Foi um momento de muita honestidade, de um técnico sem saber explicar o que acabava de ver de sua equipe.
Jurgen Klopp já havia se desculpado com os torcedores do Liverpool - e com razão - quando foi entrevistado pela BT Sport depois do jogo no Stadio Diego Armando Maradona, do Napoli.
Seu rosto dizia tudo. Não é sempre que Klopp tem que analisar uma derrota - e esta já foi a quarta que o Liverpool sofreu em 2022 - mas ele não conseguiu oferecer defesa para esta, um revés de 4 a 1 que representa o pior início dos Reds nas competições europeias desde 1966.
“É difícil de aceitar. Parece que temos que nos reinventar", disse ele antes de acrescentar que o Wolves, o próximo adversário do Liverpool, "provavelmente não pode parar de rir" antes de sua viagem a Anfield neste fim de semana.
"Eles dirão - e eu diria - que é um momento perfeito (para jogar contra o Liverpool). Temos que tentar encontrar uma configuração para ser muito melhor em praticamente tudo”, concluiu.
Essas são palavras fortes, em sua entrevista coletiva pós-jogo, se ele teme a demissão em Anfield. Ele não faz, e nem deveria. Vimos algumas decisões estranhas no futebol, mas essa seria a mais estranha de todas. Isso não vai acontecer.
O Liverpool era o time que todos temiam, aquele que todos (a contragosto) admiravam; eram implacáveis, brilhantes, totalmente em sincronia e convencidos de seu estilo e talento. Eles não são nenhuma dessas coisas agora.
A 'reinvenção' precisa começar logo, mas o que vai acontecer, de fato? A GOAL te mostra.






