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Catimba, provocação, gols e títulos - Deyverson virou símbolo de Libertadores como poucos brasileiros

A expressão “Glória Eterna” caiu como uma luva no espírito e cultura da Libertadores da América, mas a principal competição do continente sul-americano também é conhecida tradicionalmente por um lado, digamos, menos nobre: a catimba e a provocação que rolam nas partidas.

Se você, por acaso, juntasse os principais componentes da receita da Libertadores em um caldeirão – no maior estilo abertura de “As Meninas Superpoderosas” –, é bem provável que tenha como produto final, nada mais nada menos, do que Deyverson.

Sim, o “Deyvin”, atacante já na história do Palmeiras, da própria Libertadores e que agora busca uma nova Glória Eterna com a camisa do Atlético-MG na final de 2024 contra o Botafogo, no encontro único marcado para o estádio Monumental, em Buenos Aires.

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    Gols decisivos

    Falar em Libertadores é, também, falar em protagonistas brasileiros. Alguns nomes que vêm à mente: Pelé, Palhinha, Neymar, Zico, Renato Portaluppi, Raí, Jardel, Luizão, São Marcos, Rogério Ceni, Fernandão, Rafael Sóbis, Emerson Sheik, Ronaldinho Gaúcho, Gabigol, Luan, Germán Cano, Breno Lopes... e Deyverson.

    O atual camisa 9 do Galo ainda está longe de entrar na lista de maiores goleadores brasileiros da Libertadores, mas a maior parte de seus sete gols foram marcantes.

    Na única vez que balançou as redes em 2021, foi logo na final contra o Flamengo e o tento, anotado na prorrogação, aproveitando escorregão de Andreas Pereira, deu o título ao Palmeiras – e um lugar eterno garantido na história. Os últimos quatro gols, divididos igualmente contra Fluminense (quartas) e River Plate (semifinal), foram decisivos para levar o Atlético à grande decisão de 2024.

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  • Simulações e polêmicas

    Personagem tão polêmico quanto folclórico, Deyverson também coleciona tantos momentos bizarros/questionáveis (e dependendo de como você enxerga futebol, até mesmo cômico) que atrai constantemente o foco para si também por esta característica. Ter simulado uma lesão, após ter levado um tapinha nas costas do árbitro Nestor Pitana, na final contra o Flamengo, é a imagem que mais bem resume este lado do jogador de 33 anos. Mas a coleção é grande.

    Outro resumo perfeito do que é Deyverson na Libertadores veio na semifinal deste 2024 contra o River Plate. Na maior atuação mostrando suas características como bom jogador, o atacante fez dois gols e deu uma assistência nos 3 a 0 que encaminharam a vaga atleticana no jogo de ida. Na volta, após ser substituído, colocou protetores de ouvido e, olhando para os torcedores do River, desenhou em gestos com as mãos a faixa horizontal da camisa do Boca Juniors.

  • A certeza para 2024

    Se a Libertadores é gol, caos e catimba, a Libertadores é, também, Deyverson. E a final entre Atlético-MG e Botafogo chega como mais um grande episódio desta sua saga particular. Ele pode ser decisivo ou não, nunca se sabe, mas a certeza é uma: ele vai chamar a atenção.

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