Quando o Arsenal deixou Highbury e se mudou para o Emirates, um novo tipo de crítica passou a ser direcionada ao clube, após vários anos sem sucesso na busca por um troféu de expressão.
A perda e a incapacidade de substituir ídolos, como Patrick Vieira, Gilberto Silva e Sol Campbell, coincidiu com a ascenção de fragilidades defensivas. Virou coisa simples vencer os Gunners, sempre à mercê do adversário.
Mikel Arteta, ao longo de quase meia década como técnico no norte de Londres, buscou reverter essa narrativa. Por uma grande parte do tempo, ele teve sucesso e fez do Arsenal uma das melhores equipes da Europa, mas todo o trabalho árduo agora pode desmoronar.
A derrota por 2 a 0 contra o Bournemouth no sábado se deu, em grande parte, porque, pela terceira vez esta temporada, o Arsenal teve que jogar uma grande parte da partida com apenas dez homens. A expulsão de William Saliba por um puxão em Evanilson como último homem virou um cartão vermelho, e os Gunners acabaram perdendo o controle de uma partida totalmente vencível.
Essas expulsões, no entanto, não são consequência do azar...