Essa conquista foi construída com uma defesa sólida, sendo que a Nova Zelândia sofreu apenas um gol em três jogos da fase de grupos. Manter a defesa forte será novamente importante na França, considerando os adversários. Rebekah Stott é uma líder nessa linha defensiva e, como tal, será fundamental para garantir que a equipe seja difícil de ser superada.

    A jogadora de 31 anos tem muita experiência, comanda a equipe e chega às Olimpíadas após uma temporada excelente com o Melbourne City, ajudando o time australiano a alcançar a glória do Campeonato Australiano novamente.

  • Aitana Bonmati Spain Women 2023Getty Images

    Aitana Bonmatí (Espanha)

    Não é novidade que Aitana Bonmatí poderá conquistar sua segunda Bola de Ouro consecutiva nos próximos meses. A meio-campista do Barcelona teve uma temporada excepcional pelo seu clube, ajudando o time feminino a vencer um quádruplo inédito, e parece pronta para brilhar em outro grande torneio, apenas um ano após fazer exatamente isso quando a Espanha se tornou campeã mundial.

    O estilo de jogo de Bonmatí é prazeroso de assistir. Sua sede de criar para as companheiras de equipe e de desmontar o adversário é combinada com o desejo de defender e ajudar do outro lado do campo, e isso frequentemente faz com que ela roube a cena sempre que entra em campo, como um 'motorzinho', ditando tudo que acontece no jogo.

  • Caitlin Foord Australia Women 2023Getty Images

    Caitlin Foord (Austrália)

    A Austrália estará sem Sam Kerr neste torneio, devido à grave lesão no ligamento cruzado do joelho que a jogadora do Chelsea teve em janeiro. Assim, tornou-se cada vez mais importante que todas as membras do ataque da seleção australiana se destaquem. Infelizmente, a equipe está familiarizada com essa situação, já tendo passado por algo semelhante durante a Copa do Mundo de 2023. Naquele torneio, embora os gols tenham sido bem distribuídos entre as jogadoras, foi Caitlin Foord quem liderou e ajudou a preencher o vazio deixado por uma das melhores jogadoras do mundo.

    Foord atuou em diferentes posições na Copa, mostrando sua experiência combinada à qualidade, mas foi quando ela se deslocou para a esquerda e se conectou com Steph Catley,lateral esquerda e companheira de Arsenal, que ela realmente brilhou. Se essas duas jogadoras puderem ser tão brilhantes naquele setor na França quanto foram na Austrália, a seleção de Foord terá boas chances de conquistar uma medalha.

  • Merle Frohms Germany Women 2023Getty Images

    Merle Frohms (Alemanha)

    A Alemanha enfrentou um ano difícil. Após ser eliminada pela primeira vez na fase de grupos da Copa do Mundo no ano passado, o técnico interino Horst Hrubesch guiou as medalhistas de ouro de 2016 para uma vaga nas Olimpíadas de 2024. No entanto, houve alguns resultados questionáveis além da convincente vitória por 2 a 0 sobre a Holanda que garantiu a classificação para os Jogos.

    Um dos principais problemas da equipe tem sido a dificuldade em manter a defesa intacta, algo evidenciado pela recente derrota por 3 a 0 para a Islândia. O terceiro gol veio de um erro defensivo, enquanto os dois primeiros destacaram a má forma de Merle Frohms, goleira do Wolfsburg que foi excepcional quando a Alemanha chegou à final da Eurocopa em 2022.

    Frohms é uma das melhores jogadoras em sua posição. No entanto, infelizmente, não temos visto desempenhos desse nível com frequência no último ano. A jogadora de 29 anos é boa demais para que isso continue por muito tempo, e se ela conseguir atingir o nível de desempenho ao qual é capaz nos Jogos de Paris, isso aumentará significativamente as chances da Alemanha ter sucesso no torneio.

  • Sophia Smith USWNT 2024USA Today Images

    Sophia Smith (Estados Unidos)

    Este deve ser uma momento super importante na carreira de Sophia Smith. Com Alex Morgan fora da convocação de Emma Hayes, isso realmente marca uma mudança na posição de camisa 9 para os EUA, mesmo que já venha acontecendo gradualmente há algum tempo. Smith e todo o ataque não conseguiram se destacar na Copa do Mundo do ano passado, e sinais preocupantes parecidos têm aparecido recentemente. No entanto, de maneira geral, houve progresso de um ano para cá, e a jogadora de 23 anos espera apagar as dúvidas recentes e realmente impactar nos Jogos Olímpicos.

    Smith tem estado em ótima forma pelo Portland Thorns nesta temporada, marcando 10 gols em 14 partidas do Campeonato Estadunidense feminino, e também balançou as redes quatro vezes em seus últimos cinco jogos pela seleção norte-americana. Se conseguir manter esse desempenho no torneio, Smith certamente será uma candidata à Chuteira de Ouro.

  • Barbra Banda Zambia Women 2023Getty Images

    Barbra Banda (Zâmbia)

    Foi nas últimas Olimpíadas que o mundo da bola de fato conheceu Barbra Banda. Com apenas 21 anos, se tornou a primeira jogadora a marcar hat-tricks em jogos consecutivos no torneio, apesar de Zâmbia ser uma grande "azarã" e ter sido eliminada na fase de grupos. Recentemente, a jogadora declarou que acredita poder fazer ainda mais desta vez. Isso é uma perspectiva bastante desafiadora.

    Nos três anos desde então, Banda deixou a liga chinesa para se transferir à NWSL (campeonato feminino), nos EUA, e também viveu a experiência de uma Copa do Mundo pela primeira vez, ajudando Zâmbia a estrear nesse palco. É uma jogadora ainda melhor agora e será uma das atacantes mais perigosas em ação na França, com requintes de talento e determinação.

  • Alexia Putellas Spain Women 2024Getty Images

    Alexia Putellas (Espanha)

    Tem sido um ano difícil para Alexia Putellas. Apesar das duas Bolas de Ouro conquistadas anteriormente, a jogadora também é gente como a gente e sofreu uma lesão no ligamento cruzado anterior do joelho antes da Eurocopa de 2022, voltando a atuar apenas em abril do ano passado. É verdade que ela fez parte da campanha da Espanha no título da Copa do Mundo, mas de forma compreensivelmente limitada. A temporada 2023/24 também foi complicada, já que teve que fazer mais uma cirurgia no joelho.

    No entanto, apesar de mais um contratempo, ela conseguiu lembrar a todos de sua qualidade no jogo mais importante da temporada do Barcelona, marcando nos minutos finais da final da Liga dos Campeões, garantindo o troféu para a Catalunha.

    Putellas chega a estas Olimpíadas cheia de motivação para desempenhar um papel mais significativo em uma equipe já vencedora de troféus pela primeira vez desde a lesão. Isso é uma perspectiva empolgante para qualquer fã do futebol, especialmente para os espanhóis.

  • Marta Brazil Women 2024Getty Images

    Marta (Brasil)

    Muitos olhos estarão voltados para Marta neste torneio em Paris, após revelar que será seu último ano jogando pela seleção brasileira. A jogadora de 38 anos é considerada a maior de toda a história do futebol feminino, mas nunca venceu uma Copa do Mundo ou uma medalha de ouro nas Olimpíadas, apesar de ter brilhado em muitas edições de ambos os torneios desde sua estreia pelo Brasil em 2002.

    Será que sua "the last dance" virá com sua maior conquista? A equipe do treinador Arthur Elias, ex-Corinthians, tem suas limitações, e, não há de que esconder que não é a favorita para o torneio. No entanto, haverá uma motivação extra para as brasileiras, que buscam dar a Marta uma despedida em grande estilo, e a própria Rainha ainda tem muita magia para mostrar em seus pés.

  • Naomi Girma USWNT 2023Getty

    Naomi Girma (Estados Unidos)

    Em meio a todos os aspectos negativos da eliminação dos Estados Unidos nas oitavas de final da Copa do Mundo na Austrália, Naomi Girma foi uma luz no fim do túnel. No meio de sua segunda temporada na liga estadunidense, a zagueira brilhou apesar das dificuldades de sua seleção no torneio, demonstrando uma postura calma tanto com a bola quanto na defesa.

    Hoje, um ano depois, Girma só melhorou, dissipando qualquer incerteza sobre a era pós-Becky Sauerbrunn. Apesar de ainda ter 24 anos, já é um talento de classe mundial e pode aprimorar ainda mais sua reputação nas Olimpíadas da França. Suas atuações serão importantes para as chances dos EUA de conquistar uma medalha, mas, além disso, é uma jogadora a se assistir por ser um prazer de vê-la em campo.

  • Aoba Fujino Japan Women 2024Getty Images

    Aoba Fujino (Japão)

    O Japão chamou a atenção na Copa do Mundo do ano passado, especialmente ao vencer a Espanha por 4 a 0 na fase de grupos - seleção esta que viria a ser campeã logo em seguida. O mesmo pode ser dito sobre muitas das jogadoras que estiveram nesse sucesso, incluindo Aoba Fujino, a talentosa joia que, agora com 20 anos, certamente está prestes a dar um grande passo a nível de clubes muito em breve.

    A atacante tem total liberdade para se destacar na equipe de Futoshi Ikeda e aproveita ao máximo, acabando com defensoras com sua habilidade técnica e criatividade. Se o Japão quiser alcançar as alturas que é capaz - e provavelmente precisará, pois está em um grupo muito difícil - Fujino será uma protagonista.

  • Chiamaka Nnadozie Nigeria Women 2023Getty

    Chiamaka Nnadozie (Nigéria)

    Quando se trata da Nigéria, é fácil pensar no poder de fogo à disposição da comissão técnica, e com Asisat Oshoala, Uchenna Kanu, Ifeoma Onumona e Rasheedat Ajibade no elenco, isso é compreensível. No entanto, a estrela da campanha da seleção até as oitavas de final da Copa do Mundo do ano passado foi Chiamaka Nnadozie.

    Na fase de grupos, não houve alguma goleira melhor. A estrela do Paris FC chegou a receber elogios durante a derrota por 3 a 2 para a Austrália, que ocorreu entre atuações impecáveis contra o Canadá e a Irlanda. Também se destacou contra a eventual finalista Inglaterra na fase eliminatória, embora as rivais tenham vencido nos pênaltis após contar com uma dose considerável de sorte.

    Essa defesa sólida será importante novamente se a nação africana quiser avançar além da fase de grupos nas Olimpíadas e, quando inevitavelmente for quebrada, os adversários terão que fazer algo especial para superar uma goleira com o talento de Nnadozie.

  • Patri Guijarro Barcelona Women 2023-24Getty

    Patri Guijarro (Espanha)

    Como se a Espanha já não fosse a grande favorita para ganhar o ouro olímpico em Paris, suas chances ficaram ainda maiores com o retorno de Patri Guijarro. A meio-campista do Barcelona foi uma das 15 jogadoras espanholas que, após a Euro 2022, decidiu deixar a seleção até que melhorias fossem feitas pela federação. Embora muitas dessas tenham retornado antes da Copa do Mundo de 2023, Guijarro ficou afastada e não participou da conquista.

    Antes das Olimpíadas, no entanto, ela está de volta e fortalece um meio-campo que já é provavelmente o melhor entre todas as seleções. A volante pode ditar qualquer jogo com facilidade, e pode contribuir efetivamente no ataque e na defesa.

    O retorno de Guijarro pode permitir que a Espanha jogue com o mesmo trio no meio que o Barcelona usou para conquistar a Europa pela primeira vez, com ela ao lado de Bonmatí e Putellas. Dada a química e a capacidade delas, talvez não haja trio melhor na modalidade.

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