Desde que a Fifa assumiu a organização do Mundial de Clubes, os times brasileiros costumam ser apontados como favoritos em suas participações, mas nem sempre conseguem alcançar a tão sonhada final.
O Internacional, em 2010, foi o primeiro a sofrer uma eliminação precoce ao ser derrotado pelo Mazembe, do Congo, por 2 a 0 nas semifinais. Três anos depois, o Atlético-MG repetiu o roteiro de decepção ao ser derrotado pelo Raja Casablanca, do Marrocos, por 3 a 1, em um jogo marcado pela reviravolta no segundo tempo, que deixou o estrelado time mineiro fora da disputa pelo título.
Outros dois gigantes do futebol brasileiro também encontraram seu fim antes da decisão. Em 2021, o Palmeiras enfrentou o Tigres, do México, e viu o gol de pênalti de Gignac decretar sua eliminação nas semifinais. O Verdão não só perdeu a chance de disputar o título contra o Bayern de Munique, como também foi derrotado pelo Al Ahly na disputa pelo terceiro lugar. Já em 2022, o Flamengo teve o mesmo destino ao cair diante do Al Hilal, da Arábia Saudita, em uma partida dominada por nomes como Al-Dawsari e Luciano Vietto. Apesar do tropeço, os cariocas terminaram o torneio com o consolo do terceiro lugar após vencerem o Al Ahly por 4 a 2.
Em 2024, a estreia da nova Copa Intercontinental trouxe um roteiro inesperado para o Botafogo, campeão da Copa Libertadores. No chamado "Derby das Américas", válido pela segunda fase da competição — equivalente às quartas de final —, o clube carioca enfrentou o Pachuca, do México. Apesar das expectativas em torno do time alvinegro, que vinha embalado por uma temporada histórica, os mexicanos surpreenderam e garantiram a vitória, eliminando o Botafogo e frustrando o sonho de conquistar o primeiro título internacional.