Depois que o Real Madrid ergueu sua 15ª taça da Champions League, no último sábado (1°), em Wembley, os veteranos do clube deram um conselho importante para Jude Bellingham: "Alguns dos meus companheiros de equipe têm cinco ou seis títulos, e eles disseram para aproveitar o primeiro, pois é uma sensação única quando você atinge o topo", disse o camisa 5, após a vitória por 2 a 0 sobre o Borussia Dortmund.
Foi certamente uma final memorável. O Madrid, como acontece com frequência na Liga dos Campeões, teve dificuldades por boa parte do jogo. Mas teve sorte, e depois de uma série de defesas cruciais de Thibaut Courtois e o azar de Niclas Fullkrug acertar a trave, os Blancos se animaram. Foi preciso um escanteio - e uma cabeçada de um 'baixinho' de 1,70m - e de um toque final de Vinicius Jr. para cravar o nome do Real mais uma vez na história.
No entanto, apesar da pressão do Dortmund e da falta de qualidade do Madrid por muitas vezes, havia algo previsível sobre o resultado. O Real Madrid vence; ele faz isso com frequência.
Agora são seis títulos da Liga dos Campeões nos últimos dez anos - Milan, Bayern de Munique e Liverpool são os únicos outros campeões no período. Isso é o que se chama de domínio esportivo.
A preocupação para seus rivais é que há poucos sinais de que a sequência dos Blancos termine tão cedo. O que deveria ser um período de reconstrução tornou-se uma renovação medida. Os melhores jogadores do Madrid estão todos em seu auge - ou quase - e agora talvez o atacante mais elétrico do futebol mundial dará suas caras por lá.
A vitória de sábado pode muito bem ser o início de mais uma década de superioridade no Santiago Bernabéu.