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Caleb Sewell Divulgação
Thiago Fernandes

Ex-goleiro dos Estados Unidos, Caleb Sewell sonha em trabalhar como diretor no Brasil

Caleb Sewell foi goleiro em clubes da Bélgica, Inglaterra, Austrália, Portugal, Estados Unidos e Canadá; hoje ele atua como diretor de futebol

O sonho americano de Caleb Patterson-Sewell, ex-goleiro e atualmente diretor de futebol, está longe do país natal, os Estados Unidos. Hoje executivo do Memphis FC, que disputa a USL Championship, o norte-americano aponta o Brasil como o destino predileto para atuar no futebol.

A relação com o país sul-americano está no cotidiano — a esposa de Caleb Patterson-Sewell é nascida no Brasil. No entanto, ele jamais residiu no local durante o período em que atuou como profissional. A carreira como goleiro, que se encerrou em 2021, o levou para longe do grande sonho. Como goleiro, atuou na Bélgica, na Inglaterra, na Austrália, nos Estados Unidos, em Portugal e no Canadá.

Desde que pendurou as luvas, seguiu vivendo o futebol e exerceu mais de uma função. Até o ano passado, era técnico do Toronto FC, que disputa a Major League Soccer (MLS), a principal liga dos Estados Unidos. Em entrevista exclusivo à GOAL, Caleb Patterson-Sewell falou sobre o desejo de trabalhar no Brasil e relatou histórias da carreira. Veja, abaixo, o bate-papo com o executivo de futebol.

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    Por que o Brasil?

    "Não é uma questão familiar, se você vir o futebol do mundo, vou usar os exemplos dos Estados Unidos, todas as crianças dizem que a melhor equipe do mundo é a seleção brasileira. Eu sempre acho que o Brasil é a meca do futebol. Se você faz um bom trabalho ali, você está no auge do futebol. Eu sei que as pessoas sonham com a Europa, mas o futebol de verdade está no Brasil. O Brasil abre mais o mercado para os estrangeiros, há muitos treinadores de Portugal. Por isso, acho que é o momento perfeito para entrar no Brasil".

    "Eu tenho muito respeito pelo futebol no Brasil. Se você é estrangeiro, entra em um novo mercado, tem que ter respeito pelas pessoas deste novo lugar. Eu entrando no mercado eu tenho confiança em meu trabalho. Acho que vai dar certo se eu tiver essa oportunidade, vou levar o que penso, mas sempre respeitando a cultura e a história de cada profissional".

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    Momento da carreira

    "Eu trabalho aqui como diretor do clube, aqui nos Estados Unidos. Como jogador, eu joguei em Portugal por seis, sete anos na Primeira Liga, minha esposa é brasileira, tem família no Brasil. Eu sempre assisti ao futebol e conheço muitas pessoas lá. Eu sempre tive uma ligação com o futebol do Brasil. Meu antigo treinador, João de Deus, foi auxiliar do Jorge Jesus no Flamengo. Eu tentei trabalhar em outras ligas, como Austrália e Inglaterra, onde eu falo o idioma, mas o Brasil seria uma boa oportunidade para mim".

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    Passagem por Portugal

    "Eu joguei no Vitória de Setúbal, Gil Vicente e no Farense. Passei vários anos lá. Lá, eu trabalhei com o João de Deus em duas vezes, ele foi meu treinador e, depois, virou auxiliar do Jorge Jesus".

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  • Esposa brasileira

    "Eu conheci a minha esposa em Portugal, quando estava jogando lá. Ficamos juntos por alguns anos depois, fui ao Brasil algumas vezes, a família dela está no Brasil, sempre passamos as férias no Brasil".

  • Pós-carreira

    "Agora, estou no Memphis, uma equipe da USL Championship. Eu estava no Toronto FC como treinador da segunda equipe. Virei diretor de futebol em Memphis, eu vim porque o projeto aqui é interessante. É a equipe com o menor orçamento da liga, uma estrutura menor, mas a gente sempre brigou com grandes equipes da liga. Ficamos em segundo lugar, no quarto lugar e, neste ano, estamos em terceiro lugar. Nossa equipe é a que mais tem brasileiros nos Estados Unidos. Tem um grupo de brasileiros aqui, mas vamos ver até o final do ano o que vai acontecer".

  • Convites do Brasil

    "Até agora, alguns já falaram comigo, mas eu acho que, quando você é um estrangeiro e vai entrar em um novo mercado, o mais importante é o projeto, qual é a estrutura. Alguns clubes já falaram comigo, vamos ver nos próximos meses ou nas próximas semanas o que é melhor".

Perguntas frequentes

A primeira edição do Campeonato Brasileiro por pontos corridos foi disputada em 2003, ano em que o Cruzeiro se sagrou campeão.

Não. Em 2003 e 2004, o Campeonato Brasileiro tinha 24 times, número que baixou para 22 na edição de 2005. Desde 2006, 20 equipes participam da Série A do Brasileirão.

Desde 2016, os seis melhores times do Brasileirão garantem uma vaga na Copa Libertadores do ano seguinte, sendo que os quatro primeiros vão diretamente para a fase de grupos e os outros dois disputam a pré-Libertadores.

Considerando toda a história do Campeonato Brasileiro, Roberto Dinamite, com 190 gols em 328 jogos, é o maior goleador da competição.

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