Você até poderia achar que o Inter Miami fosse desandar depois do Mundial de Clubes. Isso não seria uma conclusão absurda, e o roteiro era fácil de prever: Messi e companhia até passaram da fase de grupos, mas foram atropelados por 4 a 0 nas oitavas de final pelo PSG, que acabaria vice-campeão.
No caminho, o time ainda sofreu com lesões e acabou virando um símbolo das dificuldades da MLS em competições internacionais. Entre os três representantes da liga no torneio, o Inter Miami foi o único que venceu uma partida, mas foi eliminado em casa (ou quase isso) pelos campeões da Europa.
Dava para imaginar o que viria depois: elenco desgastado, mais contusões e, quem sabe, até uma queda de rendimento do próprio Messi. Ninguém seria criticado por dizer que a derrota para o PSG poderia desencadear uma sequência pesada de meses ruins.
Mas esse roteiro durou pouco mais de duas semanas.
O Inter Miami não afundou. Pelo contrário, parece revigorado. A equipe renasceu após se tornar o primeiro clube da MLS a vencer um time europeu em um torneio oficial. E, como sempre, Messi está no centro dessa virada. O camisa 10 marcou dois gols em cada uma das últimas cinco partidas da liga, igualando o recorde da MLS de jogos consecutivos com dois ou mais gols. Se repetir a dose contra o Cincinnati, nesta quarta-feira, ele se tornará o recordista isolado.
Mas não é só ele. O Inter Miami, como equipe, está mais forte. O time está mais equilibrado, com uma estrutura bem definida e uma defesa mais confiável. Quando Messi está inspirado e o time ao redor dele funciona, é difícil segurar.
A GOAL analisou algumas das mudanças táticas que o técnico Javier Mascherano fez para evitar que o pós-Mundial virasse um pesadelo.
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